DICIONÁRIO BÍBLICO

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F até J

FÁBULA. Há apenas duas fábulas, na vulgar acepção do termo na Bíblia; a das árvores que quiseram escolher o seu rei (Jz 9.8 a 15), e a do cardo do Líbano dirigindo-se ao cedro (2 Rs 14.9). As "fábulas" de 1 Tm 1.4; 4.7; 2 Tm 4.4; Tt 1.14 referem-se às lendas e alegorias judaicas de que são exemplos muitas historietas do Talmude. Em 2 Pe 1.16 compreendem-se aquelas coisas que são falsas, e imaginárias. (*veja Parábola.)

FACA. Pouco uso faziam das facas os hebreus nas suas refeições mas empregavam-nas na matança dos animais, e para fazerem em pedaços os que estavam mortos (Gn 22.6; L*veja 7.33,34; 8.15,20,25; 9.13; Nm 18.18; 1 Sm 9.24; Ed 1.9; Ez 24.4). As mais antigas facas eram de pederneira, e talvez destas se tenha conservado o uso nos atos cerimoniais (Êx 4.25; Js 5.2,3).

FAIA. Expressão genérica que compreende não somente a própria faia, mas também o cipreste e o zimbro. Sua madeira é empregada em construções de casas (1 Rs 6.15), em navios (Ez 27.5), e serve também para fazer instrumentos musicais (2 Sm 6.5). Os "ciprestes escolhidos" do Líbano (Is 37.24) são o pinheiro de Alepo, uma formosa árvore que se assemelha à faia escocesa. (*veja Cedro. )

FALDAS DE PISGA. Ladeiras de Pisga. Certa feição de terreno, provavelmente uma ravina, ao oriente do mar Morto, na fronteira da tribo de Rúben (Dt 3.17; 4.49; Js 10.40; 12.3,8; 13.20). O distrito é conhecido pelas suas muitas nascentes, correndo a água dos montes em várias altitudes. O vale onde se reúne a água dessas fontes formava o limite setentrional de Nebo. É lugar de grande beleza natural, que pelos seus mananciais e pela sua grande vegetação contrasta com a região deserta em que se acha.

FARAÓ, HOFRA. A grande Casa. Primeiramente significou um palácio, e mais tarde o próprio rei. Era o título do monarca do Egito. À exceção do Faraó Neco (2 Rs 23.29), cuja marcha para o oriente na direção de Carquemis foi sustada por Josias, e do Faraó-Hof

FARAÓ, HOFRA. A grande Casa. Primeiramente significou um palácio, e mais tarde o próprio rei. Era o título do monarca do Egito. À exceção do Faraó Neco (2 Rs 23.29), cuja marcha para o oriente na direção de Carquemis foi sustada por Josias, e do Faraó-Hof

FARISEUS. Separados. Formavam os fariseus a mais importante das escolas judaicas, de caráter religioso, que funcionaram, depois que, 150 anos antes do nascimento de Cristo, mais ou menos, o espírito de profecia já tinha deixado de existir. Receberam aquel

FARMACÊUTICO ou BOTICÁRIO. A palavra hebraica não se refere aos preparadores de medicamentos, mas de perfumes, a qual, quase sempre se acha traduzida por perfumista. Algumas vezes o é por boticário. Vejam-se as passagens: Êx 30.25, 35; 37.29; Ec 10.1; 2 Cr 16.14; Ne 3.8. Neste último texto, "um dos perfumistas", há a significação de que Hananias era membro de uma associação comercial ou profissional.

FAVA. Duas vezes é mencionado na Bíblia este legume, como gênero de alimentação (2 Sm 17.28; Ez 4.9), para servir de pão, cozido e misturado com outras substâncias. A fava foi um dos mais antigos vegetais usados na Europa, sendo já conhecida dos antigos habitantes da Palestina e do Egito, onde os aldeãos deste último pais a admitiam nas suas refeições embora os sacerdotes proibissem o seu uso. Na Palestina moderna as favas são semeadas em novembro e apanhadas no tempo da colheita do trigo.

FÉ. 1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrá

FEBRE ARDENTE. Provavelmente é a malária, freqüente no Egito e vizinhanças do Jordão, a febre indicada em L*veja 26.16. A febre alta que teve em Cafarnaum a sogra de Pedro era, provavelmente, da mesma natureza (Lc 4.38). Alguns escritores pensam que "o espinho na carne", que perturbava Paulo (2 Co 12.7), era uma ardente dor de cabeça, que acompanha a febre na malária.

FEBRE. As doenças febris são muito comuns nos países do Oriente. Os médicos dividiam as febres em "grandes" e "menores", e Lucas, como médico, é exato quando escreve que a sogra de Pedro sofria de uma febre muito alta. (Lc 4.38); comparai com as narrativas paralelas de Mt 8.14 e Mc 1.30). Outros de que fala o N.T. e que tiveram febre, são o filho do régulo (Jo 4.52) e o pai de Públio (At 28.8).

FECHADURA. Trancas, ou varões de ferro usados pelos antigos hebreus, a fim de porem seguras as suas portas. Introduzia-se por um buraco feito na porta uma grande chave, que fazia correr o varão de ferro, deixando a porta livre (Jz 3.23,24; 1 Rs 4.13; Ct 5.4,5; Is 45.2). (*veja Chave.)

FEITICEIRA, FEITIÇARIA. A feitiçaria é pela primeira vez indicada em Êx 22.18: "A feiticeira não deixarás viver." É, também, condenada em Lv 20.27, Dt 18.9 a 12. A feitiçaria era considerada como apelo a outro poder diferente do Senhor, sendo por isso uma manifesta rebelião contra a majestade divina. (*veja En-Dor, Magia.)

FEITICEIRA, FEITIÇARIA. A feitiçaria é pela primeira vez indicada em Êx 22.18: "A feiticeira não deixarás viver." É, também, condenada em Lv 20.27, Dt 18.9 a 12. A feitiçaria era considerada como apelo a outro poder diferente do Senhor, sendo por isso uma manifesta rebelião contra a majestade divina. (*veja En-Dor, Magia.)

FEL. No Antigo Testamento trata-se de uma planta e seus frutos, que eram excessivamente amargos (Dt 29.18;32.32; S169.21; Jr 8.14; 9.15; 23.15; Lm 3.5,19; Am 6.12). A mesma palavra hebraica está traduzida em Oséias (10.4) por "erva venenosa". Era uma planta de rápido crescimento, talvez a dormideira. No livro de Jó há referências à sua significação literal, como sendo o humor proveniente do fígado (Jó 16.13; 20.14,25). A Jesus Cristo deram "vinho com fel" (Mt 27.34); era um vinho fraco, azedo, misturado com uma droga chamada "mirra" (Mc 15.23), empregando-se essa bebida com o fim de produzir a estupefação nos supliciados.

FÉLIX. Antônio Félix foi governador da Judéia no tempo dos apóstolos, desde o ano 52 a 58 A.D. Ele tinha a sua residência em Cesaréia, quando Paulo foi levado a salvo por uma escolta de soldados romanos (At 23.26,27; 24.1). O Apóstolo proferiu um notável discurso perante o governador e sua mulher Drusila. Por causa de sua crueldade e mau governo, foi chamado a Roma, talvez em 58 d.C. (não mais tarde que o ano 60), e por pouco se livrou de ser castigado pelo imperador. Foi para ser agradável aos judeus que, segundo ele sabia, o queriam acusar perante o imperador, que Félix deixou S. Paulo na prisão por dois anos.

FENÍCIA. País das palmeiras. É o país que fica entre a base ocidental do Líbano e o mar Mediterrâneo. Variava em extensão de vez em quando. Os seus limites mais longínquos foram Arado e Antarado ao norte, e Dor, abaixo do Carmelo, ao sul. Em nenhum tempo foi a sua largura mais de 32 quilômetros. Foi o campo dos trabalhos dos primeiros evangelistas cristãos (At 11.19; 15.3; 21.2). O nome Fenícia foi-lhe dado pelos gregos, podendo-se ver a palmeira como emblema nas moedas de Tiro e Sidom, as principais cidades daquele distrito. O seu nome nativo era Canaã (terra baixa), para distinguir das terras altas de Arã, o nome hebraico da Síria. (*veja Fenícios, Tiro, Sidom.)

FENÍCIOS. Os fenícios eram comerciantes, e haviam estabelecido uma colônia em Cartago, que veio a ser um sério obstáculo ao progresso de Roma nas suas conquistas. A sua língua era semítica, cognata do hebreu e aramaico, a língua vulgar da Palestina nos te

FERA. Quando esta palavra se usa em oposição ao homem, significa qualquer criatura animal (Sl 36.6). Quando se aplica aos répteis, como em L*veja 11.2 e 7. 29,30, entendem-se animais de quatro pés como distintos dos de dois. Quando Paulo diz em 1 Co 15.32

FERMENTO. O simples fermento constava de uma porção de massa velha em alto grau de fermentação, que se lançava na massa fresca para se cozer no forno e fazer pão. Aos hebreus era proibido o uso do fermento durante os sete dias da Páscoa, em memória do que os seus antepassados tinham feito, quando saíram do Egito, tendo sido obrigados a levar com eles pão fabricado à pressa sem fermento, visto como os egípcios já lhes diziam que deixassem o país (Êx 12.15,19; Lv 2.11). A insipidez do pão asmo é um apropriado símbolo da aflição (Dt 16.3). O fermento é empregado em figura para significar um poder gradualmente transforma dor, como é, por exemplo, a silenciosa influência do Evangelho no coração do homem (Mt 13.33; 16.11; 1 Co 5.6).

FERREIRO. (1 Sm 13.19.) Até ao tempo dos reis não tinham os israelitas aprendido as artes mecânicas. Foi então que, tendo o rei Hirão mandado artífices para a Palestina, puderam os israelitas ficar sabendo essas artes por meio deles. O metal predominante então empregado era o bronze, com o qual se fabricavam utensílios de cozinha e cadeias (Jz 16.21), além de armaduras e outros instrumentos de guerra (1 Sm 17.5,6; 2 Sm 21.16; 22.35). O ferro era principalmente usado para fazer pontudas lanças, para fabricar relhas de arado e machados, sendo também os carros dos cananeus chapeados com esse metal (Jz 1.19); e tudo isto requeria inteligência e perícia nos serralheiros.

FERRO. A primeira menção que se faz do ferro na Bíblia é em Gn 4.22, onde é citado Tubalcaim como forjador de instrumentos cortantes de bronze e ferro. Que os assírios usavam este metal em grande escala, mostra-se isto pelas descrições do explorador Layar

FESTA (DIAS DE). Algumas das festas, entre os judeus, achavam-se associadas com as periódicas fases da Lua e com as diversas estações do ano, como, por exemplo, a Lua Nova, os Sábados, e as três grandes festas anuais de peregrinação, isto é, a Páscoa com

FESTO, PÓRCIO. Pórcio Festo sucedeu a Félix, como governador da Judéia, no ano 58 d.C. Félix tinha deixado Paulo preso na prisão de Cesaréia (At 24.27); e quando Festo chegou à Terra Santa pediam-lhe os principais dos judeus que condenasse o Apóstolo, ou o mandasse a Jerusalém, sendo o seu fim assassiná-lo no caminho. Todavia, Festo respondeu que entre os romanos não era costume condenar ninguém sem primeiramente ouvi-lo, e escutou a defesa de Paulo, na presença de Agripa II e Berenice. Tendo o grande Apóstolo apelado para César, foi mandado a Roma por Festo. Este governador morreu dois anos mais tarde, em 62 d.C.

FESTO, PÓRCIO. Pórcio Festo sucedeu a Félix, como governador da Judéia, no ano 58 d.C. Félix tinha deixado Paulo preso na prisão de Cesaréia (At 24.27); e quando Festo chegou à Terra Santa pediam-lhe os principais dos judeus que condenasse o Apóstolo, ou o mandasse a Jerusalém, sendo o seu fim assassiná-lo no caminho. Todavia, Festo respondeu que entre os romanos não era costume condenar ninguém sem primeiramente ouvi-lo, e escutou a defesa de Paulo, na presença de Agripa II e Berenice. Tendo o grande Apóstolo apelado para César, foi mandado a Roma por Festo. Este governador morreu dois anos mais tarde, em 62 d.C.

FEZES. A palavra hebraica pode significar escuro. Vinho "sobre a borra" significa o vinho que era deixado na vasilha, em que primitivamente se havia deitado. E permanecendo ali tornava-se espesso e xaroposo. Antes de ser bebido era coado, e já sem as escórias considerava-se purificado. "Repousar nas suas fezes" significava continuar nas impurezas de um modo descuidoso; e aplicava-se a frase aos preguiçosos, aos estúpidos, e aos néscios (Jr 48.11; Sf 1.12). Beber do vinho das suas fezes queria dizer que se bebia até à ultima gota do cálice (Sl 75.8; Is 51.17).

FIADOR. Ser fiador de alguém por uma dívida não parece ter sido ato sancionado pela Lei, embora fosse praticado. E assim se explicam certas passagens dos provérbios, de aviso contra esse costume (Pv 11.15; 17.18; 22.26). Todavia, há exemplos de certos indivíduos se terem oferecido como fiadores para a realização de uma promessa (Gn 43.9; 44.32; Jó 17.3; Sl 119.122); e na epístola aos Hebreus (7.22) fala-se de Jesus, como sendo Ele fiador do cumprimento do novo e eterno pacto. (*veja Lei, Penhor.)

FIGUEIRA, FIGO. A figueira é muito comum na Palestina. Divide-se em muitos ramos, bem providos de folhas, e dando por isso a mais completa sombra para resguardar do sol oriental. Lemos na Bíblia que todo homem se assentava debaixo da sua figueira (1 Rs 4.

FIGUEIRA, FIGO. A figueira é muito comum na Palestina. Divide-se em muitos ramos, bem providos de folhas, e dando por isso a mais completa sombra para resguardar do sol oriental. Lemos na Bíblia que todo homem se assentava debaixo da sua figueira (1 Rs 4.

FILACTÉRIOS. Amuleto ou encanto. Certos versos da Lei eram escritos em caracteres hebraicos muito pequenos sobre quatro peças de pergaminho, sendo estas colocadas num estojo de couro com quatro divisões. Os pequenos pergaminhos eram dobrados e muito apert

FILEMOM, EPÍSTOLA A. O fim da epístola é claramente manifestado. Onésimo, um escravo de Filemom, tinha-se evadido da casa do seu senhor, e foi para Roma. Nesta cidade recebeu o conhecimento do Evangelho por meio da pregação de Paulo. O Apóstolo apreciava o seu caráter, e alegremente o teria conservado no seu próprio serviço; mas pensou que era melhor voltar o fugitivo para casa do seu amo. Foi, pois, Onésimo mandado com Tíquico a Colossos (60,61; ou 62, 63 d.C.), levando uma especial recomendação nas palavras da epístola; Paulo faz ver a Filemom, de uma maneira muito amável qual o dever do senhor cristão para com um escravo que era agora um "irmão caríssimo" (10,16). A carta é um modelo de cortesia e de liberdade nas relações de amizade cristã.

FILEMOM. Um cristão de Colossos, a quem Paulo escreveu, intercedendo pelo seu escravo Onésimo (Cl 4.9). A sua mulher chamava-se Áfia, e seu filho Arquipo. Pela narrativa se conclui que Filemom era homem de caráter, hospitaleiro, grato a Paulo, que era seu pai espiritual. Era cheio de boas obras e de fé.

FILHA. A palavra, segundo o uso que tem na Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. "Filha de Belial" (1 Sm 1.16) simplesmente significa "Filha da indignidade", isto é, mulher indigna. A palavra "filha" é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27.6 a 11.

FILHO DE DEUS. No A.T. a qualificação "filhos de Deus" aparece em Gn 6.2, tendo sido essa expressão interpretada de diversos modos (1) jovens preeminentes; (2) anjos; (3) os descendentes de Sete; (4) os descendentes de Caim. Em Jó usa-se o título a respei

FILHO DO HOMEM. O Filho do homem é Jesus Cristo no N. T, a Si mesmo aplicando Jesus o qualificativo, à exceção da passagem de At 7.56, e do Ap 1.13 e 14.14, tratando-seem outros lugares mais de uma descrição do que um título. O Salvador faz uso dessa expr

FILHOS DO TROVÃO. *veja Boanerges.

FILIPE. Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo 1.43, 44). Filipe, pela sua vez, trouxe a Jesus o seu amigo Natanael, que certamente ha

FILIPOS. Pertencente a Filipe. Cidade da Macedônia (primitivamente Crenides), cujo nome se deriva de Filipe, rei da Macedônia, e pai de Alexandre Magno, que a reedificou e embelezou (cerca do ano 350 a.C. ). A antiga Filipos, que estava afastada da costa,

FILISTEUS. É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes; os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. O território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital - Asd

FILÓSOFO, FILOSOFIA. A primeira palavra é empregada a respeito dos estóicos e epicureus (somente em At 17.18), que eram aqueles pensadores gregos, representantes do que ainda se chamava filosofia. Esta última palavra, que se encontra em Cl 2.8, não se refere à filosofia grega, mas sim àquele especial sistema de pensamento e prática dos falsos mestres de Colossos, qualquer que ele fosse. Talvez se tratasse simplesmente de regras de conduta e de observâncias cerimoniais.

FILÓSOFO, FILOSOFIA. A primeira palavra é empregada a respeito dos estóicos e epicureus (somente em At 17.18), que eram aqueles pensadores gregos, representantes do que ainda se chamava filosofia. Esta última palavra, que se encontra em Cl 2.8, não se refere à filosofia grega, mas sim àquele especial sistema de pensamento e prática dos falsos mestres de Colossos, qualquer que ele fosse. Talvez se tratasse simplesmente de regras de conduta e de observâncias cerimoniais.

FINÉIAS. Provavelmente é uma palavra egípcia com a significação de "o negro". 1. Filho de Eleazar, e neto de Arão (Êx 6.25). Enquanto novo, mostrou Finéias grande zelo na supressão da licenciosa idolatria que se estava propagando entre o povo (Nm 25.7 e s

FIRMAMENTO. A palavra hebraica que se acha em Gn 1.7 significa propriamente expansão, ou alguma coisa extensa, como metal batido e que se dilatou (*veja Jó 37.18). Encontra-se na Vulgata, a versão latina da Bíblia, ainda usada pela Igreja de Roma, o termo "firmamento", que propriamente significa alguma coisa sólida.

FLAUTA. Instrumento musical em uso tanto nas festas públicas como particulares (1 Rs 1.40; Is 5.12; 30.29; Dn 3.5,7,10,15). Os instrumentistas a que se refere Mt 9.23 eram tocadores de flauta, músicos contratados para casos de lamentação. O costume popular não permitia menos que dois tocadores de flauta em qualquer funeral, ainda mesmo que se tratasse de pessoas muito modestas, assistindo também uma mulher, cuja profissão era carpir nessas ocasiões de luto.

FLOR. As flores abundam na Palestina, embora muito poucas sejam mencionadas na Bíblia. À sua beleza se refere o Cantares de Salomão (2.12) e Mateus (6.28). Também há referências às flores, como emblemas da natureza transitória da vida humana, em Jó 14.2; Sl 103.15; Is 28.1 e 40.6 e Tg 1.10.

FLORESTA. As florestas ou bosques, mencionados na Bíblia, são o bosque de Efraim (Js 17.15), o de Betel (2 Rs 2.23,24), o de Herete (1 Sm 22.5), e o do deserto de Zife, em que Davi se escondeu (1 Sm 23.15). *veja também 1 Sm 14.25; 2 Cr 27.4; Is 56.9. Ain

FOGO. Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3.2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19.18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de

FOLE. O uso do fole é muito antigo, provavelmente do mesmo tempo que a arte de fundir metais (Jr 6.29). Não se sabe qual era a forma dos primeiros foles, julgando-se, provavelmente, que fosse uma espécie de maçarico; os monumentos egípcios, contudo, mostram figuras de foles que não diferem muito de alguns atualmente usados. Constavam de duas partes, estando o operário sobre eles, e fazendo pressão com os pés, ora com um, ora com o outro.

FOME. As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41.53 a 56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12.10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.

FONTE DE ROGEL. A fonte dos canais. Nascente que existia na fronteira das duas tribos de Judá e Benjamim (Js 15.7 e 18.16), perto de Jerusalém (2 Sm 17.17). Foi neste lugar de En-Rogel que Jônatas e Aimaás esperaram por notícias da cidade, que levaram a Davi, quando este foi obrigado a sair da sua capital por causa da revolta de seu filho Absalão. Foi ali, também, que Adonias deu uma festa em honra dos seus partidários, quando ele conspirava contra Davi (1 Rs 1.9). Pode, provavelmente, este lugar ser identificado com a atual "Fonte da Virgem", ao oriente de Ofel. É daqui que vai com intermitência a água, que corre por debaixo da terra para a fonte de Siloé.

FONTE. Nascente de água, ou manancial, de que se faz menção muitas vezes na Bíblia. Em terras secas da Judéia eram de particular valor, e provém daí o uso figurativo da palavra, como emblema de esperanças, bênçãos e consolações. "O Cordeiro... os guiará para as fontes da água da vida" (Ap 7.17). Um grande número de lugares tinha o nome de alguma fonte, que estivesse próxima, sendo este fato indicado por meio dos prefixos Ain e En. Fontes perpétuas, descritas como nascentes de água viva, eram muito apreciadas (Sl 36.7 a 9; Is 49.10; Jr 2.13; Jl 3.18; Zc 13.1; Jo 4.10). Anuncia Zacarias que uma fonte se abriria, na qual podiam ser lavadas as impurezas da casa de Davi e de Jerusalém, profecia esta que teve cumprimento no sangue expiatório de Jesus Cristo. O termo "fonte" serve também para designar os filhos ou a posteridade (Dt 33.28).

FORMA DE DEUS. Em Fp 2.6 a 8, onde aparece três vezes a palavra forma, está esta em contraste com a figura, que é uma forma modelada. E assim a "forma" é um termo empregado a respeito do ser vivo e não de uma estátua. Jesus sendo segundo a forma e natureza de Deus, tomou também a forma e natureza de servo; mas despojou-se das exteriores manifestações da Divindade, com aquelas com que Deus Se manifestou aos antigos patriarcas e que eram os sinais da Sua visível glória (Dt 5.22 a 24). Cristo pôs de parte estas demonstrações divinas quando tomou sobre Si a forma de servo. Do mesmo modo em Rm 12.2, a significação no grego é a de que não devemos ser formados segundo as transitórias figuras deste mundo, mas transformados interiormente pela renovação da nossa alma.

FORMIGA. Duas vezes se menciona este inseto no livro dos Provérbios, onde é apresentado como modelo de atividade (6.6 a 8), e de sabedoria (30.24,25). Os árabes têm a sabedoria da formiga em tão grande estima que, quando nasce uma criança, costumam pôr-lhe nas mãozinhas um destes insetos, repetindo estas palavras: "Oxalá que sejas igualmente inteligente e hábil."

FORNALHA. Usam-se as fornalhas para derreter metais preciosos (Pv 17.3). Aquela em que foram lançados os jovens hebreus por mandado de Nabucodonosor, por terem recusado adorar a imagem do rei (Dn 3.22,23), era muito grande, como que para cozer tijolo, tendo uma abertura no topo para receber o combustível e uma porta próxima ao chão, pela qual se extraía o metal. Uma fornalha assim construída devia estar constantemente em atividade por causa dos mortos, que entre os babilônios eram incinerados. 2. Forno para cozer o pão (Gn 15.17; Ne 3.11); era uma espécie de vaso, largo em baixo, a estreitar-se para o alto. Quando era aquecido pelo fogo da lenha que ardia lá dentro, espalhava-se a massa pela superfície do forno, cozendo-se desta maneira o pão. A palavra grega traduzida por "fornalha acesa" (Mt 13.42), aplica-se à fornalha do oleiro, à forja do ferreiro, e ao forno da cal.

FORNICAÇÃO. Esta palavra é usada na Sagrada Escritura, tanto no seu sentido natural, como de modo figurado com aplicação à idolatria, significando então a infidelidade para com Deus, a quem só devemos adorar. (*veja Adultério.)

FORNO. O forno é uma das coisas comuns no Oriente, e é costume ser construído pelos habitantes de cada doze habitações para seu uso geral. Muitas vezes tem a forma e a grandeza de um cortiço de abelhas, sendo construído de tijolos, cimentados por meio de

FORTUNATO. Acha-se este homem mencionado juntamente com Estéfanas e Acaico, como tendo estado com S. Paulo em Éfeso, e na intenção de voltar à sua casa em Corinto; quando o Apóstolo escrevia a sua epístola aos Coríntios, contava que os três lhe tinham sido de grande auxílio (1 Co 16.15,17).

FRANJAS. É a borda de um vestido judaico. Quando o transgressor do sábado foi apedrejado até morrer (Nm 15.32 a 41), foi ordenado a Moisés que falasse aos filhos de Israel e lhes dissesse "que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações",

FRECHEIRO. Os frecheiros eram empregados tanto em operações de caça, como no exército (Gn 21.16; 21.3; Jr 51.3). No campo de batalha eram eles que atacavam em primeiro lugar, retirando-se depois mais para a retaguarda, donde incomodavam fortemente o inimi

FRÍGIA. Território do interior, na Ásia Menor (At 2.10; 16.6; 18.23). Em certo tempo compreendia quase a totalidade da Ásia Menor, mas foi depois dividida em Frígia Maior ao sul, e Frígia Menor ao noroeste. A maior parte dela achava-se na província romana da Ásia; e é provável que todas as vezes que a Frígia é mencionada no N.T. se entenda sempre a parte que estava na "Ásia", embora alguns críticos pensem que em At 16.6 há referência a um distrito da província da Galácia. As cidades da Frígia, mencionadas no N.T., são Laodicéia, Hierápolis e Colossos. O país está em alta situação, acima do nível do mar, e mostra considerável diversidade de terreno e de clima. Os judeus iam ali desde os tempos mais remotos para fins comerciais, e no tempo dos apóstolos o seu número era considerável.

FRUTIFICAR. Dar frutos, reproduzir, dar resultado positivo e vantajoso.

FUNDA. As fundas faziam parte do equipamento dos soldados nos tempos antigos (2 Cr 26.14). Os da tribo de Benjamim tinham fama de bons atiradores de armas pontiagudas (Jz 20.16); e Davi matou Golias por meio da funda (1 Sm 17.40 a 50). Mais tarde, os romanos construíram instrumentos que podiam arremessar pedras e bestas a grandes distâncias, figurando antecipadamente as armas modernas (*veja Armas, Guerra.) A funda era também usada pelos pastores e guardas de manadas, para afugentarem os animais ferozes. Eles tornaram-se hábeis no manejo daquele instrumento que, na sua forma mais simples, constava de duas tiras presas às duas extremidades de uma pequena peça de couro, em que se colocava a pedra.

FUNDIÇÃO DE METAIS. O método judaico de fundir metais era desta maneira: o metal era reduzido ao estado líquido pelo calor, sendo então aplicado um álcali ou chumbo, que se ligavam com a escória, ficando assim o metal purificado (Is 1.25; Jr 6.29). O processo de refino de metais é aplicado, figurativamente, em Zc 13.9 e Ml 3.2,3. No Oriente o refinador da prata procura saber muitas vezes a qualidade do metal fundido, vendo se ele reflete a sua face.

FUSO. Entre os judeus a fiação era mais uma operação doméstica do que um negócio regular. E ainda é assim, não só na Palestina, mas também por todo o Oriente. Os instrumentos de fiação eram dos mais primitivos, constando de uma roca e de um fuso, não sendo empregada roda alguma. O fuso era um pau roliço tendo quase 30 cm. de comprimento, com um objeto de pedra na extremidade de baixo para lhe dar peso, e tornar firme o seu movimento rotatório. O material para ser fiado estava frouxamente preso à roda, que era sustentada na mão esquerda, sendo puxado o fio com a mão direita, que segurava o fuso no seu movimento. Esta indústria estava inteiramente nas mãos das mulheres, embora fossem auxiliadas pelos homens da tecelagem (Êx 35,25,26; Pv 31,19; Mt 6,28; Lc 12,27). (*veja Tecelagem,).

GÁBATA. Palavra hebraica ou aramaica que parece significar uma plataforma elevada, ou um estrado, da parte de fora do pretório de Jerusalém, onde estava a cadeira do juiz, sendo daí que Pilatos entregou Jesus para morrer (Jo 19.13). Chama-se em grego Litóstrotos, provavelmente pelo fato de estar esse sítio calçado com pedras, em obra de mosaico, o que era comum em palácios e repartições públicas. O pavimento mosaico estava em moda entre os romanos.

GABRIEL. Homem de Deus. Nome de um anjo que foi mandado ao profeta Daniel para lhe explicar as suas visões; e igualmente foi Zacarias visitado por esse mesmo anjo, que lhe anunciou o futuro nascimento de João Batista. Seis meses mais tarde foi enviado à Virgem Maria, de Nazaré, com a sua mensagem sobre o nascimento de Jesus (Dn 8.16; 9.21; Lc 1.19,26). (*veja Anjo.)

GÁDARA. É hoje Um-Keis. Era uma grande cidade fortificada da Peréia, na extremidade noroeste das montanhas de Gileade, à distância de oito quilômetros ao oriente do Jordão e quase dez quilômetros a sudeste do mar da Galiléia: uma das cidades que formavam

GADARENOS, GERASENOS, GERGESENOS. Eram os habitantes de Gádara e do território circunvizinho. Segundo S. Mateus (8.28), foi na "terra dos gadarenos" que Jesus curou o homem, possuído de espirito imundo, permitindo que os demônios entrassem numa manada de porcos. A exata situação do milagre era provavelmente uma cidade, chamada Kersa, cujas ruínas ainda existem na embocadura de Wady Semack. Está perto da praia, nas faldas de um alto monte, sendo na encosta deste que estão aqueles túmulos, donde parece terem saído os dois endemoninhados para encontrarem Jesus. O lago está tão perto da base do monte que os porcos, a correr desordenadamente, não puderam parar, precipitando-se deste modo na água, e morrendo afogados. A cidade de Kersa (ou Gerasa) pode, segundo sugere Mateus, ter sido incluída no território de Gádara. Nas três narrações do fato há a variante "gerasenos".

GADARENOS, GERASENOS, GERGESENOS. Eram os habitantes de Gádara e do território circunvizinho. Segundo S. Mateus (8.28), foi na "terra dos gadarenos" que Jesus curou o homem, possuído de espirito imundo, permitindo que os demônios entrassem numa manada de porcos. A exata situação do milagre era provavelmente uma cidade, chamada Kersa, cujas ruínas ainda existem na embocadura de Wady Semack. Está perto da praia, nas faldas de um alto monte, sendo na encosta deste que estão aqueles túmulos, donde parece terem saído os dois endemoninhados para encontrarem Jesus. O lago está tão perto da base do monte que os porcos, a correr desordenadamente, não puderam parar, precipitando-se deste modo na água, e morrendo afogados. A cidade de Kersa (ou Gerasa) pode, segundo sugere Mateus, ter sido incluída no território de Gádara. Nas três narrações do fato há a variante "gerasenos".

GADARENOS, GERASENOS, GERGESENOS. Eram os habitantes de Gádara e do território circunvizinho. Segundo S. Mateus (8.28), foi na "terra dos gadarenos" que Jesus curou o homem, possuído de espirito imundo, permitindo que os demônios entrassem numa manada de porcos. A exata situação do milagre era provavelmente uma cidade, chamada Kersa, cujas ruínas ainda existem na embocadura de Wady Semack. Está perto da praia, nas faldas de um alto monte, sendo na encosta deste que estão aqueles túmulos, donde parece terem saído os dois endemoninhados para encontrarem Jesus. O lago está tão perto da base do monte que os porcos, a correr desordenadamente, não puderam parar, precipitando-se deste modo na água, e morrendo afogados. A cidade de Kersa (ou Gerasa) pode, segundo sugere Mateus, ter sido incluída no território de Gádara. Nas três narrações do fato há a variante "gerasenos".

GADE (O DEUS). A palavra hebraica traduzida em Isaías (65.11) por "Fortuna", devia ser assim vertida - "o deus Gade", deus ou talvez deusa da Fortuna, uma divindade pagã, mencionada em várias passagens da Escritura: Baal-Gade (Js 11.17), a torre de Gade (Js 15.37). "Os que preparais mesa para a deusa Fortuna...também vos destinarei à espada" (Is 65.11,12); pode ser isto uma referência ao costume de reservar um esplêndido leito na casa para Gade, não podendo este leito ser usado de qualquer outro modo. Semelhantemente punham os babilônios a mesa para o seu deus Bel, e os etíopes para o Sol.

GADE. Afortunado. 1. Filho de Jacó e de Zilpa, serva de Lia (Gn 30.9, 10, 11). Teve Gade sete filhos (Gn 46.16), saindo mais tarde do Egito a tribo de Gade em número de 45.650 pessoas. Depois de terem sido derrotados os reis Ogue e Siom, desejaram Gade e

GADO. A riqueza dos patriarcas constava principalmente de gado e de escravos, ou servos, que se empregavam em guardar os seus rebanhos e manadas (Gn 13. 7). Tinham Abraão e Ló tantos e tão grandes rebanhos e manadas, que foram obrigados a separar-se a fim

GAFANHOTO. Inseto pertencente à mesma ordem dos grilos, locustas, baratas, fura-orelhas, formigas brancas, e moscardos. Os gafanhotos alimentam-se exclusivamente de vegetais, e quando eles se reúnem em grande quantidade, são muito destruidores. Nuvens des

GAIO. 1. Gaio, da Macedônia. Foi companheiro de Paulo na viagem. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (At 19.29). 2. Gaio, de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém as contribuições das igrejas gentílicas (At 20.4). 3. Gaio, de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Rm 16.23; 1 Co 1.14). 4. Gaio, a quem S. João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 Jo 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos. O nome era vulgar.

GALÁCIA, GÁLATAS. O nome ocorre no Novo Testamento, em três formas. 1. O país da Galácia. Paulo refere-se "as igrejas da Galácia" em 1 Co 16.1 e Gl 1.2; Crescente tinha ido para a Galácia (2 Tm 4.10). Pedro menciona a Galácia, enumerando as províncias rom

GÁLATAS (EPÍSTOLA AOS). A causa da epístola é manifesta pelo seu conteúdo. As igrejas da Galácia constavam, em parte, de judeus convertidos; mas é provável que na sua maioria fossem formadas de gentios, que tinham abraçado o Cristianismo (4.8), e que, seg

GALILÉIA (MAR DA), TIBERÍADES. O mar da Galiléia também se chamava "lago de Genesaré" (Lc 5.1), e "mar de Tiberíades" (Jo 6.1 e 21.1); e no Antigo Testamento "mar de Quinerete" (Nm 34.11; Dt 3.17; Js 13.27 e 19.35). Este mar interior tem de comprimento 20

GALILÉIA (MAR DA), TIBERÍADES. O mar da Galiléia também se chamava "lago de Genesaré" (Lc 5.1), e "mar de Tiberíades" (Jo 6.1 e 21.1); e no Antigo Testamento "mar de Quinerete" (Nm 34.11; Dt 3.17; Js 13.27 e 19.35). Este mar interior tem de comprimento 20

GALILÉIA. Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de Issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. Os seus limites eram: ao norte o Antilíbano; ao ocidente a Fení

GALILEU. Habitante da Galiléia (Mc 14.70).

GÁLIO. Era irmão de Sêneca, o filósofo estóico. Foi nomeado procônsul da Acaia pelo imperador Claúdio. Paulo foi levado à sua presença pelo motivo de ensinar os homens a "adorar a Deus por modo contrario à lei" (At 18.12, 13); mas Gálio não prestou atenção às acusações dos judeus, querendo apenas com isso significar que não desejava intrometer-se nas controvérsias religiosas. Pela força do destino passou o seu nome em provérbio de censura, como o de uma pessoa indiferente na religião. O procedimento de Gálio mostra atitude amistosa, ou, pelo menos, imparcial, das autoridades romanas para com o Cristianismo nos primeiros tempos. Gálio foi condenado à morte pelo imperador Nero.

GALO (CANTAR DO). O cantar do galo acha-se mencionado em Mc 13.35, como sendo o período de tempo entre a meia-noite e o romper do dia. É, realmente, ao romper da alvorada que é ouvido o segundo cantar do galo, sendo o primeiro menos regularmente à meia-noite. Marcos (14.30) menciona os dois cantos do galo, ao passo que Mateus (26.34) se refere ao que expressivamente se chama o cantar do galo, isto é, ao segundo.

GAMALIEL. Recompensa de Deus. Um distinto doutor da lei judaica, fariseu, e mestre de Paulo (At 22.3). A ilustre família, a que ele pertencia, gozava de particulares privilégios, especialmente em relação ao estudo de literatura grega, o qual era, em geral, proibido entre os judeus. Quando os apóstolos foram levados à presença das autoridades judaicas, Gamaliel aconselhou a assembléia a que tratasse aqueles homens de um modo tolerante; e, aceito o conselho, foram libertados (At 5.34).

GATE. Prensa de vinho. Uma das cinco fortalezas dos filisteus, e era a terra natal do gigante Golias (1 Sm 6.17; 17.4). No tempo dos reis hebreus era Gate um espinho para Israel. Tem sido esta fortaleza identificada com Telles-Safi, na distância de 26 km ao oriente de Asdode.

GATE-HEFER. Lagar de sítio cavado. Era a terra natal do profeta Jonas (2 Rs 14.25). Josué cedeu a cidade à tribo de Zebulom (Js 19.13). Esta povoação tem sido identificada com a moderna aldeia de Mesh-hed, que está à distância de quatro quilômetros, ao oriente de Séforis ou Sefurich, constando a sua população dalguns muçulmanos. O suposto túmulo de Jonas é ainda ali venerado.

GAVIÃO. O termo em hebraico serve para significar forte e rápido vôo, e geralmente se usa para designar pequenas aves de presa. O gavião acha-se mencionado entre as aves imundas, que a lei proibia que se comessem (Lv 11.16 e Dt 14.15). Aquelas palavras (J

GAVIÃO. O termo em hebraico serve para significar forte e rápido vôo, e geralmente se usa para designar pequenas aves de presa. O gavião acha-se mencionado entre as aves imundas, que a lei proibia que se comessem (Lv 11.16 e Dt 14.15). Aquelas palavras (J

GAZA. Legar forte. Cidade dos filisteus, e que Josué incorporou na tribo de Judá. Era uma das cinco fortalezas dos filisteus, situada na parte meridional da Palestina (1 Sm 6.17), entre Ráfia e Ascalom, 96 km. ao sudoeste de Jerusalém. Josué não pôde subj

GAZOFILÁCIO. Os ricos e a pobre viúva lançavam as suas ofertas em caixas especiais (Mc 12.41). Jesus falou, estando no lugar da arca do tesouro (Jo 8.20). Os sacerdotes não quiseram lançar no gazofilácio as trinta peças de prata, que Judas lhes restituíra, porque eram o preço de sangue (Mt 27.6). Não havia nenhum edifício especial que fosse a casa do tesouro. O tesouro eram as treze caixas de bronze, nas quais lançavam os seus donativos os adoradores que iam ao templo. Quando João diz que Jesus falou, estando no lugar do gazofilácio, refere-se ao pátio exterior das mulheres, onde foram postas as mencionadas caixas de bronze.

GEADA. Falando Jacó a Labão a respeito dos seus sofrimentos, dizia-lhe que a geada o consumia de noite (Gn 31.40). Ele estava, então, na Mesopotâmia. As noites ali eram tão penetrantemente frias, como era abrasador o dia. Outras referências à geada se podem ler em Jó 37.10; Sl 78.47; Jr 36.30).

GEAZI. Vale da visão. O servo confidente de Eliseu, e que se tornou notável na história do filho da Sunamita (2 Rs 4 a 8). Quando o profeta curou da lepra o general Naamã, este lhe ofereceu um belo presente, que não foi aceito. Geazi, contudo, por palavras mentirosas obteve parte daquela oferta. Foi castigado por Eliseu, que o feriu de lepra a ele e à sua posteridade (5.15 a 27).

GEBA, GABA, e GIBEÁ. Monte. Atualmente Jeba a 9,5 km ao norte de Jerusalém sobre uma crista rochosa, na borda meridional do Wady es Surveinit, que a separa de Micmás (1 Sm 14.5), dominando o desfiladeiro. Cidade de Benjamim na fronteira setentrional da tribo e do reino de Judá (Js 18.24; 1 Sm 13.16; 2 Sm 5.25; 2 Rs 23.8; 1 Cr 8.6); cedida aos sacerdotes (Js 21.17; 1 Cr 6.60); teatro da luta entre os filisteus e Jônatas (1 Sm 13.3), e da vitória que Davi alcançou sobre os filisteus (2 Sm 5.25). Foi fortificada por Asa (1 Rs 15.22; 2 Cr 16.6); ocupada pelo exército assírio na sua marcha para Jerusalém (Is 10.29), e por alguns que voltaram do cativeiro (Ed 2.26; Ne 7.30; 11.31; 12.29).

GEBAL. Confim. Cidade na costa da Fenícia e que não foi conquistada pelos israelitas (Js 13.5). Os seus habitantes, os gibleus, eram afamados como pedreiros e construtores de navios (1 Rs 5.18; Ez 27.9). Hoje chama-se Jebeil, e as suas ruínas ainda indicam a sua primitiva grandeza e magnificência. É duvidoso se este lugar de Gebal é aquele a que se refere o Salmo 83 (*veja 7), ou se é outro ao sul do mar Morto.

GEDALIAS. Jah é grandioso. Foi nomeado por Nabucodonosor para governar o povo de Judá, depois de ter aquele imperador conquistado o reino e destruído Jerusalém e o templo (2 Rs 25.22). Gedalias a quem se juntou Jeremias, tomou medidas para a reinstalação dos judeus dispersos; mas depois de um benéfico governo de dois meses foi assassinado por um bando da família real de Judá, do qual era chefe Ismael (Jr 40 e 41). Ele era homem piedoso, amável, que governou bem o povo, e cuja morte é ainda hoje comemorada no calendário judaico como uma calamidade nacional.

GEDOR. Uma muralha. 1. Cidade de Judá, na região montanhosa (Js 15.58), está identificada com Jedur, cerca de 3 km ao ocidente da estrada que vai de Hebrom a Belém. Talvez seja a mesma povoação que Gedor (1 Cr 12.7), que era uma cidade de Benjamim. 2. Em 1 Cr 4.39 entre o sul de Judá e o monte Seir, isto é, Petra. 3. Um dos antepassados de Saul (1 Cr 8.31; 9.37). 4. Membro da tribo de Judá (1 Cr 4.4, 18).

GEENA. Ver Tofete, Inferno, Hinom.

GEMARIAS. O Senhor o aperfeiçoou. 1. Príncipe de Judá, de cuja janela leu Baruque ao povo a assustadora profecia de Jeremias. Ele pediu ao rei Jeoaquim que não queimasse o rolo (Jr 36). 2. Embaixador de Zedequias ao rei de Babilônia, por quem Jeremias mandou uma carta aos seus compatriotas, que estavam desterrados, avisando-os de que não haviam de alimentar falsas esperanças de redenção (Jr 29.3).

GENEALOGIA. Nenhuma nação foi, em tempo algum, mais cuidadosa em conservar as suas genealogias do que os judeus. Depois do cativeiro, tiveram as genealogias uma importância ao mesmo tempo civil e religiosa, pois por elas se provavam os direitos que tinham

GENESARÉ (LAGO DE). *veja Galiléia (mar da).

GENESARÉ (TERRA DE). Depois daquele milagre pelo qual foram alimentadas 5.000 pessoas, atravessou Jesus e Seus discípulos o mar da Galiléia e "chegaram à terra, em Genesaré" (Mt 14.34; Mc 6.53). Este nome é derivado de Quinerete, o antigo nome de uma cidade (Js 19.35), e do território adjunto, estendendo-se a terra de Genesaré por 6 km. ao noroeste do mar de Galiléia. Era um distrito de singular fertilidade, com um delicioso clima, havendo abundância de fruta de muitas qualidades. As praias nesta parte do lago estão cobertas de ruínas, informes, marcando os sítios dalgumas daquelas cidades e vilas, por onde Jesus Cristo andou, na pregação das Suas doutrinas.

GÊNESIS (LIVRO DO). As diversas matérias do Gênesis podem ser resumidas da seguinte maneira: I. Desde a criação até ao dilúvio. Compreende esta parte a criação do mundo, a formação do homem à imagem de Deus, a instituição do sábado (dia de descanso), e a

GENTIOS. Emprega-se esta palavra para significar aqueles povos que não eram da família hebraica (Lv 25.44; 1 Cr 16.24, etc.). E usa-se o mesmo termo para descrever os incrédulos, como em Jr 10.25. Dum modo geral os gentios eram todos aqueles que não aceit

GERAÇÃO. Emprega-se esta palavra no Sl 24 (*veja 6) para designar uma certa classe de povo. Dum modo prático e equivalente a "genealogia" em Mt 1.1 e a "história" em Gn 2.4 (Versão Bras.). Na longa vida patriarcal parece ter sido calculado em 100 anos o tempo de uma geração (Gn 15.16); mas em cálculos posteriores era esta de 30 a 40 anos (Jó 42.16).

GERAR. É hoje Um el-Jerar. Cidade e distrito no pais dos filisteus, ao sul de Gaza (Gn 10.19) e de Berseba. Foi residência de Abimeleque; de Abraão depois da destruição de Sodoma (Gn 20.1,2); e de Isaque quando houve fome em Canaã (Gn 26.1 a 26). Foi destruída por Asa, quando derrotou e perseguiu os etíopes, que estavam sob o domínio de Zerá (2 Cr 14.13, 14).

GERIZIM. Terra estéril. Um monte de 869 metros acima do nível do mar, ao sul da entrada do vale de Siquém, defronte de Ebal: foi em Gerizim que foram pronunciadas as bênçãos e maldições, quando os israelitas entravam em Canaã (Dt 11.29; 27.12; Js 8.33); e ali foi dita a parábola de Jotão aos homens de Siquém (Jz 9.7). Neste mesmo monte havia o templo samaritano (Jo 4.20), e ainda hoje lugar de culto. O nome atual é Jebel et-Tor.

GÉRSON. Eis ali um estrangeiro. l. O filho primogênito de Moisés (Êx 2.22; 18.3). Jônatas, o filho de Gérson, foi o primeiro sacerdote no culto irregular da tribo de Dã (Jz 18.30). 2. Um membro da família de Finéias, que acompanhou Esdras desde a Babilônia (Ed 8.2). 3. O filho mais velho de Levi (Gn 46.11; 1 Cr 6.1; 6.16,17,62,71). A linha de Coate, segundo filho, tornou-se preeminente, porque a ela pertenciam Arão e os sacerdotes. O mais distinto dos gersonitas foi Asafe (1 Cr 6.39 a 43). Tinham ao seu cuidado a coberta, as cortinas, o pavilhão e as cordas do tabernáculo (Nm 3.25,26; 4.25,26). Foram-lhes cedidas treze cidades, nas tribos do norte (Js 21.27 a 33; 1 Cr 6.62,71 a 76).

GESUR. Pequeno reino ao oriente do Jordão, limitado ao norte pelo monte Hermom e ao sul pelo Basã (Js 12.5); foi conquistado por Jair filho de Manassés (Dt 3.14, 1 Cr 2.23), mas os habitantes não foram expulsos (Js 13.2, 11.13); esteve sob o governo de Talmai, cuja filha, casada com Davi, foi mãe de Absalão (2 Sm 3.3); em Gesur se refugiou Absalão depois de haver matado o seu irmão Amnom (2 Sm 13.37,38; 14.23,32; 15.8).

GETEUS. Habitantes de Gate (2 Sm 6.10,11; 15.18,19).

GETSÊMANI. Lugar de azeite. Jardim que ficava logo à saída de Jerusalém, atravessado pelo Cedrom, no sopé do monte das Oliveiras. Era um lugar freqüentado por Jesus, e ocorreu ali a cena da Sua agonia.

GEZER. Despenhadeiro. Cidade real dos cananeus, conquistada por Josué (Js 10.33; 12.12); no limite meridional de Efraim (Js 16.3; 1 Cr 7.28); dada aos coatitas, e dela foi feita uma cidade de refúgio; os seus habitantes não foram expulsos (Js 16.10; 21.21

GIBEÁ. Monte. 1. Cidade das montanhas de Judá (Js 15.57). 2. Gibeá de Benjamim. Aqui ocorreu aquele fato narrado nos caps. 19 e 20 do livro dos Juizes, que foi causa de ser quase extirpada a tribo de Benjamim; casa de Saul (1 Sm 10.26; etc.); dali mandou Jônatas desalojar de Gibeá os filisteus (1 Sm 13.2,3); lugar onde foram enforcados sete filhos de Saul (2 Sm 21.1 a 9); terra de três dos homens valentes de Davi (2 Sm 23.29; 1 Cr 11.31; 12.3); e de Uriel (2 Cr 13.2); foi ocupada pelo exército assírio, quando marchava para Jerusalém (Is 10.29, uma passagem que mostra não serem o mesmo lugar Gibeá e Geba); um centro de idolatria (Os 5.8; 9.9; 10.9). Acha-se identificada com a moderna Tell-el-Ful, uma vila sobre a principal estrada que parte de Jerusalém na direção do norte. Em 1 Sm 7.1 se diz que a arca foi levada "à casa de Abinadabe, no outeiro", isto é, em Gibeá (2 Sm 6.3).

GIBEOM. Ficava esta povoação à distância de oito quilômetros ao noroeste de Jerusalém, e estava edificada sobre um pequeno monte isolado e oblongo, no meio de uma rica planície, de terreno elevado, "a terra de Benjamim". Uma das cidades principais dos hev

GIDEÃO. O talhador. Era filho de Joás, da tribo de Manassés; também foi chamado Jerubaal (Jz 6.32) e Jerubesete (2 Sm 11.21). Habitava na cidade de Ofra, e foi escolhido por Deus de um modo muito extraordinário para libertar os israelitas do jugo dos midi

GIDOM. Um corte. Lugar designado como limite de perseguição, movida contra Benjamim depois da batalha de Gibeá. Ficava, pois, entre Gibeá e a penha de Rimom (é hoje Rummon), cerca de cinco quilômetros ao oriente de Betel (Jz 20.45).

GILBOA. Cordilheira em Issacar, ao ocidente do rio Jordão, onde foram derrotados e mortos pelos filisteus o rei Saul e o seu filho Jônatas (1 Sm 2S.4; 31. 1,8; 2 Sm 1.6,21; 21.12; 1 Cr 10.1, 8). Na vila de Jelbom, na parte meridional da serrania, ainda lá existe uma abundante nascente de água, donde, sem dúvida, se derivou o nome de Gilboa. Os montes são estéreis mas há ricos vales para um e outro lado das serras. Há nove povoações nas rampas de Gilboa, sendo Jezreel a mais importante, atualmente conhecida pelo nome de Zerin.

GILEADE. Região pedregosa. 1. Território montanhoso ao oriente do Jordão, ocupado por Gade, Rúben, e a meia tribo de Manassés; por vezes a palavra significa toda a região que fica ao oriente do rio Jordão (Dt 34.1; Js 22.9; Jz 20.1). O país era acidentado

GILEADITAS. Um ramo da tribo de Manassés, descendendo de Gileade, ou habitando em Gileade (Nm 26.29; Jz 12.4; 2 Sm 17.27; 1 Rs 2.7; Ed 2.61; Ne l.63).

GILGAL. Um círculo de pedras. 1. Foi o sítio onde, pela primeira vez, acamparam os israelitas, depois de terem atravessado o rio Jordão. Aqui foram levantadas as doze pedras que tinham sido tiradas do rio, e foram circuncidados aqueles que tinham nascido

GIOM. Regato. 1. Um dos rios do Éden (Gn 2.13). 2. O lugar onde Salomão foi ungido e proclamado rei (1 Rs 1.33, 38, 45), no vale do Cedrom, ao oriente de Jerusalém (2 Cr 33.14); havia ali uma nascente, cujas águas foram desviadas para a cidade de Davi, à aproximação do exército assírio (2 Cr 32.30).

GIRGASEUS. Uma das tribos que estavam de posse de Canaã quando este país foi invadido pelos filhos de Israel (Gn 10.16; 15.21; Dt 7.1; Js 3.10; 24.11; 1 Cr 1.14; Ne 9.8). O território dos girgaseus ficava ao ocidente do rio Jordão.

GOIM. Palavra hebraica empregada em lugar de nações (Gn 14.1; e Js 12.23). Na primeira passagem parece que se trata de certas tribos errantes ao norte de Elão.

GÓLGOTA. Caveira. É o nome hebraico do sítio onde Cristo foi crucificado (Mt 27.33; Mc 15.22; Jo 19.17). (*veja Calvário.)

GOLIAS. Famoso gigante de Gate, que desafiou o exército de Israel, e foi morto e despojado por Davi, sendo este um adolescente (1 Sm 17). A sua altura era de seis cúbitos e um palmo. Como o comprimento do cúbito variou em diversas épocas entre 0,450 m e 0,475 m, podemos dar ao gigante a altura de aproximadamente 3 metros. Davi, depois da sua vitória, cortou a cabeça de Golias, e a trouxe para Jerusalém, pondo as armas dele na sua tenda (1 Sm 17.54).

GOMORRA. Submersão. Uma das cinco cidades da planície (Gn 10.19; 13.10), que se opuseram à invasão de Quedorlaomer (Gn 14.2 a 11); foi destruída com fogo e enxofre (Gn 19.24, 28); era proverbial a sua maldade (Gn 18.20; Dt 29.23; 32.32; Is 1.9, 10; Jr 23.14; 49.18; Rm 9.29); o que lhe aconteceu foi um aviso contra o pecado (Dt 29.23; Mt 10.15; Mc 6.11; 2 Pe 2.6; Jd 7); e nela foi visto um precedente para a destruição de Babilônia, de Edom, de Moabe e de Israel (Is 13.19; Jr 50.40; Jr 49.18; Sf 2.9; Am 4.11). As cidades da planície estavam situadas no vale do Jordão, perto da extremidade norte do mar Morto. Todas essas cidades foram envolvidas na terrível catástrofe, à exceção de Zoar, que tem sido identificada com a moderna Tell esh-Shaghur, nas faldas dos montes de Moabe.

GORDURA. Era proibido comer certas porções da gordura dos animais que tinham sido oferecidos em sacrifício, visto como, sendo a gordura a parte mais rica do animal, pertencia ao Senhor (Lv 3.3, 9, 16, 17; 7.3, 23). Outras partes da gordura de animais sacrificados e a gordura de outros animais, a não ser que eles tivessem morrido de doença ou houvessem sido despedaçados pelas feras, podiam ser comidas (Lv 7.24). Os hebreus apreciavam muito as carnes gordas (1 Rs 4.23; Jr 46.21; Lc 15.23).

GÓSEN. 1. Fértil território na parte oriental do Baixo-Egito, onde se estabeleceu Jacó e sua família, e onde permaneceram os seus descendentes até ao Êxodo (Gn 45.10; 46.28 a 34; 47.1 a 6, 27; 50.8; Êx 8.22, 9.26). Quando os hebreus ali se estabeleceram, não era aquela região uma província organizada, que estivesse ocupada por uma população agrícola, mas um amplo espaço de terra pantanosa que podia ser dada pelo rei aos estrangeiros, sem ofensa para os nacionais. Com o aumento da população deu-se o nome de Gósen a um grande espaço de território, cujos limites podemos julgar que se estendiam desde o ramo tanítico do Nilo, na parte oriental do delta, até ao deserto do mar Vermelho. 2. Certa região ao sul da Palestina, tomada por Josué (Js 10.41; 11.16). 3. Cidade das terras montanhosas de Judá (Js 15.51).

GOZÃ. Território para onde os israelitas foram levados cativos pelos assírios (2 Rs 17.6; 18.11; 19.12; 1 Cr 5.26; e Is 37.12); trata-se, provavelmente, daquela região notavelmente fértil, banhada pelo Habor, que corre pela Mesopotâmia para o Eufrates.

GRAÇA. No A.T. significa favor, especialmente na frase "achar graça" (Gn 6.8, etc.). No N.T. é aquele favor que o homem não merece, mas que Deus livremente lhe concede; algumas vezes é posta em contraste com a lei (Rm 6.14); e também exprime a corrente de misericórdia divina, pela qual o homem é chamado, é salvo, é justificado, e habilitado para viver bem e achar isso suficiente para ele (Gl 1.15; Ef 2.8; Rm 3.24; 1 Co 15.10; 2 Co 12.9).

GRADE. l. A grade judaica para desterroar a terra constava, como atualmente, de uma pesada prancha em bruto, tendo de um e doutro lados pedras agudas, ou pregos de ferro com o fim de desfazer os duros torrões. Este instrumento era puxado por bois, estando o lavrador em cima, para com o seu peso ficar a terra bem quebrada e preparada para receber a semente (Is 28.24). Algumas vezes se usava um objeto ainda mais primitivo, isto é, um cepo, ou um ramo de árvore, que era arrastado pelo chão áspero. Também se empregava a grade como instrumento de castigo ou de tortura (2 Sm 12.31), se de torturas se trata nesta passagem, e não propriamente de formas de trabalhos. 2. A grade pela qual olhava a mãe de Sísera (Jz 5.28), era simplesmente uma janela estreita. Em Ct 2.9 trata-se de um trabalho de rede, diante da janela.

GRAL. Objeto de madeira que se emprega para se pisar o grão. Nas casas de pessoas abastadas eram de metal o gral e o pilão. Quando o maná caía no deserto, os israelitas trituravam-no no moinho, ou pisavam-no no gral, até que ficava em boas condições para servir na alimentação (Nm 11.8). Também hoje é usado pelos árabes o gral de pedra para moer trigo. O gral de P*veja 27.22, em que o louco devia ser calcado, era de uma espécie muito maior. (*veja Moinho.)

GRÃO. As espécies mais vulgares de grão, que a Escritura menciona, são o trigo, a cevada, a espelta e o milho. A aveia não é mencionada. O trigo era fragmentado em casa para fins domésticos (2 Sm 4.6). Desde o tempo de Salomão foi a Palestina um pais exportador de trigo, e para Tiro era levado este produto em grande abundância (2 Cr 2.10, 15; Ez 27.17). (*veja Agricultura.)

GRÉCIA. País situado ao sudeste da Europa, mas pouco conhecido dos hebreus; nas primitivas Escrituras acham-se referência à Grécia sob os títulos de "Javã" (isto é, Jônia), Quitim, etc. Os seus habitantes compraram os israelitas como escravos (Ez 27.13; J13.6); foi predito por Daniel a sua extensão e poder (Dn 8.21; 10.20; 11.2); e em Zacarias se anuncia que os judeus fariam oposição aos gregos (Zc 9.13). Foi o centro de trabalhos evangelistas (At 20.2). Os pontos de direto contato entre a Grécia e a Palestina são poucos e obscuros. Alexandre Magno visitou a cidade de Jerusalém depois do cerco de Tiro, tratando o sumo sacerdote e a religião judaica com grande respeito. Um fato da maior importância, para o desenvolvimento da obra evangélica, foi a existência do grego como meio de geral comunicação na Ásia Ocidental, durante o período do ministério de Jesus e dos trabalhos apostólicos.

GREGOS, HELENISTAS. Este termo no N.T. (Helênicos) denota ou os naturais da Grécia, ou, mais geralmente, os gentios, os que não eram judeus (Rm 1.14; 1 Co 1.24; etc.). Deve-se distinguir cuidadosamente do termo "helenistas", que se acha traduzido por "gregos" em At 6.1, 9.29, e 11.20. Estes eram judeus que falavam a língua grega, e que se achavam dispersos por vários povos. Em At 11.20 a versão é incerta, como que entre "gregos" e "judeus gregos" que constitui um problema de grande interesse para a interpretação da narrativa do escritor, quanto à extensão que o Evangelho foi gradualmente alcançando até chegar aos gentios. (*veja Dispersão.)

GREGOS, HELENISTAS. Este termo no N.T. (Helênicos) denota ou os naturais da Grécia, ou, mais geralmente, os gentios, os que não eram judeus (Rm 1.14; 1 Co 1.24; etc.). Deve-se distinguir cuidadosamente do termo "helenistas", que se acha traduzido por "gregos" em At 6.1, 9.29, e 11.20. Estes eram judeus que falavam a língua grega, e que se achavam dispersos por vários povos. Em At 11.20 a versão é incerta, como que entre "gregos" e "judeus gregos" que constitui um problema de grande interesse para a interpretação da narrativa do escritor, quanto à extensão que o Evangelho foi gradualmente alcançando até chegar aos gentios. (*veja Dispersão.)

GROU. Is 38.14 e Jr 8.7. O grou é uma ave de arribação, bem conhecida na Palestina e que tem uma voz alta, melancólica e rouquenha. Bandos de grous, em quantidades de milhares, dirigem-se no inverno a certos sítios do deserto, ao sul, bem conhecidos como lugares de poleiro, para ali se conservarem.

GUERRA. As circunstâncias em que vivia o povo hebreu, levavam-no a freqüentes guerras, e pelas narrativas do A.T. se podem conhecer as condições sob as quais se pelejava nesses tempos. Antes de entrarem na luta, as nações pagãs consultavam os seus oráculo

GUERRAS DO SENHOR (LIVRO DAS). Faz-se na Bíblia uma citação desta desconhecida coleção de hinos acerca das guerras, sustentadas por Israel no nome do Senhor (Nm 21.14,15). É, talvez, uma parte do livro dos Justos.

HABACUQUE (LIVRO DE). Os assuntos deste livro podem dividir-se em duas partes. Os caps. 1 e 2 descrevem os pecados de Judá; e anunciam que o povo havia de ser castigado pelos caldeus, mas estes sofreriam grande ruína, pronunciando o profeta cinco vezes a

HABACUQUE. Foi profeta, autor do livro que tem seu nome. Pouco se conhece ao certo a respeito da sua personalidade e do tempo em que viveu e nada se sabe relativamente à sua tribo, ao seu parentesco, e à sua ocupação. Visto que não faz menção da Assíria, mas fala do poder caldaico, que ia crescendo com rapidez espantosa, conclui-se disso que ele profetizou em Judá durante o reinado de Joaquim pouco antes da invasão de Nabucodonosor (1.6; 2.3). E por isso devia ter sido contemporâneo de Jeremias. *veja um exemplo das lendas, que a seu respeito corriam entre os judeus no livro apócrifo, Bel e o Dragão, vers. 33 a 39.

HABOR. Junção. Um rio de Gozã, que nascendo no montanhoso distrito da Mesopotâmia, corre para o Eufrates. Ele banhava o território para onde foram levados cativos os israelitas pelos assírios (2 Rs 17.6; 18.11; 1 Cr 5.26). A transportação das dez tribos foi começada por Tiglate-Pileser, e completada por Salmaneser. O nome de Habor acha-se hoje mudado para Kabour. A região de ambos os lados do rio está coberta de ruínas das cidades assírias.

HACOZ. Espinho. Sacerdote nomeado por Davi para o serviço do santuário (1 Cr 24.10). O nome é, na realidade, Coz, visto que Ha é um artigo definido, que duplica a primeira letra. Esta palavra ocorre, também, mas sem o prefixo, em Ed 2.61.

HADADE. (Talvez "o que lança o raio".) O título do deus do Tempo, a que se prestava culto na Palestina e na Síria. 1. Filho de Ismael, que também se chamava Hadar (Gn 25.15; 1 Cr 1.30). 2. Filho de Bedade, rei de Edom, sendo Avite, a capital deste pais (G

HADADEZER. Hadade é um auxílio. Rei de Zobá a quem Davi derrotou (2 Sm 8.3; 1 Rs 11.23). Nas Crônicas é chamado de "escudos de ouro", etc., foi levado para Jerusalém, e consagrado ao serviço de Deus (1 Cr 18.3,4,7). Mais tarde em Helã, estando novamente em guerra com Davi, foi outra vez vencido (2 Sm 10.16; 1 Cr 19.16), tornando-se os seus aliados súditos do rei de Israel. (*veja Zobá.)

HADADRIMOM. Hadade Rimom. Se trata de um lugar, é aquele em que houve grande lamentação no vale de Megido, pelo fato de ali ter morrido Josias em resultado das feridas que recebeu na batalha com os egípcios (Zc 12.11; *veja 2 Rs 23.29; 2 Cr 35.22). Tem sido identificado com Rumané. Mas talvez essa lamentação tenha sido por causa do deus Tamuz, que é possível tivesse o nome dos dois deuses Hadade e Rimom.

HADIDE. Aguçada. Cidade que foi ocupada depois da volta do cativeiro (Ed 2.33; Ne 7.37; 11.34). É hoje Haditheh, distante cinco quilômetros ao oriente de Lida.

HAGAR. Escrava egípcia, pertencente a Sara, e por esta cedida a Abraão para que lhe desse filho (Gn 16). Hagar, quando viu que era mãe, sendo a sua senhora mulher estéril, ficou tão entusiasmada que chegou a irritar Sara; e então foi a escrava compelida a

HAGARENOS. São estes os ismaelitas, descendentes de Hagar, os quais foram derrotados no tempo de Saul pelos rubenitas (1 Cr 5.10,19,20). Que eles eram um povo nômade, vê-se no fato de constar o despojo principalmente de tendas e camelos (Sl 83.6). O maioral dos que guardavam os rebanhos de Davi era Jaziz, o hagareno (1 Cr 27.31). Em tempos posteriores aplicou-se o termo hagarenos aos muçulmanos, que com os árabes se dizem descendentes de Hagar.

HAMÃ. Hamã, filho de Hamedata, o agagita (Et 3.1), era o vizir do rei Assuero. Ele intentou a destruição de todos os judeus do império da Pérsia, para se vingar de uma desconsideração que lhe tinha feito Mordecai, um judeu, tio da rainha Ester. Mordecai instou com a rainha para que intercedesse junto de Assuero pelo livramento dos israelitas. Mas tudo o que o rei podia fazer, visto como o decreto já tinha sido assinado, era pendurar Hamã naquela mesma forca que tinha sido preparada para Mordecai e publicar outro decreto, permitindo aos judeus que se defendessem a si próprios. Os judeus modernos têm por costume dar o nome de Hamã a qualquer inimigo comum. Quando pela festa do Purim é mencionado o nome de Hamã nas sinagogas da Rússia, há pateada e fazem barulho com argolas, já preparadas para esse fim. (*veja Ester, Pur, Purim.)

HAMATE. Fontes de água quente. 1. Cidade fortificada, pertencente à tribo de Naftali, à distância de 1600 metros para o sul de Tiberíades (Js 19.35). É o mesmo lugar que Hamote-Dor (Js 21.32), e Hamom (1 Cr 6.76). As suas águas são quentes e sulfurosas, e ainda correm, à temperatura de 624 C. das três nascentes, que estão na extremidade da antiga cidade.

HAMATE. Fortaleza ou recinto sagrado. Cidade e reino da alta Síria, no vale de Orontes; sendo a "entrada de Hamate" na extremidade norte do Líbano, trata-se do sítio que fica entre a montanha e a cordilheira de Bargilus (Nusairiyeh) ao norte. Era o limite

HAMOR. Jumento. Um heveu, a quem Jacó comprou uma porção de terreno (Gn 33.19; Js 24.32). Era o pai daquele príncipe, Siquém, que praticou um ato ofensivo e funesto contra Dina (Gn 34).

HANÃ. Gracioso. Havia muitas pessoas com este nome, que é uma forma abreviada de diversas palavras compostas, em que entra o nome de Deus, querendo o vocábulo significar a graça de Deus, como Elanã, Hananias, etc. l. Filho de Sasaque, pertencente à tribo de Benjamim (1 Cr 8.23). 2. Indivíduo, descendente de Saul (1 Cr 8.38 e 9.44). 3. Um dos heróis de Davi (1 Cr 11.43). 4. Um dos que voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2.46; Ne 7.49). 5. Levita, que auxiliava no culto, quando Esdras lia a Lei (Ne 8.7). 6. Levita que selou o pacto com Neemias e o povo. É possível que seja o mesmo do número 5 (Ne 10.10; 13.13). 7. Chefe de uma família que assinou o pacto (Ne 10.22). 8. Outro chefe de uma família que também assinou na mesma ocasião (Ne 10.26). 9. Filho de Jigdalias, que parece ter sido o chefe de uma corporação de profetas que tinha uma câmara no templo (Jr 35.4).

HANAMEEL. Graça de Deus ou Deus é bondade. Filho de Salum e primo de Jeremias, o profeta. Jeremias mostrou a sua fé, comprando a Hanameel um campo em ocasião de grande inquietação e incerteza, quando a Judéia estava dominada e Jerusalém era ameaçada pelos caldeus (Jr 32.7 a 12).

HANANEEL. Deus é clemente. Uma das torres que estavam sobre a muralha de Jerusalém, tendo recebido o seu nome do homem que a edificou (Ne 3.1; 12.39; Jr 31.38). A sua situação era entre a porta do gado e a porta do peixe. Uma vez mais se faz menção desta torre em Zc 14.10.

HANANI: O Senhor é clemente. 1. Vidente de Davi, e chefe de um turno ao serviço do santuário (1 Cr 25.4,25). 2. Censurou o rei Asa por ter confiado no rei da Síria, Ben-Hadade (2 Cr 16.7 a 10). Provavelmente é o mesmo indivíduo que o seguinte. 3. O pai de Jeú um vidente, que falou contra Baasa (1 Rs 16.1), e Josafá (2 Cr 19.2 e 20.34). 4. Um sacerdote (Ed 10.20). 5. Irmão de Neemias que o fez governador de Jerusalém (Ne 1.2; 7.2). 6. Sacerdote e músico, que prestou o seu auxílio na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 12.36).

HANANIAS. O Senhor é clemente. Este nome é a forma original de Ananias. l. Um dos três jovens, pertencentes à tribo de Judá e membros da família real, os quais, sendo levados cativos para Babilônia, foram escolhidos para serem instruídos na ciência dos ca

HANUM. Favorecido. Filho de Naás, rei dos amonitas. Davi tinha recebido favores do rei Naás, e por isso, quando este morreu, mandou os seus servos a Hanum com uma mensagem de simpatia. Julgou Hanum que os mensageiros eram espias, e então praticou uma ação grandemente insultuosa, mandando-lhes tirar metade da barba, e cortar os seus vestidos até ao alto das coxas. E desta forma os despediu, duplamente ridículos. Voltando eles ao seu país e ouvindo Davi a sua história, mandou que ficassem em Jericó até que as suas barbas crescessem de novo; e preparou a guerra, na qual morreram numerosos amonitas (2 Sm 10.1 a 4; 1 Cr 19.2 a 6). 2. Um reparador da Porta do Vale (Ne 3.13). 3. Um reparador do muro (Ne 3.30).

HARÃ. l. Uma cidade de Padã-Arã, para onde foi Abraão, quando saiu de Ur, e onde morreu Terá (Gn 11.31,32). E foi de Harã que o patriarca partiu para Canaã (Gn 12.4,5). Vivia Labão ali quando Jacó foi ter com ele (Gn 27.43). Pelo que se diz em Is 27.12, sabemos que estava na dependência dos assírios; e o profeta Ezequiel (27.23) refere que era um dos mercados de Tiro. Chama-se Naor em Gn 24.10; e Harã em At 7.2,4. Ainda hoje existe o lugar com o seu antigo nome de Harã, e encontra-se nas margens de um afluente do Eufrates. Em tempos antigos, a divindade principal a que ali se prestava culto era a deusa Lua. (*veja Abraão. ) 2. Filho de Calebe ( 1 Cr 2.46). 3. Montanhês (palavra diferente das duas precedentes). Filho de Terá, e pai de Ló, de Milca (mulher de Naor), e Iscá (Gn 11.27,29,31). 4. Um levita (1 Cr 23.9).

HARIM. De nariz chato. 1. Sacerdote que tinha a seu cargo a terceira divisão do santuário (1 Cr 24.8). 2. Um indivíduo do qual descendiam aquelas 1017 pessoas que vieram com Zorobabel (Ed 2. 39; Ne 7.42). Membros da mesma família acham-se mencionados em Ed 10.21 e Ne 10.5. 3. Filhos de Harim: tinham mulheres estrangeiras por esposas (Ed 10.31). Provavelmente o mesmo nome que o dos números 4 a 6. 4. Uma família que selou o pacto com Neemias (Ne 10.27). É provavelmente idêntico ao nome dos números 3,6. 5. (Ne 12.15). 6. Parece ter sido um lugar de Judá, que tinha o nome de uma família de Bene-Harim, que voltou do cativeiro, e constava de 320 pessoas (Ed 2.32; Ne 7.35), e é, provavelmente, o mesmo nome que o dos números 3,4.

HAROSETE-HAGOIM. Cidade ao norte de Canaã, onde habitava Sisera, que era general de Jabim, rei de Canaã. Sísera retirou-se para Harosete-Hagoim, depois de ter sido derrotado por Baraque (Jz 4.2,13,16). O seu nome moderno é El-Harithiyeh, que fica à direita do Quisom inferior, ao noroeste de Megido.

HARPA. É o mais antigo instrumento musical que se conhece, existindo já antes do dilúvio (Gn 4.21). A palavra hebraica kinnor, que se acha traduzida por harpa, significa provavelmente a lira. Os hebreus faziam uso dela, não só para as suas devoções, mas também nos seus passatempos. Nas suas primitivas formas parece ter sido feita de osso e da concha de tartaruga. Que a harpa era um instrumento leve na sua construção, claramente se vê no fato de ter Davi dançado enquanto tocava, assim como também o fizeram os levitas (1 Sm 16.23; e 1S.10). Não era usada em ocasiões de tristeza (Jó 30.31; Sl 137.2).

HASABIAS. O Senhor o estimou. É um nome predileto dos levitas. Várias pessoas com esse nome aparecem nas Sagradas Escrituras (*veja 1 Cr 6.45; 9.14; 25.3; 26.30; 27.17; 2 Cr 35.9; Ed 8.19,24; Ne 3.17; 10.11; 11.15,22; 12.21,24).

HASABNÉIAS. 1. Pai de um edificador do muro (Ne 3.10). 2. Um levita (Ne 9.5). A mesma pessoa que Hasabias em Ed 8.19,24; Ne 10.11; 11.22; 12.24.

HAURÃ. Terra preta, ou terra de cavernas. Este nome acha-se mencionado somente duas vezes na Sagrada Escritura (Ez 47.16,18). Era uma porção de territórios de pequena extensão no tempo dos judeus, tendo sido aumentada pelos romanos, que lhe chamaram Auranítis. Estendia-se por quase 32 km. ao sul de Damasco, um pouco abaixo de Bozra. Dentro dos seus limites estavam a Traconites, a Ituréia, que agora se chama Dejedour, e parte de Basã (*veja Basã). É uma região vulcânica, vendo-se os restos de uma cratera sobre o Tel Shoba, do lado do oriente. Produz boa ervagem e cereais, e é muito freqüentada essa região pelos árabes, para pastagens. A sua superfície acha-se coberta das ruínas de muitas cidades, com inscrições gregas. Os muros dos edifícios são de notável espessura, e muitas das suas portas são de pedra, revelando remota antigüidade.

HAVILÁ. Deserto arenoso. 1. Filho de Cuxe (Gn 10.7; 1 Cr 1.9). 2. Filho de Joctã, e descendente de Sem (Gn 10.29; 1 Cr 1.23). 3. A terra que o Pisom rodeava depois de deixar o Éden (Gn 2.11). Talvez fosse ao ocidente do mar Cáspio ou sobre a costa ocidental do golfo Pérsico. (*veja Eden.) 4. Limite do território dos ismaelitas (Gn 25.18), que foi teatro da guerra por Saul sustentada contra os amalequitas (1 Sm 15.7). Deve ter havido outras Havilás, e talvez muitas, além da primitiva, terras essas que foram habitadas pela numerosa e largamente espalhada posteridade de Cuxe.

HAVOTE-JAIR. Aldeias de Jair. O Havote hebraico significa certo gênero de cabanas ou choupanas, como as que pertencem aos árabes. Um certo número destas habitações, colocadas em círculo, formavam uma aldeia. O distrito mencionado (Nm 32.41; Dt 3.14; Js 13.30; Jz 10.4), ficava além do Jordão; mas não está claro se era na terra de Gileade (1 Rs 4.13), ou na terra de Basã (Dt 3.14). Talvez em ambas estivessem essas povoações situadas. Pertenciam à meia tribo de Manassés. Este grupo de aldeias fazia parte de um dos comissariados de Salomão (1 Rs 4.13).

HAZAEL. A quem Deus vê. A vida de Hazael, rei de Damasco, é profundamente maléfica. Era oficial de alta patente, que servia o rei Ben-Hadade. Este, estando em certa ocasião doente, mandou Hazael a Eliseu, para saber deste profeta se ele, Ben-Hadade, recup

HAZAR-ADAR. Vila de Adar (ou de um nobre). Um lugar no limite meridional da Terra Prometida, entre Cades-Barnéia e Azmom (Nm 34.4). O nome é simplesmente Adar em Js 15.4. A palavra Hazar é prefixo de certo número de nomes de lugar. Geralmente se emprega para indicar que os lugares assim designados são de um caráter semi-permanente, como os que são edificados pelos árabes, e que em geral constam de paredes de pedra, tendo um teto de lona.

HAZAZOM-TAMAR. Desbaste de palmeiras. É o nome antigo de En-Gedi, ao ocidente do mar Morto. Ali habitaram os amorreus, que foram vendidos por Quedarlaomer e seus aliados (Gn 14.7). Foi o sítio do acampamento dos aliados que invadiram Judá no reinado de Josafá (2 Cr 20.2). É possível que este lugar fosse "a cidade das palmeiras", donde emigraram os filhos de Queneu para o deserto de Judá (Jz 1.16). Quando Balaão se refere aos queneus, ele podia observar a praia ocidental do mar Morto e as rochas escarpadas de En-Gedi, onde os filhos de Queneu tinham a sua fortaleza ou o seu "ninho". Mas é a Jericó que provavelmente se refere a passagem em Jz 1.16.

HAZOR. Cerca. 1. Cidade fortificada, que Josué conquistou e cedeu a Naftali, quando foi repartida a terra. Era a cidade real e principal dos cananeus e estava situada entre Ramá e Cades, numa elevação, donde se divisava o lago de Merom (Js 11.1, 10,13; 12

HÉBER. l. Um homem de Aser (Gn 46.17; Nm 26.45; 1 Cr 7.31). 2. O marido daquela mulher, Jael, que matou Sísera. Pertencia à tribo dos queneus, gente nômade, que por algum tempo se estabeleceu no disputado terreno que existia entre as tribos do norte e as terras de Jabim, rei cananeu (Jz 4.11 a 24). . Um descendente de Judá (1 Cr 4.18). 4. Indivíduo da tribo de Benjamim (1 Cr 8.17).

HEBREU,LÍNGUA HEBRAICA. A língua hebraica foi falada pelos israelitas durante a sua independência. Era por eles considerada a "língua sagrada", e no A.T. é chamada "a língua de Canaã", ou a dos judeus (2 Rs 18.26 a 28; Is 19.18; 36.13). Foi a língua dos h

HEBREU,LÍNGUA HEBRAICA. A língua hebraica foi falada pelos israelitas durante a sua independência. Era por eles considerada a "língua sagrada", e no A.T. é chamada "a língua de Canaã", ou a dos judeus (2 Rs 18.26 a 28; Is 19.18; 36.13). Foi a língua dos h

HEBREU. Vindo de outro lado. A mais antiga menção que se faz deste qualificativo vê-se em Gn 14.13. É o nome pelo qual eram designados os filhos de Israel pelas nações circunvizinhas, embora fossem igualmente empregados os termos Israel e israelitas. A pr

HEBREUS (EPÍSTOLA AOS). Esta epístola foi certamente dirigida a cristãos hebreus, que habitavam uma qualquer cidade ou região, e haviam formado uma sociedade organizada ou igreja, tendo tido os seus pastores já falecidos, e possuindo agora mestres, a quem

HEBROM. Confederação, companhia. l. Uma das mais antigas cidades do mundo, primeiramente chamada Quiriate-Arba, perto da qual estavam os carvalhais de Manre (Gn 13.18; Nm 13.22; Js 20.7). Está situada num vale aberto, cerca de 29 km. ao sul de Jerusalém (

HELBOM. Era célebre este lugar nos tempos antigos pelo seu vinho original. Hoje é uma vila, e chama-se Halbum, situada numa ladeira inculta, distando alguns quilômetros de Damasco; é ainda famosa pelas suas excelentes uvas (Ez 27.18).

HENA. 1. Cidade da Mesopotâmia, conquistada pelos assírios (2 Rs 19.13; Is 37.13). 2. Planta a que se faz referência em Ct 1.14 e 4.13, geralmente estimada no Oriente pela fragrância das suas flores e pelas propriedades colorantes das suas folhas. É um arbusto de 1,80m a 2,50m de altura, com folhagens de um verde desmaiado e cachos de bagas brancas e amarelas, que exalam um delicioso perfume. No tempo de Salomão ainda se encontrava esta planta na vizinhança do mar Morto em En-Gedi. No Oriente as casas são perfumadas por meio de hena, sendo as suas flores apresentadas aos convidados num especial cumprimento; as mulheres fazem uso delas como ornamento pessoal. Serve, também, para dar cor às mãos, aos pés e às unhas. As folhas são secadas e depois reduzidas a pó, fazendo-se com este uma massa que, aplicada à pele, produz nela uma cor avermelhada ou alaranjada.

HERANÇA. A lei mosaica, que dizia respeito à sucessão das terras, não era de forma alguma complicada. A propriedade do pai era igualmente repartida entre os filhos, à exceção do mais velho que tinha uma dobrada porção (Dt 21.17). Quando não havia filhos,

HERDEIRO. Os princípios relativos aos direitos de herança, no Oriente, diferem dos que são aceitos entre nós; nem sempre os filhos esperam que morram seus pais para receberem a sua parte. E por esta razão, quando se chama a Cristo "herdeiro de todas as coisas" (Hb 1.2), isto não implica a morte de qualquer primeiro possuidor dessas riquezas; e quando os santos são chamados herdeiros da promessa (Hb 11.9), da retidão do reino, do mundo, dos dons divinos, co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17), isto quer significar que eles participam de certas e determinadas vantagens, sem que seja preciso que faleça qualquer proprietário dos referidos bens. Entre nós é que não é costume haver herança sem que haja o falecimento dos parentes ou de quaisquer outros testadores (Gn 15.3; 2 Sm 14.7; Jr 49.1,2; Mt 21.38; Rm 4.13. (*veja Adoção, Primogênito, Concubina, Herança.)

HERES. Sol. l. Equivalente ao grego Heliópolis, "Cidade do Sol". O monte Heres era perto de Aijalom, nos confins de Judá e Dã. Foi habitada pelos amorreus, que não foram expulsos (Jz 1.35). 2. É também o nome de um levita (1 Cr 9.15).

HERESIA. Este nome deriva-se de uma palavra grega, que primeiramente queria dizer o ato de tomar (uma cidade, por exemplo); depois teve o sentido de escolha ou eleição, de inclinação ou preferência; e a significação da própria coisa escolhida; e por fim v

HERMAS. Mercúrio. O nome de uma pessoa, a quem Paulo se refere nas suas saudações (Rm 16.14). Ainda que o nome seja de origem grega, trata-se de um cristão, residente em Roma; e, na verdade, o maior número dos primitivos cristãos em Roma parece que falavam grego. O Pastor de Hermas, uma obra do meado do segundo século, já lhe tem sido atribuída, mas erradamente. Ele é considerado como santo na Igreja de Roma, sendo a sua festa no dia 9 de maio.

HERMES. Mercúrio. Um cristão grego de Roma que foi saudado por Paulo. Tanto este homem como Hermas eram chefes de famílias cristãs, e pessoas de influência na Igreja (Rm 16.14). Segundo a opinião de alguns teólogos, foi Hermes um dos setenta discípulos, e mais tarde bispo de Dalmácia. Ele é um dos santos do calendário grego, e a sua festa é celebrada em 8 de abril. (*veja Mercúrio.)

HERMOM. Provavelmente sagrado ou proibido (significação de muitas montanhas, por exemplo o monte Fujiyama no Japão). O monte Hermom domina a terra Santa, vendo-se o seu diadema de neve e a sua crista acima das alturas, que estão em volta. Para a Síria ant

HERODES ANTIPAS. Quando morreu Herodes, o Grande, foi Antipas o governador da Galiléia e da Pérsia. A sua principal obra foi a edificação de Tiberíades à beira do mar da Galiléia, segundo os modelos gregos. Foi Antipas aquele de que Jesus falou, chamando-

HERODES, O GRANDE. Antipater, pai de Herodes, tinha sido nomeado procurador da Judéia por Júlio César, no ano 47 a.C.; e foi o próprio Herodes feito tetrarca por Antônio no ano 40 a.C. Quando Marco Antônio foi derrotado por Augusto na batalha de Actium, n

HERODIANOS. Os herodianos constituíam um partido político que favorecia a autoridade dos Herodes, sob o governo de Roma. Os seus membros mostraram forte hostilidade para com Jesus Cristo, em diversas ocasiões (Mt 22.16; Mc 3.6; 12.13). Nestas questões eram partidários dos fariseus e dos saduceus. Que esta liga era apenas uma coisa acidental, sendo a conseqüência de julgarem ser necessário combater o perigo comum, parece deduzir-se de raras vezes fazer-se menção dos herodianos. O seu fim político era a fundação de um independente império judaico, governado por Herodes, servindo-lhes de proteção a soberania de Roma até que fossem bastante fortes para poderem sacudir o odiado jogo.

HERODIAS. Era neta de Herodes, o Grande. O seu primeiro marido foi o seu tio Filipe, havendo deste casamento uma filha, chamada Salomé; mas como Filipe caísse em desagrado, sendo obrigado a viver fora da sociedade, ela abandonou-o, e foi novamente casar com o seu cunhado Herodes Antipas, tetrarca da Galiléia, que lhe ofereceu um palácio e uma coroa. Pelo fato de João Batista ter censurado este incestuoso casamento (Mt 14.3,4; Mc 6.17), ordenou Antipas que ele fosse preso, e mais tarde mandou degolá-lo, tendo Herodias sugerido este crime. Outra sugestão desta mulher foi a de ir ele a Roma, a fim de alcançar o título de rei, mas isso resultou em sua desgraça. Sendo-lhe recusado o título real, foi Antipas degredado para Seom. E acompanhou-o para o desterro a sua ambiciosa e iníqua mulher. (*veja Herodes Antipas, João (Batista), Salomé.)

HESBOM. Fortaleza. A cidade principal de Seom, rei dos amorreus (Nm 21.26; Dt 4.46). As suas ruínas ainda se podem ver numa colina que está na orla ocidental de uma alta planície: 33 km ao oriente da extremidade norte do mar Morto, nos confins de Rúben e Gade. Foi conquistada por Moisés (Nm 21.21 a 26), e cedida a Rúben (Nm 32.27) que a mandou reedificar, sendo depois transferida a sua posse para o ramo merarita dos levitas (Js 21.39). Mais tarde os moabitas (Nm 21.26) retomaram-na (Is 15.4), e também os amonitas (Jr 48.2). Ainda se acham, nas ruínas de Hesbom, cisternas e depósitos de água (Ct 7.4). O seu nome atual é Husban.

HETE. O tronco do povo heteu (Gn 10.15; 1 Cr 1.13). Foi o segundo filho de Canaã, e habitava ao sul da Terra Prometida. Hebrom no tempo de Abraão, era povoado pelos filhos de Hete (*veja Heteus.)

HETEUS. Eram os descendentes de Hete, filho de Canaã. Até há poucos anos pouco se sabia a respeito dos heteus. Alguns críticos, afirmando que os heteus não eram mais que uma pequena raça de pouca importância, falavam deste povo como querendo negar o carát

HEVEUS. Os heveus (descendentes dos cananeus, Gn 10.17) acham-se especialmente associados com os amorreus. Eles representam uma população mista de amorreus e cananeus, a qual vivia na vizinhança da grande fortaleza dos amorreus. (*veja Amorreus.) Segundo

HEZROM. Acordo. 1. Filho de Perez, e antepassado de Davi (Gn 46.12; Nm 26.21). 2. Filho de Rúben, e tronco da família dos hezronitas (Gn 46.9; Êx 6.14; Nm 26.6; 1 Cr 5.3). 3. Um lugar na fronteira meridional de Judá (Js 15.4). 4. Outra povoação ao sul de Judá, também chamada Hazor (Js 15.25).

HIDEQUEL, TIGRE. O rio Tigre (Gn 2.14; Dn 10.4). Um dos rios que regavam o Jardim do Éden. "O grande rio" de Daniel, junto ao qual teve este profeta algumas das suas mais importantes visões. Nas montanhas da Armênia estão as suas duas principais nascentes. O seu curso é, em grande parte, na direção sueste; e, a 96 km do golfo Pérsico, se junta com o rio Eufrates, depois de ter percorrido 1.835 km mais ou menos. Estava antigamente ligado com o Eufrates por um sistema de canais de irrigação, tornando muito fértil a região entre os rios. O seu moderno nome de Digleh deriva-se do antigo Hiddekel. (*veja Éden.)

HIDEQUEL, TIGRE. O rio Tigre (Gn 2.14; Dn 10.4). Um dos rios que regavam o Jardim do Éden. "O grande rio" de Daniel, junto ao qual teve este profeta algumas das suas mais importantes visões. Nas montanhas da Armênia estão as suas duas principais nascentes. O seu curso é, em grande parte, na direção sueste; e, a 96 km do golfo Pérsico, se junta com o rio Eufrates, depois de ter percorrido 1.835 km mais ou menos. Estava antigamente ligado com o Eufrates por um sistema de canais de irrigação, tornando muito fértil a região entre os rios. O seu moderno nome de Digleh deriva-se do antigo Hiddekel. (*veja Éden.)

HIEL. Deus vive. Homem natural de Betel, que reedificou Jericó, apesar da maldição proferida contra aquele que tentasse de novo construí-la, depois de ter sido destruída por Josué (Js 6.26). Hiel, no tempo de Acabe sofreu os efeitos da maldição, pondo os fundamentos da cidade à custa da vida de Abirão o seu filho mais velho e colocando as portas à custa da vida do seu filho mais novo, Segube (1 Rs 16.34). É possível que tenham sido sacrificados em obediência a um costume, de que se encontram vestígios em muitas terras. (*veja Jericó.)

HIERÁPOLIS. Cidade sagrada. É uma só vez mencionada em conexão com Colossos e Laodicéia, na Frígia (Cl 4.13). Situada a 330 metros acima do nível do mar. Foi sede de uma igreja cristã, talvez fundada por Epafras; e tornou-se famosa pelas suas nascentes de água quente, que ainda são hoje naturais características daquele sítio. Atualmente é representada por uma povoação, chamada Pambuk Kale.

HILQUIAS. O Senhor é a minha porção. 1. O pai de Eliaquim, oficial de Ezequias (2 Rs 18.18). 2. Sumo sacerdote no reinado de Josias, rei de Judá (2 Rs 22.4). Os notáveis acontecimentos que ocorreram durante a sua vida sacerdotal, tornaram-no superior a outros sacerdotes. Ele auxiliou a grande reforma de Josias, e a celebração da Páscoa em conformidade com a vontade do rei, e descobriu no templo o livro da Lei de Moisés (1 Cr 6.13; 2 Cr 34.14; Ne 11.11). 3. Um levita (1 Cr 6.45). 4. Outro levita (1 Cr 26.11). 5 Um sacerdote contemporâneo de Esdras (Ne 8.4; 12.7,21). 6. Pai de Jeremias (Jr 1.1). 7. Pai de Gemarias (Jr 29.13).

HIM. Uma medida de capacidade para secos, a qual continha 12 logs, cerca de 6,6 litros.

HIMENEU. Nupcial. Um homem convertido ao Cristianismo pelas pregações de Paulo. Mais tarde caiu naquela heresia, segundo a qual a ressurreição já estava realizada (2 Tm 2.17). Ele, como se diz em 1 Tm 1.20, foi entregue a Satanás, o que, segundo parece, quer dizer que foi privado da comunhão dos fiéis.

HINO. A Igreja cristã herdou os Salmos, usando-os muito no culto público e nas devoções particulares. Aquele hino que Jesus e Seus discípulos entoaram (Mt 26.30), era o grandioso Hallel (*veja Aleluia), compreendendo os Salmos 113 a 118. Paulo recomenda o uso dos hinos (Ef 5.19; Cl 3.16). Lucas dá-nos três hinos cristãos: o Magnificat (Lc 1.46 a 55), o Benedictus (Lc l. 68 a 79), e o Nunc Dimittis (Lc 2.29 a 32), e talvez um quarto no Gloria in Excelsis (Lc 2.14). As passagens de Ef 5.14 e 1 Tm 3.16 podem ser fragmentos de hinos cristãos.

HINOM (VALE DE). Vale que está situado ao sudoeste de Jerusalém, tendo cerca de 2 km de comprido. Começa na parte ocidental da cidade, estende-se na direção sueste até à Porta de Jafa, e depois forma uma curva para o sul; e ali dobra-se de repente em volt

HIPOCRISIA, HIPÓCRITA. Estas palavras são derivadas do grego, significando um hipócrita aquele que faz o papel de ator no teatro. Nas referências do A.T. as palavras hebraicas fazem supor que se trata de uma profanação ou de uma pessoa profana. No N.T. a palavra emprega-se para significar, algumas vezes, uma hipocrisia consciente (Mt 6.16); e outras, inconsciente (Mt 7.15). (*veja Fariseu.)

HIPOCRISIA, HIPÓCRITA. Estas palavras são derivadas do grego, significando um hipócrita aquele que faz o papel de ator no teatro. Nas referências do A.T. as palavras hebraicas fazem supor que se trata de uma profanação ou de uma pessoa profana. No N.T. a palavra emprega-se para significar, algumas vezes, uma hipocrisia consciente (Mt 6.16); e outras, inconsciente (Mt 7.15). (*veja Fariseu.)

HIPOPÓTAMO (BEEMOTE). Bestas. (Jó 40.15 a 24.) Beemote é uma palavra que se traduz por besta, animais, ou por qualquer grande quadrúpede, em Jó 35.11; Sl 73.22; Gn 6.7; Êx 9.25; Lv 11.2. Há duas espécies rigorosamente aproximadas de hipopótamos, que somente na África se encontram. Apesar da sua enorme corpulência, são capazes de veloz movimento em terra firme. São notívagos nos seus costumes. Deixam os rios e os lagos, onde vivem bem no seu elemento, e vão muitas vezes de noite praticar grande devastação nos terrenos cultivados. A sua alimentação predileta são ervas, relvas, e especialmente trigo verde. Este animal era muito procurado entre os romanos, para ser apresentado nos circos, e vinha do Egito.

HIPOPÓTAMO (BEEMOTE). Bestas. (Jó 40.15 a 24.) Beemote é uma palavra que se traduz por besta, animais, ou por qualquer grande quadrúpede, em Jó 35.11; Sl 73.22; Gn 6.7; Êx 9.25; Lv 11.2. Há duas espécies rigorosamente aproximadas de hipopótamos, que somente na África se encontram. Apesar da sua enorme corpulência, são capazes de veloz movimento em terra firme. São notívagos nos seus costumes. Deixam os rios e os lagos, onde vivem bem no seu elemento, e vão muitas vezes de noite praticar grande devastação nos terrenos cultivados. A sua alimentação predileta são ervas, relvas, e especialmente trigo verde. Este animal era muito procurado entre os romanos, para ser apresentado nos circos, e vinha do Egito.

HIRÃO. Forma abreviada de Airão, "irmão de um poderoso". 1. Rei de Tiro que viveu em amistosa aliança com Davi e Salomão (2 Sm 5.11,12; 1 Rs 9.14; 10.22). Ele auxiliou este último rei na construção do templo, e ajudou a preparação da armada de Társis. A sua própria cidade de Tiro era célebre pela sua magnificência. As relações entre Hirão e Salomão eram contínuas e estreitas, e segundo reza a tradição, estes reis gostavam muito de propor adivinhações um ao outro. 2. Era o principal arquiteto que o rei Hirão mandou a Salomão para auxiliar a edificação do templo (1 Rs 7.13; 2 Cr 2.13).

HISSOPO. Esta palavra foi adotada do hebreu. O hissopo é, provavelmente, a manjerona, um pequeno arbusto que tem de altura cerca de 45 centímetros, com hastes direitas, delgadas e providas de folhas, possuindo além disso grandes espigas de pequenas flores. Tem um aroma picante, e nasce em muitos lugares, mesmo nos muros (1 Rs 4.33). (Êx 12.22; Lv 14.4; Jo 19.29; Hb 9.19.) Como as hastes da manjerona (e muito mais da alcaparra) são muito mais flexíveis, tem-se julgado também que em Jo 19.29 está empregada a palavra "hissopo" por "hissos", a lança curta dos romanos.

HOBABE. Querido. Era o sogro de Moisés, ou o seu cunhado. Em Nm 10.29 é ele chamado o filho de Revel, que se acha identificado com Jetro em Êx 2.18, comparando-se esta passagem com 3.1. As palavras de Jz 4.11 são em favor da identificação de Hobabe com Jetro.

HODAVIAS. Louvai a Jeová. l. Um descendente da casa real de Judá (1 Cr 3.24). 2. Homem da tribo de Manassés (1 Cr 5.24). 3. Um benjamita (1 Cr 9.7). 4. Um levita, que foi fundador da família dos bene-hodavias (Ed 2.40). Em Ed 3.9 é chamado Judá e Hodeva em Ne 7.43.

HOFNI. Era filho de Eli, o sumo sacerdote. Ele e seu irmão Finéias são chamados filhos de Belial, por causa do seu péssimo comportamento (1 Sm 2.12). Eles desonraram o seu santo ministério com odiosas rapacidades e cobiças. Deus anunciou, por meio do menino Samuel, a destruição da casa de Eli (1 Sm 3.11,12), sendo aqueles sacerdotes mortos numa batalha contra os filisteus (1 Sm 4.4,11,17).

HOLOCAUSTO. A palavra original é derivada de uma raiz que significa "ascender", e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos d

HOMEM DA INIQÜIDADE. Somente em 2 Ts 2.3. (*veja Anti cristo.)

HOMEM. As principais palavras traduzidas por "homem" no A.T. são : (1) Adam (Gn 1.26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega "por humanidade", e que se distingue de Deus. (2) Ish (Gn 2.24, etc.), um indivíduo do sexo masculino. (3) Enosh (Gn 6.4, etc.), a raça humana, como seres mortais. (4) Geber (Êx 10.11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são (1) Aner (Lc 1.27, etc.), homem da idade madura; (2) Anthropos (Mt 4.4, etc.), homem em oposição a animal.

HOMICIDA. Foi ordenado aos filhos de Israel que escolhessem seis cidades para refúgio, três de cada lado do Jordão, a fim de que qualquer que matasse uma pessoa, pudesse ir para ali, fugindo assim do vingador de sangue; mas se o ato fosse cometido com intenção, devia o assassino ser entregue ao vingador, ainda mesmo que ele tivesse ido para junto do altar de Deus (Êx 21.14; Nm 35; 1 Rs 2.29 a 34). Quando morria o sumo sacerdote, podia o homicida deixar impunemente a cidade de refúgio. (*veja Cidade de refúgio.)

HOR. 1. Montanha na fronteira de Edom, geralmente identificada com Jebel Nebi-Harun, ao sudeste de Petra; mas preferem alguns a identificação com Jebel Madura, ao noroeste de Edom. Foi uma das estações dos israelitas, quando eles andavam na sua peregrinação pelo deserto; e ali morreu Arão, sendo lá o lugar da sua sepultura (Nm 20.22 a 29; 21.4; 33.37 a 41; Dt 32.50). 2. Chamava-se Hor aquela montanhosa projeção em forma de espora que se vê do lado nordeste do Líbano, e que servia de limite ao território marcado aos israelitas, embora não fosse realmente ocupado (Nm 34.7,8).

HORA. Os antigos contavam o tempo desde o nascer ao pôr do sol. O dia estava dividido em doze horas, que eram mais ou menos longas segundo a estação: e desta maneira a hora do verão era maior que a hora do inverno. Era, também, conhecida uma divisão do dia em três partes: manhã, meio-dia, e tarde (Sl 55.17). Entre os hebreus dividia-se a noite em primeira, segunda, e terceira vigília (Jz 7.19); mas entre os romanos eram quatro as vigílias, e a estas se refere o N.T. (Mc 13.35). No N.T. temos também a divisão do dia em doze horas ou período" (Mt 20.1 a 10; Jo 11.9; At 23.23), que começavam ao nascer do sol. (*veja Tempo.) Em muitas passagens emprega-se o termo hora para exprimir uma curta duração de tempo, ou mesmo uma determinação de tempo (Dn 3.6,15; 4.33; Mt 8.13; 10.19). A freqüente frase "na mesma hora" significa "imediatamente" (Dn 5.5; At 16.18).

HOREBE. Uma terra deserta. O mesmo monte sagrado, queem outros lugares se chama Sinai. Foi aqui que Moisés viu a sarça ardente (Êx 3.1); que a rocha foi ferida para dela sair água para os israelitas (Êx 17.6); e que os israelitas acamparam por onze meses, e receberam a Lei (Dt 1.2 e seguintes; 4.10 a 15; e seguintes capítulos). E foi também neste lugar que os hebreus provocaram o Senhor, fazendo e adorando o bezerro de ouro (Êx 33.6). Horebe não é mencionado nas referências do N.T. (*veja Sinai.)

HOREUS. Habitantes da caverna. Os primitivos habitantes do monte Seir, aliados dos emins e refains (Gn 14.6). Tinham os seus príncipes, e eram poderosos antes de Esaú ter conquistado o seu país. Os horeus e os edomitas parece terem sido mais tarde um só povo (Dt 2.12,22; Jz 5.4). As cavernas da sua habitação ainda hoje se vêem nas colinas arenosas, e nas montanhas de Edom.

HORMÁ. Consagrado, ou um asilo. Era a cidade real dos cananeus, que foi conquistada por Josué (Nm 21.3), e cedida a Simeão. Chamava-se, em tempos primitivos, Zefate (Jz 1.17). Até ali chegaram aqueles israelitas, que prematuramente tencionavam ocupar a terra (Nm 14.45; Dt 1.44). Não está identificado o lugar.

HORTELÃ. Diversas espécies desta planta, que se usa como condimento, cultivam-se na Palestina. A única menção que desta planta se faz na Bíblia é uma referência à escrupulosidade ostentosa e hipócrita dos fariseus, quando pagavam o dízimo das mais pequenas plantas dos seus jardins (Mt 23.23; Lc 11.42).

HOSAMA. O Senhor já nos ouviu. Um dos filhos de Jeconias ou Joaquim, rei de Judá (1 Cr 3.18). Nada se diz a respeito dos filhos de Jeconias, quando se descreve a prisão de seu pai por Nabucodonosor, embora sejam mencionadas as suas mulheres e a sua mãe. Deve-se notar que o que está escrito em Jr 22.30 não é uma predição de que nenhum deles seria rei.

HOSANA. "Salva-nos, te pedimos." A saudação de numerosas pessoas, que viram passar o Salvador, na ocasião da sua entrada triunfal em Jerusalém. Era uma forma de louvor, muito conhecida entre os judeus (Mt 21.9,15; Mc 11.9,10; Jo 12.13). O Salmo 118, do qual foi tirada a exclamação hosana, era familiar aos israelitas, e mesmo às crianças, pois que os versos 25 e 26 eram recitados na festa dos Tabernáculos, sendo então, também, cantado o grande Hallel (Sl 113 a 118) por um dos sacerdotes; e em certos intervalos as multidões agitavam os seus ramos de salgueiro e de palmeira, gritando hosana ou aleluia. No decorrer do tempo os ramos de salgueiro se chamaram hosanas, e o sétimo dia da festa era denominado a grande hosana.

HOSPITALIDADE. Conceder hospitalidade é um dever, reconhecido tanto no Antigo como no Novo Testamento. Era uma virtude patriarcal (Gn 18.3); estava prescrita na Lei (Lv 19.33,34); implicava responsabilidade pela segurança do hóspede (Gn 19.6 a 8); e a sua violação tinha mais importância que um caso meramente pessoal (Jz 19 e 20). Ser hospitaleiro é considerado um dever cristão (Rm 12.13; Hb 13.2; 1 Pe 4.9), mais especialmente no caso de um bispo ou um superintendente (1 Tm 3.2). As circunstâncias em que se achava a Igreja Primitiva tornavam os cristãos particularmente dependentes de tal auxilio.

HULDA. Doninha. Profetisa que foi consultada pelo rei Josias (2 Rs 22.14; 2 Cr 34.22). (*veja Hilquias.) Em 2 Rs 22.14 se diz que Hulda habitava em Jerusalém, na Cidade Baixa, isto é, na parte mais baixa da cidade.

HUMILDADE. Uma humilde disposição espiritual. O paganismo não tinha qualquer palavra para significar a graça e beleza da humildade. Os termos correspondentes queriam dizer fraqueza e baixeza da alma. A humildade é preciosa aos olhos de Deus (1 Pe 3.4); revela que mais graça será dada a quem a possuir (Sl 25.9; Tg 4.6); conserva a alma na tranqüilidade e contentamento (Sl 69.32,33), e gera a paciência e resignação nos momentos de grandes infelicidades (Jó 1.21). Jesus nos deu o grande exemplo de humildade (Fp 2.6 a 8). As maiores promessas de felicidade são feitas aos humildes (Sl 147.6; Is 57.15; Mt 5.5; 1 Pe 5.5).

HUR. Branco. l. Um homem que juntamente com Arão sustentava as mãos de Moisés em Refidim (Êx 17.10). Ele e Arão foram encarregados da direção do povo, enquanto Moisés se conservava no monte Sinai (Êx 24.14). Segundo a tradição judaica, era ele o marido de

IBLEÃ. Cidade de Issacar (Js 17.11), cedida a Manassés, e da qual foram expulsos os seus habitantes (Jz 1.27); é, provavelmente, a mesma que Bileã (1 Cr 6.70). Foi perto de Ibleã que Acazias foi ferido, quando fugia de Jeú (2 Rs 9.27).

ICABODE. Nenhuma glória. Filho de Finéias, neto de Eli, o sumo sacerdote. Ele foi assim chamado por sua mãe, porque na ocasião do seu nascimento chegou aos ouvidos dela a terrível notícia da perda da arca e da morte de seu sogro, tendo também morrido no combate com os filisteus o seu marido. E o abalo foi tão grande que ela também morreu (1 Sm 4.19 a 22; 14.3).

ICÔNIO. É a capital da Licaônia, que Paulo visitou (At 13, 14, 16.2; 2 Tm 3.11). Licaônia era o nome que tinha sido dado ao planalto no centro da Ásia Menor; e a importância de Icônio provinha de estar situada na linha direta da comunicação entre Éfeso, Antioquia e o Eufrates. Foi a boa situação da cidade, atravessada pelas estradas militares romanas, que fez de Icônio um bom lugar para trabalhos missionários. É a moderna Konia. (*veja Paulo, Barnabé, Antioquia .)

IDO. Amado. l. Um provedor de Salomão (1 Rs 4.14). 2. Um descendente de Gérson, o levita (1 Cr 6.21). No versículo 41 é Adaías. 3. Filho de Zacarias, da tribo de Manassés (1 Cr 27.21).4. Profeta e vidente que acusou Jeroboão, filho de Nebate (2 Cr 9.29). O escritor Josefo julga ter sido este profeta aquele que foi morto por um leão (1 Rs 13). As obras de Ido, das quais não há vestígio algum, constituíam um repositório do historiador, e faziam parte da literatura histórica e profética. *veja 1 Cr 27.21; 29.29; 2 Cr 12.15; 13.22, etc.

IDÓLATRA, IDOLATRIA. Idólatra é o adorador de ídolos, a idolatria é o culto que lhes é prestado. No A.T. o pecado da idolatria é explicitamente condenado no primeiro e segundo mandamentos (Êx 20.3 a 5); e o seu castigo, no caso de transgressão nacional, e

IDÓLATRA, IDOLATRIA. Idólatra é o adorador de ídolos, a idolatria é o culto que lhes é prestado. No A.T. o pecado da idolatria é explicitamente condenado no primeiro e segundo mandamentos (Êx 20.3 a 5); e o seu castigo, no caso de transgressão nacional, e

ÍDOLO. A palavra ídolo vem do grego eidólon, e significa "imagem". É, pois, uma representação da divindade, de que se faz objeto de culto, usurpando essa imagem o lugar de Deus, e recebendo a adoração ou o culto que só a Ele é devido. No A.T. aquelas pala

ÍDOLOS DO LAR. Imagens, que algumas vezes na sua forma e grandeza eram como homens, e estavam em conexão com ritos de magia (1 Sm 19.13 a 16). Eram objetos de idolatria, em uso nos cultos domésticos (Gn 31.19 e 30; Jz 17.5; 18.14 a 20); foram consultados pelos israelitas para fins oraculares (Zc 10.2), e pelos babilônios no caso de Nabucodonosor (Ez 21.21).

IDUMÉIA. É a forma grega de Edom. *veja esta palavra (Mc 3.8).

IGREJA. Quando se realiza a união entre Jesus Cristo e o pecador, estabelece-se naturalmente uma relação de fraternidade entre aqueles que estão em comunhão com Cristo. Uma reunião de crentes é, portanto, um produto da obra redentora do nosso Salvador, é

IGUARIA. Comida fina, delicada e/ou apetitosa; Comida preparada.

ILHA. A palavra hebraica que na Bíblia é traduzida por ilha, quer antes dizer terra habitável, significando geralmente terras distantes. Deste modo em Gn 10.5, "as ilhas das nações", há referência tanto ao litoral como às ilhas do mar Mediterrâneo; mas nos caps. 26 e 27 de Ezequiel as ilhas são os países distantes, com os quais comerciava a cidade de Tiro, tanto para o oriente como para o ocidente, incluindo mesmo, talvez, a África Oriental e a Índia (27.15). Isaías (20.6) refere-se às terras marítimas de Canaã. As "ilhas do Mar" são geralmente as ilhas e praias do Mediterrâneo ocidental.

ILÍRICO. Província romana, situada na costa oriental do mar Adriático, que separa a Grécia da Itália. Fica ao noroeste da Macedônia e foi teatro dos trabalhos de Paulo (Rm 15.19). Achava-se dividida pelo rio Drilo, chamando-se a parte do norte a Ilíria Bárbara, e a parte do sul a Ilíria Grega. Este país compreendia a Dalmácia (2 Tm 4.10), que por último deu o seu nome a toda a região que se estende do Epiro às terras da Itália.

IMAGEM. É uma representação artificial de alguma pessoa ou coisa, a qual se usa como objeto de adoração. E, nesta circunstância, é sinônima de ídolo. Mica, indivíduo da tribo de Efraim, mandou fazer uma imagem de prata (Jz 17.3,4). Além disso, persuadiu um levita a que fosse seu sacerdote. Era esta imagem consultada como oráculo, e publicamente foi instalada junto dos danitas. O neto de Moisés tornou-se seu sacerdote, e o cargo continuou a ser exercido na sua família (Jz 18.4 a 6 e 14 a 31). Gideão também fez uma estola sacerdotal com o ouro tirado ao inimigo, e a colocou em Ofra (Jz 8.24 a 27); essa estola tornou-se um ídolo que trouxe grande mal a Israel e a Gideão.

IMORTALIDADE DA ALMA. 1. Nos autores não cristãos. Heródoto, historiador grego que viveu alguns séculos antes de Cristo, diz-nos que os egípcios foram os primeiros que ensinaram a imortalidade da alma humana. Logo depois Platão ensinou ao mundo grego a me

IMPÉRIO ROMANO. O império Romano está em relação com a história do povo hebreu a partir do ano 161 (a.C.), mais ou menos. Judas Macabeu (representante do mais antigo ramo da família de Arão), que numa patriótica revolta contra os sírios tinha alcançado a

IMPIGEM. Doença de pele, que desqualificava o descendente de Arão para servir no templo (Lv 21.20). Para o sacrifício, coisa alguma se podia oferecer que tivesse impigens (Lv 22.22).

IMUNDO. Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. O estar imundo podia provir do parto (Lv 12); da lepra (Lv 13.14); de certas emissõe

INCENSÁRIO. Pequeno vaso de metal, próprio para receber do altar carvões em chama; nele era deitado o incenso pelo sacerdote, que conservava o incensário nas suas mãos (2 Cr 26.19; Lc 1.8,9).

INCENSO. Substância seca, resinosa, aromática, de cor amarela, de gosto amargo e picante, mas extremamente odorífera. A árvore, de onde se extrai a goma por incisão na casca, cresce na Arábia e na Índia. Chama-se, também, incenso ao fumo que se eleva pela

INCLINAR-SE. Curvar o corpo foi sempre uma forma usual de saudação, sendo um ato expressivo de respeito e reverência pela pessoa saudada, e de humilde deferência da que saúda (Gn 24.26, 48; 1 Rs 1.53; 2.19). Jacó inclinou-se diante de Esaú sete vezes (Gn 33.3).

ÍNDIA. Embora a Índia seja mencionada apenas duas vezes na Bíblia, e isso no livro de Ester (1.1; 8.9), há, contudo, outras provas de que mesmo em tempos muito primitivos tiveram os judeus algum conhecimento daquele pais, ou pelo menos de certas mercadori

INFERNO, HADES. Três termos no A.T. acham-se traduzidos pela palavra "inferno". Há, ainda, uma forma verbal, que, em 2 Pe 2.4, está assim interpretada: "precipitando-os no inferno". No A.T. a palavra trasladada para "inferno" é Sheol (como em Dt 32.22), a

INFERNO, HADES. Três termos no A.T. acham-se traduzidos pela palavra "inferno". Há, ainda, uma forma verbal, que, em 2 Pe 2.4, está assim interpretada: "precipitando-os no inferno". No A.T. a palavra trasladada para "inferno" é Sheol (como em Dt 32.22), a

INSÍGNIA. Sinal ou símbolo militar. As palavras hebraicas empregadas nos diversos textos significam o estandarte de uma pequena divisão do exército (Nm 2.2; Sl 74.4), ou certo símbolo, especialmente usado como sinal de convocação do povo para fins militares, e outros (Is 5.26; 11.10, 12; 18.3; 30.17; 31.9). A serpente de cobre foi levantada no deserto sobre uma haste como insígnia (Nm 21.9), e a este caso Jesus compara o fato de ser Ele próprio levantado (Jo 3.14): por conseqüência Ele chamará todos os homens a Ele, e os crentes o seguirão como a um estandarte (Jo 12.32). (*veja Bandeira, Estandarte.

INSPIRAÇÃO, REVELAÇÃO. Esta palavra deriva-se de in spiro, "soprar para dentro, insuflar", aplicando-se na Escritura não só a Deus, como Autor da inteligência do homem (Jó 32.8), mas também à própria Escritura, como "inspirada por Deus" (2 Tm 3.16). Nesta

INSPIRAÇÃO, REVELAÇÃO. Esta palavra deriva-se de in spiro, "soprar para dentro, insuflar", aplicando-se na Escritura não só a Deus, como Autor da inteligência do homem (Jó 32.8), mas também à própria Escritura, como "inspirada por Deus" (2 Tm 3.16). Nesta

INSURREIÇÃO. Rebelião, revolta, oposição violenta.

IRA DE DEUS. A atitude de Deus para com o pecado e o pecador apresenta-se como sendo de ira (Êx 22.24; Sl 21.9, etc.). Usa-se a frase a respeito das distintas manifestações dos retos juízos de Deus (Rm 1.18; 3.5); especialmente em relação à "ira vindoura" (Mt 3.7; Lc 3.7; 1 Ts 1.10). Os homens, por motivo da sua pecaminosa natureza, são "filhos da ira" (Ef 2.3).

IRMÃO. Com vários sentidos aparece a palavra "irmão", nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29.12); um sobrinho (Gn 14.16); um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19.12); uma pessoa da mesma raça (Êx 2.11); e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19.17; Jó 30.29; Pv 18.9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25.40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9.17; 22.13). Os judeus reservavam o termo "irmão" para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10.29, 30; 1 Co 5.11).

IRMÃOS DO SENHOR. Aqueles de quem se fala em Mt 12.46 e 13.55, e outros lugares, como irmãos de Jesus, seriam os filhos de José e Maria? Segundo uma opinião que já vem do segundo século pelo menos, esses "irmãos de Jesus" eram filhos de um primeiro matrim

ISABEL. Deus é uma promessa. A mulher de Zacarias, e mãe de João Batista (Lc 1.5). Descendia de Arão, e provavelmente foi assim chamada como lembrança de Eliseba, mulher daquele sumo sacerdote. Foi mulher de elevado caráter, e parenta de Maria, mãe de Jesus (Lc 1.36).

ISAÍAS (LIVRO DE). Os assuntos do livro podem ser divididos em sete seções, como se segue: (1) Caps. 1 a 6. Discursos de caráter geral, principalmente nos tempos de prosperidade e de corrupção, nos reinados de Uzias e Jotão, publicando os pecados do povo

ISAÍAS. Salvação do Senhor. É Isaías justamente chamado "o mais ilustre dos profetas". Mas ele foi tão grande estadista como era profeta, tomando parte ativa nos negócios públicos durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. A respeito de seu pai

ISAQUE. Riso. Era filho de Abraão e Sara. Foi-lhe dado este nome por sua mãe, porque, quando um anjo lhe anunciou que havia de ter um filho, embora já tivesse passado a idade de ter filhos, ela riu-se consigo (Gn 18.10 a 12). Quando nasceu o menino, disse

IS-BOSETE. O homem de vergonha. O seu primeiro nome foi Esbaal, como vem em 1 Cr 8.33 e 9.39; mas a palavra baal (mestre, senhor), inofensiva em si mesma, tornou-se tão associada à idolatria, que os nomes que a continham foram modificados pelos escritores

ISCARIOTES. Homem de Queriote. (*veja Judas Iscariotes.)

ISI. Meu Marido. É um nome simbólico, pelo qual havia de ser designado o povo de Deus por Oséias, quando os israelitas se convertessem. A importância deste nome está no fato de ser um termo israelitico, com o sentido de "meu homem", "meu marido", e que devia substituir "Baal", uma palavra cananéia com a mesma significação (Os 2.16). 1. Um descendente de Judá (1 Cr 2.31). 2. Outro descendente de Judá (1 Cr 4.20). 3. Um simeonita, que era dos quatro que levaram seus irmãos contra os amalequitas (1 Cr 4.42). 4. Um chefe da tribo de Manassés (1 Cr 5.24).

ISMAEL. O Senhor me ouve. 1. Filho de Abraão e de Hagar, a serva de Sara (Gn 16.11 a 16). Hagar tinha saído da casa de Abraão por causa de uma questão com Sara. Apareceu-lhe o anjo do Senhor, que lhe ordenou que voltasse para junto de seus senhores, revel

ISMAELITA. Descendente de Ismael (Gn 37.25; Sl S3.6).

ISRAEL, REINO DE. Com o reinado de Salomão acabou a glória do reino unido de Israel. Houve a revolta das dez tribos, sendo a causa imediata deste fato o louco procedimento de Roboão (1 Rs 12), embora já houvesse grande inquietação, principalmente por caus

ISRAEL. Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32.28; Os 12.4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. O nome era, primeiramente,

ISRAELITAS. São os descendentes de Jacó ou Israel. No N.T. o nome nacional, vulgar, é o de judeu. Israelita é já um termo de especial dignidade, "um membro da teocracia e herdeiro das promessas" (Jo 1.47; Rm 9.4; 11.1; 2 Co 11.22).(*veja Hebreus, Judeus.)

ISSACAR. O portador do salário. l. O quinto filho de Jacó e Lia. O que sabemos da sua vida é que ele teve quatro filhos, Tola, Puva, Jó e Sinrom (Gn 46.13). Estes indivíduos foram fundadores de famílias importantes na sua tribo, sendo a sua posição ao ori

ITAI. 1. Um indivíduo, natural de Gate, que tinha aparentemente sido banido, e que com um certo número de homens se ajuntou a Davi (2 Sm 15.18, 19). O belo procedimento de Itai, recusando abandonar o rei, quando este fugia de Absalão, é comparável ao de Rute e Noemi (2 Sm 15.19 a 22). Mais tarde aparece ele como capitão de um terço da força, que tinha sido destinada à perseguição de Absalão (2 Sm 18.2, 5, 12).

ITÁLIA. O Estado central do Império Romano, quatro vezes mencionado no N.T. (At 18.2; 27.1,6; Hb 13.24).

ITALIANA, COORTE. Um certo número de soldados romanos (propriamente 1/10 da legião, isto é, cerca de 600 homens), estacionados em Cesaréia, sendo Cornélio um dos seus (seis) centuriões (At 10.1). A "coorte italiana" compunha-se de naturais da Itália, e deste modo se distinguia do resto das tropas romanas, que se recrutavam das diversas províncias do Império.

ITALIANA, COORTE. Um certo número de soldados romanos (propriamente 1/10 da legião, isto é, cerca de 600 homens), estacionados em Cesaréia, sendo Cornélio um dos seus (seis) centuriões (At 10.1). A "coorte italiana" compunha-se de naturais da Itália, e deste modo se distinguia do resto das tropas romanas, que se recrutavam das diversas províncias do Império.

ITAMAR. Era o mais novo dos filhos de Arão (Êx 6.23). Ele sucedeu com Eleazar a Nadabe e a Abiú, no sacerdócio (Êx 28.1; 38.21). Tinha Itamar a seu cuidado no serviço do templo o transporte das cortinas e diferentes tapeçarias, juntamente com os pilares e cordas (Êx 38.21). O seu descendente Eli veio a ser sumo sacerdote, mas nenhum outro membro da família desempenhou em algum tempo este cargo. (*veja Eleazar, Eli.)

ITURÉIA. Era uma pequena província ao nordeste da Palestina. Fazia parte da tetrarquia de Filipe (Lc 3.1). O seu nome era derivado de Jetur, o filho de Ismael, que a colonizou (Gn 25.15, 16).

IVA. É uma cidade talvez da Síria, que se acha mencionada em 2 Rs 18.34 com Sefarvaim e Hena; e em 2 Rs 19.13, Is 37.13, com Hamate e Hena. Talvez seja a mesma povoação que Ava (2 Rs 17.24), de onde Sargom, rei da Assíria, trouxe colonos para a Samaria. Tem-se julgado que Iva ou Ava seja o nome de um deus sírio, sendo ainda hoje a significação da palavra um problema não resolvido.

JAAZ OU JAZA. Um Lugar pisado. Foi teatro de uma batalha decisiva, na qual os israelitas puseram em debandada os amorreus, comandados por Seom, tomando desta forma posse da primeira porção da Terra Prometida (Nm 21.23; Dt 2.32; Jz 11.20). Coube o lugar a Rúben, e foi dado aos filhos de Merari (Js 13.18). Esteve sob a maldição dos profetas, como parte da terra de Moabe (Is 15.4; Jr 48.21,34). O sítio é desconhecido.

JAAZIEL. Deus. l. Aderente de Davi em Ziclague (1 Cr 12.4). 2. Sacerdote que ajudou a levar a arca desde Obede-Edom (1 Cr 16.6). 3. Um coatita (1 Cr 23.19). 4. Levita, que deu coragem a Josafá e ao seu exército numa ocasião de perigo (2 Cr 20.14). 5. O chefe de uma família, que voltou da Babilônia com Esdras (Ed 8.5).

JABAL. Filho de Lameque, e descendente de Caim. Ele habitava em tendas, e possuía manadas e rebanhos, como os atuais beduínos (Gn 4.20).

JABES-GILEADE. Era a principal cidade de Gileade de Manassés, cujos habitantes foram mortos por não terem estado na guerra de Israel contra Benjamim (Jz 21.8 a 14). Saul a defendeu contra os filhos de Amom, e foi ali que foi sepultado aquele rei e os seus três filhos (1 Sm 11.1 a 13; 31.11 a 13; 2 Sm 2.4,5; 21.12;1 Cr 10.11). Em outros lugares bíblicos se chama somente Jabes. O seu nome se conservou na moderna povoação do Wady Yabes, que se une com o Jordão abaixo de Bete-Seã.

JABEZ. 1. Cidade de Judá (1 Cr 2.55). Ainda não está identificada. 2. Chefe da tribo de Judá. As letras do seu nome, quando transpostas (Jazeb), significam "Ele dá tristeza"; mas a bela oração de Jabez afastou o infortúnio, sugerido pelo seu nome (1 Cr 4.9,10).

JABIM. Ele considera. 1. Rei de Hazor. (*veja esta palavra.) Tendo receio de Josué, que já tinha subjugado o sul de Canaã, formou Jabim uma aliança tanto ofensiva como defensiva com outros reis do Norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo (Js 11.1). Josué derrotou em Merom os aliados, e perseguiu-os até à grande Sidom ao vale de Mispa. Hazor foi tomada, e Jabim morto. 2. Outro rei de Hazor. Ele oprimiu os israelitas pelo espaço de vinte anos, até que Sísera, seu general, foi derrotado por Baraque e Débora, nas faldas do monte Tabor (Jz 4.2 a 24).

JABNEEL. Deus edifica. 1. Cidade na fronteira setentrional de Judá, que esteve em poder dos filisteus até que Uzias os expulsou dali (Js 15.11; 2 Cr 26.6). Chamava-se Jâmnia no tempo dos Macabeus, e tem esse mesmo nome no Talmude. O seu nome moderno é Yebna, 21 km ao sul de Jafa. 2. Cidade da fronteira de Naftali (Js 19.33). A sua posição era onde hoje está Yemma, na Galiléia superior, onze quilômetros ao sul de Tiberíades.

JABOQUE. Espalhado, murmurando. Rio que nasce no platô oriental das montanhas de Gileade. Formava um dos limites da terra dos filhos de Amom (Jz 11.12 a 22). Na sua margem do sul houve a entrevista entre Jacó e Esaú (Gn 32.22). E foi perto do vau de Jaboque que o anjo lutou com Jacó (Gn 32.24).

JACINTO. Esta pedra preciosa acha-se mencionada no Ap 9.17 e 21.20. As pedras conhecidas por este nome, nos tempos modernos, são de várias cores avermelhadas. O verdadeiro jacinto é um baço cristal encarnado, muito raro, e que, polido adquire um grande brilho; o seu peso específico é maior que o da granada. O hiacinto de Plínio, no primeiro século d.C., era uma pedra azul, talvez a safira, e é a esta que S. João provavelmente se refere. Mas no peitoral do sumo sacerdote (Êx 28.19) é mais provável que seja uma pedra vermelha, ou alguma de cor amarelada.

JACÓ (POÇO DE). Poço que ficava à distância de 800 metros ao sudoeste da vila de Sicar, Askar (Jo 4.6 a 12), e afastado 1600 metros de Siquém; foi o lugar onde o nosso Salvador teve uma memorável conversação com a mulher de Samaria. O poço é muito fundo, e escavado na rocha, naquela parte do campo que Jacó comprou (Gn 33.19). A sua largura é de cerca de 2,70 m. Foi, em tempos recentes, edificado sobre ele um templo. O fato de haver abundância de água nas vizinhanças do lugar claramente corrobora o nome, sugerindo-nos que o poço foi feito por um estrangeiro, a quem não era permitido fazer uso das outras fontes do sitio. O oferecimento de Jesus Cristo, feito à mulher, dessa "água da vida", que nunca havia de faltar, é expressivo no fato de estar esse poço, algumas vezes, seco.

JACÓ. Suplantador. O filho mais novo de Isaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25.26). Não devemos, porém, supor que este nome era descon

JAEL. Cabra montesina. 1. A mulher de Héber, o queneu (Jz 4.17 a 22; 5.24). Sísera, o general de Jabim, rei de Hazor, tinha sido derrotado por Baraque, e havia procurado refúgio nas tendas dos queneus, uma tribo neutra. Neste sítio foi ele convidado a esc

JAFÉ. Alargando-se. O filho mais novo de Noé, e o antepassado dos povos ao norte do Mediterrâneo procedendo dele também as raças indiana e mongólica (Gn 5.32). A profecia "habite ele nas tendas de Sem" (Gn 9.27), foi, talvez, cumprida quando os gregos, seguidos pelos romanos, invadiram a Palestina, a pátria de Sem. Outra explicação do texto é a de que se deve ler "Ele (Deus) habitará", juntando-se desta maneira a bênção temporal de Jafé com a espiritual concedida a Sem. No mesmo versículo há referência a ter sido Cão castigado pelo seu procedimento, impróprio de um filho. Considerando este modo de ver, foi a profecia cumprida quando Deus esteve presente com o Seu povo durante a longa peregrinação pelo deserto, também no tabernáculo e no templo, e inteiramente na Encarnação.

JAFIA. Ele fará que brilhe. 1. Cidade da fronteira de Zebulom, três quilômetros ao sul de Nazaré (Js 19.12). O seu nome moderno é Yafa. 2. O rei amorreu de Laquis, que foi derrotado por Josué (Js 10.3). 3. Um dos filhos de Davi que nasceram em Jerusalém (2 Sm 5.15; 1 Cr 3.7).

JAIRO. Chefe da sinagoga de Cafarnaum, cuja filha, da idade de doze anos, Jesus ressuscitou (Mt 9.18; Mc 5.22; Lc 8.41). É notável pela sua fé no Salvador. O nome é a forma grega de Jair.

JAMBRES. Paulo refere-se a Jambres, como sendo este um dos mágicos que resistiram a Moisés na corte de Faraó, procurando imitar os seus milagres (2 Tm 3.8). (*veja Janes, Mágico.)É possível que este nome fosse propriamente Mambres.

JANELA. Geralmente todas as janelas das casas orientais abrem para os pátios interiores, excetuando algumas vezes pequenas janelas de grades ou varandas, que existem para o lado da rua. Era somente em ocasiões de festas públicas que estas janelas exteriores se abriam. Estava Jezabel usando da liberdade permitida às mulheres durante uma recepção popular, quando da sua janela, colocada no andar superior, pôde ver Jeú (2 Rs 9.30). Por via de regra, as janelas eram perfeitamente estreitas e altas, nas casas comuns; mas, nas habitações dos ricos, o feitio era diferente e artístico, dando larga entrada à luz e ao ar (1 Rs 7.2 a 12). (*veja Casa, Jezabel.)

JANES. A este homem se refere Paulo, como sendo um dos mágicos do Egito, que se opuseram a Moisés diante de Faraó (2 Tm 3.8).

JANGADA. Armação feita de tábuas, para navegar nos rios (1 Rs 5.9; 2 Cr 2.16).

JAQUIM. Ele confirmará. 1. Filho de Simeão, que em 1 Cr 4.24 é chamado Jaribe (Gn 46.10). 2. Um sacerdote (1 Cr 9.10; Ne 11.10). Ele parece dar o seu nome ao turno 21º de sacerdotes (1 Cr 24.17). 3. Um pilar, no pórtico do templo de Salomão. (1 Rs 7.21).

JARDIM. Os jardins dos hebreus destinavam-se principalmente a árvores de fruto e de sombra, e a plantas e ervas aromáticas (1 Rs 21.2; Ct 4.12 a 16). A Bíblia também se refere a jardim de rosas e de oliveiras. Em virtude do excessivo calor na estação de e

JARMUTE. 1. Cidade de Judá. Fica situada na crista de um monte, à distância de quase 13 km a nordeste de Gate. Quando foi conquistada por Josué, era cidade real dos cananeus (Js 10.3,5,23). Foi de novo habitada depois do cativeiro (Ne 11.29). O seu nome atual é El-Yarmuk. 2. Cidade de Issacar, que foi dada aos gersonitas (Js 21.29). Há uma certa razão em julgar este nome idêntico ao de Remete (Js 19.21) e Ramote (1 Cr 6.73).

JARRETAR. Jarretar um cavalo é cortar os importantes tendões e nervos, movidos pelos músculos da curva da perna; e desta maneira, cortados os jarretes, torna-se o cavalo, ou outro animal, incapaz de andar. A prática era comum em tempo de guerra (Js 11.6,9; 2 Sm 8.4; 1 Cr 18.4).

JASOM. Próprio para curar. 1. Crente de Tessalônica; era amigo de Paulo e Silas, e que por essa razão foi maltratado pelos judeus (At 17.1 a 9). Segundo a tradição, foi bispo de Tarso. 2. Companheiro de Paulo (Rm 16.21) e seu parente. Talvez seja o mesmo que l.

JASPE. Tem-se pensado que o jaspe da Sagrada Escritura era o diamante, a esmeralda, a opala, etc. Mas já pequena dúvida há de que a palavra hebraica, bem como a grega, representava uma variedade de quartzos, transluzentes, e com prismáticas cores. Era a duodécima das jóias que brilhavam no peitoral do sumo sacerdote (Êx 28.20; 39.13), e a primeira das doze empregadas nos fundamentos da Nova Jerusalém (Ap 21.19). Fazia parte também de outra divisão dos muros da Nova Jerusalém (Ap 21.18). Em Ap 4.3 usa-se como figura da glória de Deus.

JAVÃ. l. O quarto filho de Jafé (Gn 10.2,4). Provavelmente é o mesmo que 2. 2. É a mesma palavra que Jônia. A Grécia e as ilhas que a circundam são as terras de Javã 1 (Is 66.19). Os descendentes de Javã ocuparam também a Síria e a Macedônia. 3. Deve ter sido um território na Arábia do sul, com um porto comercial dos fenícios (Ez 27.19). Mas estas palavras e a sua identificação são extremamente duvidosas.

JAVALI. A palavra hebraica aparece no Salmo 80.13, na significação de porco montês ou javali. Em outras passagens trata-se do porco doméstico. O javali tem existido sempre em abundância na Palestina, e geralmente vive no Oriente. O Salmista descreve de maneira exata o estado das coisas, quando o rio Jordão transbordava e fazia sair dos seus covis estes animais. Nessa ocasião tinha o lavrador de vigiar os seus campos de dia e de noite, a fim de evitar que os javalis, ferozes e esfomeados, destruíssem inteiramente tudo. Diz-se que numa única noite uma vara de javalis pode desfazer as plantações de um campo.

JAZANIAS. O Senhor ouve. l. Um capitão judeu, filho do maacatita (2 Rs 25.23). Ele ajudou a recuperar o despojo de Ismael, depois de Gedalias ter sido assassinado, indo em seguida para o Egito (Jr 40.8 e 42.1). Nesta última passagem lê-se Jezanias, e é chamado o filho de Hosaías. Parece ser o mesmo que Azarias (Jr 43.2). 2.Um recabita (Jr 35.3). 3. Filho de Safã, um dos setenta anciãos de Israel que prestaram culto aos ídolos, sendo este ato de idolatria testemunhado por Ezequiel (Ez 8.11). 4. Filho de Azur, um príncipe iníquo de Judá, ao qual Ezequiel viu numa visão e contra quem profetizou (Ez 11.1).

JAZER. Ele nos auxilia. Cidade dos amorreus, perto de Gileade, ao norte de Hesbom, que foi tomada pelos israelitas (Nm 21.32; 32.1,3). Sendo reedificada por Gade, coube aos filhos de Merari (Nm 32.35; Js 13.25; 21.39; 2 Sm 24.5). A cidade foi assunto de uma lamentação profética (Is 16.8,9; Jr 48.32). Nesta última passagem, o "mar" pode ter sido um lago. A sua posição julga-se ter sido em Sa'aur, seis quilômetros ao norte de Hesbom; 1,5 km mais ao norte está "uma perene nascente, formando uma lagoa".

JEBUS, JEBUSEU. Filho de Canaã (Gn 10.16), e pai dos jebuseus. A fortaleza central deste povo, aguerrido e violento, tinha o nome de Jebus (Jz 19.10,11; 1 Cr 11.4,5) até que foi conquistada por Davi (Js 15.8,63; 2 Sm 5.6 a 8), sendo então, pela primeira vez, chamada Jerusalém. (*veja JEBUSEUS, Jerusalém.) Tem sido sugerido que a palavra significa em acadiano "casa de segurança", tendo Jerusalém a mesma significação.

JEBUS, JEBUSEU. Filho de Canaã (Gn 10.16), e pai dos jebuseus. A fortaleza central deste povo, aguerrido e violento, tinha o nome de Jebus (Jz 19.10,11; 1 Cr 11.4,5) até que foi conquistada por Davi (Js 15.8,63; 2 Sm 5.6 a 8), sendo então, pela primeira vez, chamada Jerusalém. (*veja JEBUSEUS, Jerusalém.) Tem sido sugerido que a palavra significa em acadiano "casa de segurança", tendo Jerusalém a mesma significação.

JEBUSEUS. Pertencentes a Jebus. São os descendentes de Jebus, filho de Canaã, os quais colonizaram o distrito, em volta de Jerusalém, que então se chamava Jebus (Gn 10.16; 15.21). Não se sabe se foram eles os primitivos habitantes, ou se substituíram uma

JEDAÍAS. O Senhor é louvor, 1. Chefe da tribo de Simeão (1 Cr 4.37). 2. Edificador dos muros de Jerusalém (Ne 3.10). O Senhor conhece. Jedaías com esta significação é já diferente do nome precedente. É um chefe do segundo turno de sacerdotes, no tempo de Davi (1 Cr 9.10 e 24.7). Também este nome é dado a sacerdotes, como por exemplo em Zc 6.10,14.

JEDIAEL. Conhecido de Deus. Chefe dos benjamitas (1 Cr 7.6). Deste Jediael descenderam muitas famílias, que no tempo de Davi puderam reunir 17.200 combatentes. 2. O filho de Sinri, um dos trinta valentes de Davi (1 Cr 11.45). Talvez seja o mesmo nome que o seguinte. 3. Chefe da tribo de Manassés, que se juntou a Davi em Ziclague. Ocupou lugar importante no ataque aos amalequitas (1 Cr 12.20). 4. Um levita. Um guarda-portão do templo (1 Cr 26.2).

JEDIDIAS. Querido do Senhor. O nome dado a Salomão pelo profeta Natã, que tinha sido mandado por Davi para obter um sinal da bondade divina a favor do menino recém-nascido. O nome é de grande interesse. Jedide e Davi são palavras com a mesma raiz. Foi para Davi, o amado do seu povo, um feliz presságio, em uma prova, de ser ele novamente o favorecido de Deus, o fato de vir o profeta dizer-lhe que o nome de seu filho devia ser uma combinação do seu próprio com o do Senhor - Jedid-Jah, "querido do Senhor". Este costume de dar às crianças um segundo nome, de carinho, ainda existe no Oriente (2 Sm 12.25).

JEDUTUM. Louvor. Levita da família de Merari. Um dos três grandes diretores musicais, que estavam ao serviço do templo (1 Cr 16.38,41; 2 Cr 29.14). É o mesmo que Etã; e diz-se que certos salmos foram por ele compostos, isto é, os salmos 39,62,77. (*veja Música.)

JEFTÉ. Ele abre. Um dos juizes de Israel. Era filho de Gileade e de uma concubina, e por causa desta ilegitimidade foi expulso de casa pelos seus irmãos (Jz 11.1,2). Depois rogaram-lhe que voltasse para os ajudar contra os amonitas, que tinham invadido Is

JEGAR-SAADUTA. O montão do testemunho. É o nome aramaico que foi dado por Labão ao montão de pedras, elevado como testemunho do pacto entre Jacó e ele próprio. Corresponde ao nome hebraico Galeede, que lhe pôs Jacó (Gn 31.47). O montão de pedras de Labão não só foi sinal do negócio realizado entre ele e o seu genro, mas também marcava o afastamento de novas comunicações, estando eles já em territórios separados. Daí para o futuro viajou Jacó em terra que os seus descendentes haviam de possuir. (*veja Labão Mispa.)

JEIZQUIAS. O Senhor fortalece. A mesma palavra que Ezequias. Filho de Salum, e homem superior de Efraim. É notado pela sua grande coragem em evitar, com outros, que fosse levado para a Samaria considerável número de cativos e grande despojo, que Peca tinha alcançado em campanha contra Acaz, rei de Judá. Ele e os seus amigos puderam providenciar no sentido de serem os prisioneiros vestidos, alimentados, e mandados para as suas casas (2 Cr 28.12).

JEJUM. Havia somente um dia no ano, isto é, o dia da expiação, em que a Lei prescrevia o jejum a todos os israelitas (Lv 16.29,31). Durante o exílio foram estabelecidos para cada ano quatro dias de jejum pela queda de Jerusalém (Jr 52.6); pela destruição

JEOACAZ. O Senhor apoderou-se de. 1. Filho de Jeú, e rei de Israel por dezessete anos (2 Rs 13.1 a 9). Durante o seu reinado esteve ele, em parte, sujeito a Hazael, rei da Síria, que o obrigou a reduzir as suas forças militares e a pagar tributo. Embora J

JEOAQUIM. O Senhor eleva. Irmão e sucessor de Jeoacaz, rei de Judá. Ele deveu a sua coroa a Faraó-Neco, que lhe mudou o nome, de Eliaquim em Jeoaquim (2 Rs 23.34 a 36). Por quatro anos foi tributário daquele monarca; mas, depois da batalha de Carquemis, e

JEOÁS. O Senhor é forte. l. A forma primitiva é Joás. Era filho de Acazias, sendo ele próprio rei de Judá (2 Rs 11.21). 2. Filho de Jeoacaz, e o 12º rei de Israel. Foi o pai de Jeroboão II (2 Rs 13.10). (*veja Joás.)

JEORÃO. O Senhor é engrandecido. A sua forma abreviada é Jorão. 1. Filho mais velho e sucessor de Josafá, rei de Judá (2 Rs 8.16). A rainha Atalia, filha de Acabe, incitou-o a praticar a idolatria e outros pecados, o que foi causa de grandes calamidades.

JEOVÁ. (Para significação, *veja mais abaixo.) O mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão gran

JERAMEEL. Deus tenha compaixão. 1. Filho primogênito de Hezrom, descendente de Judá (1 Cr 2.9). Os seus descendentes, que viviam na fronteira meridional de Judá, mantiveram amistosas relações com Davi, quando este estava em Ziclague (1 Sm 27.10). O nome tornou-se famoso, em tempos modernos, devido à estranha teoria de ter sido a tribo dos jerameelitas a origem de muitas doutrinas da religião judaica, e de ser um grande número de nomes do A.T. uma corrupção da palavra Jerameel. 2. Levita de Merari, que representava a família de Quis, quando Davi organizou o serviço divino (1 Cr 24.29). 3. Filho de Hameleque, a quem o rei Jeoaquim ordenou que prendesse Jeremias e Baruque (Jr 36.26).

JERAMEELITAS. Os descendentes de Jerameel, cujo pais ficava ao sul de Judá (1 Sm 27.10). Davi mandou que as cidades dos jerameelitas tivessem uma parte do despojo dos amalequitas; e fez ver a Aquis que tinha invadido o país deles (1 Sm 30.29).

JEREMIAS (LIVRO DE). A autoria deste Livro, na sua forma primitiva, acha-se indicada no cap. 36. A seguinte classificação é sugerida por certas notas de ocasião em algumas das passagens, e também pelos assuntos tratados: - No reinado de Josias, 1 a 12. O

JEREMIAS. O Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida "um dos sacerdotes" (Jr 1.1); e

JERICÓ. Cidade na orla ocidental do Gor, à distância de 10 km do rio Jordão, estando-lhe sobranceira uma cadeia de estéreis e alcantiladas montanhas. A cidade do tempo de Josué ficava cerca de 2 km ao noroeste da moderna povoação de Eriha, e 32 km ao nord

JEROBOÃO I. Filho de Nebate e de Zerua, mulher viúva, e nasceu (talvez de matrimônio) em Zeredá (1 Rs 11.26): ele é designado pela expressão infamatória de ter feito pecar a Israel (1 Rs 12.26 a 33, e 13.34, etc.). Salomão teve conhecimento deste mancebo,

JEROBOÃO II. Filho de Jeoás, rei de Israel, e o quarto da dinastia de Jeú. Reinou pelo tempo de quarenta e um anos; e embora ele favorecesse as práticas idólatras do filho de Nebate, Deus, contudo, o prosperou tanto que o seu reinado foi uma restauração d

JERUSALÉM. Existia, com o nome de Uruslim, isto é, Cidade de Salim ou Cidade da Paz, uma cidade no mesmo sítio de Jerusalém, antes de terem os israelitas atravessado o rio Jordão ao entrarem na Palestina. Inscrições da coleção de Tel el-Amarna mostram que

JESSÉ. Pai de Davi. Filho de Obede, e neto de Boaz e Rute (Rt 4.17). É ele o único do seu nome, e geralmente era chamado "Jessé, o belemita" (1 Sm 16.1 a 18). Desde o tempo do Êxodo era famosa a família de Jessé, pertencente à casa de Perez. (*veja Naasom.) Em 1 Sm 17.12 é-lhe dado o título completo de "efrateu de Belém de Judá". Tinha Jessé oito filhos, que com ele viviam em Belém de Judá, sendo muito considerado pelos seus concidadãos, embora não fosse um dos anciãos da cidade (1 Sm 16.4,5,10; 17.12). A sua propriedade constava de rebanhos de gado, que estavam ao cuidado de Davi (1 Sm 16.11). Davi é chamado "filho de Jessé", ainda mesmo depois de ter-se tornado famoso e poderoso (1 Cr 29.26). O profeta Isaías põe o nome de Jessé no ponto mais alto de honra: "Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo" (Is 11.1; *veja também 11.10).

JESUS CRISTO. Este assunto não pode de forma alguma ser discutido em um dicionário. Para um conhecimento mais profundo a respeito do Salvador, devemos ler o novo testamento integralmente.

JESUS. Salvador. - É a forma grega do nome Josué, o filho de Num. Assim em At 7.45; Hb 4.8. - Em Cl 4.11 escreve Paulo afetuosamente de "Jesus, conhecido por Justo". Este Jesus, um cristão, foi um dos cooperadores do Apóstolo em Roma, e bastante o animou nas suas provações. (*veja José.)

JETRO. Abundância. Príncipe sacerdote de Midiã, e sogro de Moisés. (*veja Moisés.) É também chamado Jéter e Reuel, e talvez também Hobabe. Crê-se que ele foi sacerdote do verdadeiro Deus, e defendia a verdadeira religião. Descendia de Midiã, filho de Abra

JEÚ. O Senhor, Ele o é. 1. Filho de Josafá e neto de Ninsi. Foi com ele que principiou a quinta dinastia dos reis de Israel, a qual teve maior duração que outra qualquer casa real daquele país (2 Rs 10). As principais características de Jeú foram discriçã

JEZABEL. Era filha de Etbaal, rei dos sidônios, e foi casada com Acabe, rei de Israel (1 Rs 16.31). Esta princesa introduziu no reino da Samaria a forma siríaca do culto a Baal, a Astarte, e a outras divindades fenícias. Com este culto trouxe ela também p

JEZREEL (PLANÍCIE DE), ESDRELOM. Geralmente chamada Planície de Esdrelom. Esta planície é pelos árabes chamada Merj ibn Amer. Estende-se por quase 19 km, desde as faldas dos montes de Nazaré ao norte até aos montes de Samaria ao sul; e desde a serra do Ca

JEZREEL (PLANÍCIE DE), ESDRELOM. Geralmente chamada Planície de Esdrelom. Esta planície é pelos árabes chamada Merj ibn Amer. Estende-se por quase 19 km, desde as faldas dos montes de Nazaré ao norte até aos montes de Samaria ao sul; e desde a serra do Ca

JEZREEL, (VALE DE). É este o lindo e frutífero vale que se estende desde a Planície de Jezreel até ao Jordão. O seu comprimento é de 26 km, variando a sua largura entre 3 a 5 km. Na sua extremidade ocidental estava a cidade de Jezreel, e no outro termo ficava Bete-Seã (Js 17.16). Este apertado vale foi teatro da última derrota de Saul, no seu combate com os filisteus (1 Sm 31.1), e também da marcha de Jeú contra Jorão (2 Rs 9).

JEZREEL. Deus semeia. - Cidade ao sul de Judá, perto do Carmelo (Js 15.56; 1 Sm 25.43). - Um indivíduo de Judá, descendente do fundador de Etã (1 Cr 4.3). - Nome simbólico de Israel (devido isso à importância de Jezrael 4) (Os 1.4,11), e também do filho m

JÓ (LIVRO DE). Este livro tem o nome do patriarca, cujas experiências se acham nele escritas. O tempo em que Jó viveu é uma questão sobre a qual se têm levantado grandes discussões. Segundo opinião antiga, existiu Jó antes de Abraão, e sendo assim, o seu

JÓ. A principal figura do livro que tem o seu nome. Era um patriarca, que viveu na "terra de Uz" (Jó 1.1), feliz e próspero; mas, com a permissão de Deus, foi ele terrivelmente experimentado por Satanás. As provações de Jó resultaram numa série de discuss

JOABE. O Senhor é pai. - Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, s

JOANÃ. O Senhor é clemente. - Outra forma de João. Filho de Azarias, o sumo sacerdote, no tempo de Salomão (1 Cr 6.9,10). - O filho mais velho de Josias, rei de Judá: morreu sendo ainda criança (1 Cr 3.15). - Príncipe da linha de Davi, depois da volta do

JOÃO (EVANGELHO SEGUNDO). A prova positiva de ter sido João Evangelista o autor do quarto Evangelho. O próprio autor apresenta-se ao leitor no seu Evangelho. Em três passagens (1.14; 19.35 e 21.24), o escritor, embora permanecendo anônimo, parece referir-

JOÃO (PRIMEIRA EPÍSTOLA DE). Este livro do N.T. tem mais a natureza de uma dissertação sobre a crença e deveres dos cristãos do que a de uma carta enviada a certa igreja. Não tem saudações ou quaisquer alusões pessoais. É uma "epístola universal", visto q

JOÃO (SEGUNDA EPÍSTOLA DE). Esta carta é dirigida a uma "senhora eleita e aos seus filhos" (vers. 1), a quem os filhos da sua "eleita irmã" mandam saudações (vers. 13). Pensam alguns que sob esta figura o Apóstolo escreveu a uma igreja particular, ou à Igreja em geral, mandando saudações da igreja irmã. Mas, geralmente, concordam os críticos em se tratar de uma carta dirigida a certa pessoa, exatamente como a terceira epistola. Com respeito às palavras "a senhora eleita", sustentam alguns expositores que a tradução devia ser "a eleita Kiria", sendo outros de opinião de que se devia dizer "a senhora Eleita".

JOÃO (TERCEIRA EPÍSTOLA DE). Esta carta é precisamente pessoal (vers. 1), sendo um exemplo da apostólica correspondência particular. E dirigida ao "amado Gaio" (vers. 1), que pode ter sido aquele Gaio de que se fala em Rm 16.23, e, possivelmente, também o de 1 Co 1.14; ou ainda o Gaio de At 19.29, e mesmo o de At 20.4,5, que é, talvez, idêntico ao de Rm 16.23. Mas, tratando-se de um nome comum, é possível que se trate de outra pessoa. O autor desta epístola foi, sem dúvida, quem escreveu a segunda epístola. A sua data e o lugar em que foi escrita não se podem determinar. O seu objeto foi felicitar Gaio, e avisá-lo contra um tal Diótrefes, recomendando ao mesmo tempo Demétrio à sua amizade.

JOÃO. Graça ou favor de Deus. - Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (At 4.6). E nada

JOAQUIM. O Senhor estabelece. Era filho de Jeoaquim e de Neusta, e rei de Judá: é também chamado Jeconias (Jr 22.24; 1 Cr 3.17). Ele nasceu por ocasião do primeiro cativeiro babilônico, quando seu pai era levado para a Babilônia. Tendo Joaquim voltado da

JOÁS. l. Um descendente de Benjamim por Bequer (1 Cr 7.8). 2. Um dos oficiais da casa de Davi (1 Cr 27.28). 3. Este e o seguinte nome são palavras diferentes das duas anteriores O Senhor é forte. Pai de Gideão, que manteve no seu próprio lugar um altar e

JOEIRAR. O grão é joeirado ou separado da palha, sendo lançado ao ar com uma larga pá de madeira; e fazia-se uso de um abano para afastar a palha (Rt 3.2; Is 30.24). João Batista alude a esta operação quando fala da separação entre bons e maus (Mt 3.11,12).

JOEL (LIVRO DE). É a obra que tem o nome do profeta, e encerra a sua mensagem (Joel 1 a 3). A data do livro de Joel tem sido muito discutida. A sua profecia menciona, entre os inimigos do país, os fenícios (3.4), os edomitas, e os egípcios (3.19), não faz

JOEL. O Senhor é Deus. l. O filho primogênito de Samuel (1 Cr 6.28). Sendo já Samuel de idade avançada, nomeou para juizes de Israel a Joel e ao irmão deste, Abias; mas estes, pelo seu procedimento vergonhoso e corrupção na maneira de administrar, fizeram

JOGOS. Há, no N.T., notáveis referências aos jogos públicos, bem conhecidos dos gregos e romanos. Os prêmios para os vencedores eram colocados em sítio bem visível, de forma que os concorrentes pudessem ser estimulados, tendo sempre diante dos olhos aquel

JOIADA. O Senhor conhece. l. Era o pai de Benaia (2 Sm 8.18), e o principal dos 3.700 sacerdotes, que se juntaram a Davi em Ziclague (1 Cr 12.27). 2. Foi o sucessor de Azarias no sumo sacerdócio, e o marido de Jeosabeate, filha de Jeorão, e irmã do rei Ac

JONADABE. O Senhor dá livremente. 1. Sobrinho de Davi e primo de Amnom, a quem deu o fatal conselho (2 Sm 13.3 e seg.). 2. Filho de Recabe (Jr 35.6 a 19). Os recabitas eram uma família de queneus (1 Cr 2.55), que descendiam provavelmente do sogro de Moisé

JONADABE. O Senhor é generoso. Um filho de Recabe (2 Rs 10.15).

JONAS (LIVRO DE). O autor deste livro tem sido identificado com aquele Jonas, de que se faz menção em 2 Rs 14.25. Mas, por outro lado, alguns críticos modernos recusam-se a considerar a obra como uma narração de fatos, julgando-a apenas um conto religioso

JONAS. Uma pomba. Filho de Amitai (Verdadeiro), natural de Gate-Hefer, pequena aldeia de Zebulom, na Galiléia, hoje chamada el-Meshad. Jonas é mencionado em 2 Rs 14.25; ele havia anunciado o aumento do reino de Israel, o qual recuperaria os seus antigos limites, tendo este fato a sua realização no valor e predomínio de Jeroboão II. Viveu, provavelmente, durante o reinado desse rei, ou talvez, antes, pelo tempo de Jeoacaz. Este Jonas é geralmente identificado com o principal personagem do livro de Jonas.

JÔNATAS. O Senhor nos deu. É o nome de muitos personagens do A.T. l. Um levita de Belém e descendente de Moisés. Tornando-se conhecido de Mica, um abastado efraimita, foi nomeado sacerdote da sua casa de deuses. Quando o exército de Dã marchou contra Lais

JOPE, e também JAFO. Cidade edificada na encosta de um monte, que está sobranceiro ao mar, na costa oriental do Mediterrâneo, distante 48 quilômetros ao noroeste de Jerusalém, sendo desta cidade porto de mar desde o tempo de Salomão. Foi cedida a Dã (Js 1

JOPE, e também JAFO. Cidade edificada na encosta de um monte, que está sobranceiro ao mar, na costa oriental do Mediterrâneo, distante 48 quilômetros ao noroeste de Jerusalém, sendo desta cidade porto de mar desde o tempo de Salomão. Foi cedida a Dã (Js 1

JORÃO. O Senhor é exaltado. Forma abreviada de Jeorão. 1. Filho de Josafá (2 Rs 8.21). 2. Filho de Acabe (2 Rs 8.16 e seg.). 3. Filho de Toí, rei de Hamate (2 Sm 8.10). 4. Um levita do tempo de Davi (1 Cr 26.25). 5. Sacerdote que viajou por Judá, ensinando a Lei por ordem de Josafá (2 Cr 17.8).

JORDÃO. O Jordão é essencialmente o rio da Palestina e o limite natural do país ao oriente. Caracteriza-se pela sua profundidade abaixo da superfície geral da região que atravessa, pela sua rápida descida e força da corrente em muitos sítios, e pela sua g

JORNADA (UM DIA DE). Segundo o cálculo geral, um viajante, caminhando só, andaria cinco quilômetros por hora, e o camelo quatro quilômetros. Os viajantes gastavam, na sua marcha, seis a oito horas. Mas o maior ou menor andamento dependia da natureza do caminho, por onde se marchava. Uma caravana de mulheres e crianças, camelos e mulas, movia-se muito devagar, não podendo ir além de dezesseis a dezoito quilômetros por dia.

JORNALEIRO. O jornaleiro era o homem que ia livremente trabalhar todos os dias de trabalho; e assim se distinguia do servo permanente ou escravo. Especial consideração havia, na conformidade da lei, pelos sentimentos e necessidades dos pobres (Dt 24.10). A paga do trabalho era feita todos os dias (Lv 19.13; Dt 24.14,15; Jó 7.1,2; 14.6; Mt 20.8).

JOSAFÁ (VALE DE). É um nome simbólico, que o profeta Joel aplicou ao lugar onde havia de realizar-se o Juízo (Joel 3.2,12). Desde tempos remotíssimos o vale de Cedrom, um profundo fosse ao oriente de Jerusalém, tem sido considerado o sítio da visão do profeta; mas o mais provável é que Joel não tivesse na sua mente algum lugar particular. É certo que a Bíblia não menciona qualquer lugar especial com esse fim. Todavia, deve notar-se que os judeus acreditam que o Juízo final há de ter a sua realidade no vale de Cedrom; nesta consideração, acha-se o lugar literalmente guarnecido de túmulos de judeus e maometanos, que estão esperando a derradeira chamada. Assim se tem pensado a respeito do vale, pelo menos desde o tempo de Josias (2 Rs 23.6); e afirma-se, com certa probabilidade, que teve o nome de Josafá antes de ter recebido o de Cedrom. O seu nome atual é Wady Sitti Miriam.

JOSAFÁ. O Senhor julga. 1. Filho de Asa, que subiu ao trono de Judá na idade de trinta e cinco anos. O seu reinado foi de vinte e cinco anos (2 Cr 17.1). Prevaleceu contra Baasa, rei de Israel, e pôs guarnições nas cidades de Judá e Efraim, as quais seu p

JOSÉ. Ele (O Senhor) acrescenta. 1. Filho do patriarca Jacó e de Raquel; nasceu em Padã-Arã, depois de; por muito tempo, ter Raquel esperado em vão por um filho (Gn 30.1,22 a 24). Os filhos da mulher favorita de Jacó foram José e Benjamim, sendo cada um d

JOSIAS. O Senhor sara. 1. Filho de Amom, a quem sucedeu no trono de Judá, tendo a idade de oito anos (2 Rs 21.26). Já nesta pouca idade ele manifestava a sua piedade (2 Rs 22.2; 2 Cr 34.3). Quando chegou aos doze anos de idade, aboliu a idolatria no seu r

JOSUÉ (LIVRO DE). Escritores judaicos e a antigüidade cristã atribuíram-no a Josué, o filho de Num, e esta opinião é, também, a de alguns críticos modernos. Foi, sem dúvida, escrito antes do tempo de Davi (cp. 15.63 com 2 Sm 5.6 a 8); e provavelmente o fo

JOSUÉ, JESUA. O Senhor é a minha salvação. Também JESSUA, O Senhor salva. l. O heróico filho de Num, da tribo de Efraim, foi primitivamente chamado Oséias, "salvação" ou "bem-estar", e Jeosué "Deus é a minha salvação". Jesus, como equivalente grego de Jos

JOTÃO. O Senhor é perfeito. 1. O filho mais novo de Gideão, que escapou da mortandade, operada por Abimeleque em Ofra. Quando Abimeleque foi coroado rei, proferiu Jotão a famosa parábola das árvores que escolheram um rei, querendo desta forma dar um aviso

JOZACAR. O Senhor Se Lembrou. Filho de Simeate e um dos assassinos do rei Joás (2 Rs 12.21). Em 2 Cr 24.26 é ele chamado, por erro de copista, Zabade. O motivo do assassinato de Joás não está claro. Ou foi um ato de vingança pessoal, ou então foram impelidos os homicidas a praticar o crime pela família de Joiada. Os assassinos foram condenados à morte por Amazias (2 Rs 14.5,6).

JUBILEU. A ponta do carneiro. Chamava-se ano do Jubileu aquele que vinha depois de sete anos sabáticos (Lv 25.8 a 11). Este 50º ano era anunciado pelo som de trombetas, feitas de pontas de carneiro, no 10º dia de tisri (*veja Mês), o grande dia da propici

JUDÁ. Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29.35; é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: "Es

JUDAS (EPÍSTOLA DE). A autoria desta epístola tem sido atribuída a duas pessoas com o nome de Judas. Uma destas é o apóstolo Judas, também chamado Lebeu, e Tadeu (Mt 10.3; Jo 14.22); mas não há prova alguma de que este apóstolo fosse o "irmão de Tiago", c

JUDAS ISCARIOTES. Homem de Queriote (Queriote Hezrom). Um dos doze apóstolos, o que traiu Jesus Cristo. É chamado o filho de Simão Iscariotes (Jo 6. 71). O seu caráter, com o resultado final, foi sempre do conhecimento de Jesus (Jo 6.64). A sua fraqueza l

JUDAS. É a forma grega da palavra hebraica Judá. 1. Filho de Jacó (Mt 1.2,3). 2. Um habitante de Damasco, em cuja casa foi Saulo recolhido (At 9.11). Era na "rua que se chama Direita", ou na rua dos Bazares, que desde a porta do sul se estendia até ao cen

JUDÉIA-JUDÁ. Estes nomes aplicam-se, algumas vezes, a toda a Palestina (At 28.21; e talvez Lc 23.5), mas geralmente só à parte meridional do país. A extensão do território que coube a Judá acha-se descrita minuciosamente em Js 15. O limite norte do primit

JUDEUS. A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6; 25.25; Jr 34.9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus

JUIZ. Em tempos primitivos, e quando os israelitas estavam ainda no Egito, tinham eles as suas próprias leis, que os anciãos faziam cumprir. Teve Moisés as suas mais antigas comunicações com o povo por meio dos anciãos (Êx 4.29), que sem dúvida eram chefe

JUÍZES (LIVRO DOS). A autoria e data deste livro não podem ser conhecidas com certeza. Segundo uma antiga tradição judaica, foi Samuel quem o escreveu, e isto não parece ser impossível. Certamente foi escrito antes dos acontecimentos narrados em 2 Sm 5.6

JUÍZO, DIA DO. Em S. Mateus (25.31 e seg.) o julgamento dos homens não atinge somente os discípulos declarados de Jesus Cristo, mas "todas as nações". O termo é geralmente empregado nas Escrituras para descrever o julgamento dos gentios; é, então, univers

JUMENTO. A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os

JÚPITER. Brilhante. O deus supremo da mitologia romana (em grego, Zeus), que o povo de Listra supunha ter descido do céu na pessoa de Barnabé (At 14.12). Na mesma ocasião pensou aquela gente que Paulo era Mercúrio (em grego Hermes) pela sua eloquência.

JURAMENTO. O uso do juramento é freqüente nos pactos e confederações solenes. No A.T. este uso era reconhecido pela Lei (Êx 20.7; Lv 19.12); aparece nas promessas do próprio Deus (Gn 26.3); usa-se nas convenções entre o rei e seus súditos (1 Rs 2.43), ent

JUSTIFICAÇÃO. A justificação acha-se ligada a importantíssima questão de se saber "como pode o homem ser justo para com Deus?" Por três vezes se faz uma tal pergunta no Livro de Jó (4.17; 9.2; 25.4; cp com 15.14). Sinceros israelitas sentiram a opressão d

JUSTO. Reto. 1. O sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas Iscariotes (At 1.23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18.7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). O seu primeiro nome era Jesus.

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