Apêndice
Capítulos
:Descrição
dos Livros
Alguns termos importantes e seus significados,
Você Sabia que a Biblia?,
Comprovando a veracidade do Novo Testamento,
A Septuaginta,
Língua e manuscritos do Novo Testamento,
Traduções da Bíblia para o português,
Os Manuscritos do Mar Morto,
Introdução da Bíblia.
A
BÍBLIA O Velho Testamento Hebreus 4.12; Romanos 15.4 A Bíblia é
inexausta, profunda em significado, incomparavelmente exata, curta mas
cheia, verdadeira em todos os detalhes, e assim viva, sempre atual,
harmoniosa com os dias de hoje, mesmo sendo completada há mais de 1.900
anos. Aqui tem história,
biografia, estória, dramas, poemas, profecias, parábolas, filosofias,
leis, letras, ciências e canções. Para produzi-la foram usados reis,
fazendeiros, mecânicos, cientistas, advogados, um médico, pescadores,
ministros, sacerdotes, publicanos, uns ricos, uns poderosos, uns da
cidade e uns do campo. Assim a Bíblia toca todas as experiências do
homem. I. INTRODUÇÃO
– 2 Tm 2.15 do pecado, pode ser 40 - 44
escritores diferentes. 1.200 anos é o tempo que se levou para fazer
toda a Bíblia 66 livros: são
39 no Velho Testamento e 27 no Novo Testamento. A palavra Testamento
significa contrato. A Bíblia é o único livro inspirado – 2 Tm 3.16;
2 Pe 1.21 C. Doutrina é
importante Mt. 7.28,29 - "se admirou da sua doutrina" Lc
16:31 - "se não ouvem a Moisés e aos profetas, tão pouco
acreditarão, ainda que alguém dos mortos ressuscite." II.
VELHO TESTAMENTO – 1 Co 10.11; Lc 24.27,44 Rm 15.4, "Porque tudo o que dantes foi escrito, para
nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das
Escrituras tenhamos esperança." A.
PENTATEUCO - (Torá para o Judeu) Cinco primeiros livros - LEI Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números, Deuteronômio 1. Gênesis Tema: Começo Autor: Moisés Assuntos tratados: O mundo e tudo que nele há; o
entendimento dos atributos de Deus, o pecado e as suas manifestações;
o julgamento; a salvação e a profecia de Cristo, os patriarcas
e a nação judaica - Abraão, Isaque, Jacó, Esaú, José, 10 tribos 2.
Êxodo Tema: Saída Autor: Moisés Assuntos tratados: Moisés, a Páscoa, a Saída do Egito,
A Lei dada (cap. 20), o tabernáculo no deserto e a adoração de Deus 3.
Levítico Tema: Lei,
Levitas Autor: Moisés Assuntos tratados: a redenção do homem pecador (como ser
feito limpo) Cap. 1-16; o serviço ao Senhor em santidade (como viver
limpo) Cap. 17-27 4.
Números Tema: Linhagem,
genealogia Autor: Moisés Assuntos tratados: Foi depois da saída de Egito, foi dada
a lei e o serviço dos levitas. A peregrinação começa até chegar ao
Rio Jordão. 5.
Deuteronômio Tema: Segunda Lei
Autor: Moisés Assuntos
tratados: o resumo dos outro quatro livros do pentateuco com lições
espirituais, a preparação para entra na terra prometida. SERVIR O
SENHOR. Moisés discursa e Moisés morre. B.
História - 12 livros - As Ações do Povo de Deus Josué, Juízes, Rute, 1 Samuel, 2 Samuel, 1 Reis, 2 Reis, 1
Crônicas, 2 Crônicas, Esdras, Neemias, Ester 1.
Josué Tema: Conquista Autor: Josué
(24.26) e outros santos (24.29-33). Tempo: Cobre,
aproximadamente, uns 110 anos Assuntos
tratados: Moisés morreu
(fim de Deuteronômio) Josué guia o
Povo – 1.1-9 Capítulos 1-12 -
Conquistar a terra prometida. Quase completa Capítulos 13-24
- Divisão das tribos. Cada um resiste e limpa a sua terra. Referências em
outros livros: Sl 44, 68,78,104; At 7.45; Hb 4.8,9 2. Juízes Tema: Rebeldia e Desobediência trazem Castigo e Arrependimento e Obediência
traz Bênção Autor:
Samuel (?) Tempo: Relata,
aproximadamente, uns 400 anos Assuntos
tratados: Juízes -
magistrados militares e civis, mas Deus era o Rei. Morte de Josué
até à época de Eli e Samuel. 13 juízes. Das tribos novas
até se formar uma monarquia Sete ciclos
completos no livro. Cada ciclo envolvia: 1. Geração
piedosa 2. Apatia
espiritual 3. Apostasia
plena Exemplo: Jz 2.7-23 4. Castigo de
Deus (opressão) 5. Libertador
(Juiz) dado por Deus Referências em
outros livros de eventos ou pessoas em Juízes: 1 Sm 12.9-11; 2 Sm 11.21; Sl 78.61-64; 83.11; Is 9.4; 10.24; At 13.20; Hb 11.32. 3. Rute Propósito: Os
Antepassados do Davi Autor: Samuel
(Tradição) Tempo: Relata, aproximadamente, uns 10 anos, provavelmente, durante o tempo dos
juízes. (talvez durante o tempo de Gideão). Assuntos
tratados: A história da
vida normal de uma família durante a época dos juízes. Uma mulher
procurando "descanso" (1.9; 3.1) - casamento. A História de
amor; de uma mulher e sua sogra. Tradição - Lida
no fim da safra, a Páscoa. Cristo - O
Redentor voluntário do teu povo. A Igreja é a Sua noiva. - Os estrangeiros
podem ser redimidos.. - Pela escolha, determinou seu fim: Orfa à obscuridade.
Rute à nobreza. Referência: Mt 1.5 4.
1 Samuel Tema: Bênção Verdadeira Vem Com Espiritualidade Pura Autor: Samuel;
Natã e Gade ( 1 Cr 29.29). Tempo: Fala dum século
da história da nação de Israel Palavra Chave:
Orar. 12.23 Assuntos
tratados: Os
eventos que culminaram com a instituição da nação - Rei, Monarquia. As
vidas de Samuel (1-25), Saul (8-15), e Davi (16-31) A
grandeza das personagens dependia da sua obediência. Uma
prova de inspiração é notada pois o livro fala não só das vitórias,
mas das derrotas morais do autor. 5.
2 Samuel Tema: A Conseqüência
do Pecado É Ampla Autor: Natã e
Gade (1 Cr 29.29) Tempo: Os 40 anos
do reino de Davi Assuntos
tratados: O estabelecimento
do Reino Fala muito do Rei
Davi Cap. 1-10 -
Crescimento de Davi Cap. 11-20 - Os
problemas de Davi Cap. 21-24 - Os
últimos anos de Davi Cap. 24:20-25 - O
lugar do Templo Duas lições
morais: 1. O pecado na
vida do crente custa caro. 2. Pecado pode
ser perdoado, mas mesmo assim, também é castigado em vida. Inspiração –
2 Sm 23.2 Os Salmos
poderiam ser escritos durante o tempo de 1 e 2 Samuel 6. 1 Reis
Tema: O Relatório Histórico que mostra a mão providencial de Deus no
Estabelecimento da Nação de Israel Autor:
Jeremias (Segundo a tradição e a Talmude. O Talmude contém o
Pentateuco com explicações de comentaristas do III e do IV século) Tempo: Os 125
anos da História de Israel (Norte) e Judá (Sul). Nota:
Estes dois livros, 1 Reis e 2 Reis, eram antes, um livro só. Quando a
Septuaginta (a tradução do Velho Testamento em grego) foi feita, o
conteúdo faria que um rolo só seria pesado demais. Então foi divida
em dois. Assuntos tratados: O desenvolvimento do
reino de Deus pelos reis O reinado divide-se
em dois reinados: Norte - 10 tribos -
Israel - Rei Jeroboão, filho de Nebate. Sul - 2 tribos - Judá
- Rei Roboão, filho de Salomão. Relatório cronológico
dos acontecimentos nos dois reinos paralelamente Cada rei é
comparado com dois reis anteriores Davi - Fiel à aliança
Jeroboão -
Menosprezando a aliança História de Israel
com Jeová como o rei invisível 7. 2 Reis
Tema: O Relatório Histórico que Mostra a Mão Providencial de Deus no
Estabelecimento da Nação de Israel Autor:
Jeremias - Ed 1:1; 2 Cr 36:22 (Segundo a Tradição e o Talmude) Assuntos tratados: Preserva um relatório
das vidas de 27 reis de Israel e de Judá O fim da reportagem
sistemática da história da nação de Israel. A linhagem de Davi
preservada por escrito. Deus visto como
sendo longânimo, mas firme para efetuar o propósito eterno. Doze livros (+ ou -) dos profetas eram escritos durante do
período destes dois livros de 1 e 2 Reis: À
Nínive - Jonas À
Israel - Amós, Oséias, Joel À
Edom - Obadias À
Judá - Isaías, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Jeremias,
Malaquias, Zacarias, Ezequiel Também
durante esta época, foram colocados na sua forma presente os livros de
Provérbios. Eclesiastes e Cantares de Salomão. O
gráfico abaixo pode nos ajudar a visualizar esta época:
8. 1 Crônicas
9. 2 Crônicas
Tema:
De Rei Saul até Rei Nabucodonosor Autor:
Esdras (Tradição) Tempo:
500 anos da história do povo de Deus Assuntos tratados: Repetição dos
fatos nos livros de Samuel e Reis Mostra a mão divina
atrás dos acontecimentos históricos No reinado dividido,
as ações e responsabilidades dos sacerdotes e as suas linhagens. Até o cativeiro dos
dois pela Assíria e Babilônia – 36.20 10. Esdras
Tema: Os Judeus Voltam para Jerusalém da Babilônia Autor: Esdras
(Porque fala muito dele, na primeira pessoa [8.15], o Rei falando a ele
diretamente [7.14]) Tempo: 80
anos Assuntos
tratados: A
mão de Deus nos reis para fazer a Sua vontade, Pv 21.1 Essas
passagens foram escritas em Aramaico antes de Esdras, mas talvez
colecionada por ele no livro: 4.8-6.18 e 7.12-26 Restauração
da nação de Judá à sua terra em Cana Primeira viagem
50.000 Judeus vem com Zorobabel a Cana. Segunda viagem, 58
anos depois, Esdras traz um grupo. Lição para aprender: Quando o povo tinha relação reta com
Deus em obediência, Ele abençoou todos os ramos da vida: religiosa,
social e civil. Durante
esta mesma época - Buda ensinou na índia
- 563-483 a.C. Confúcio ensinou na
China - 551-479 a.C. Sócrates filosofou
na Grécia - 470-399 a.C. 11. Neemias
Tema: Reconstrução dos Muros de Jerusalém e o Desenvolvimento do Governo
Civil na Palestina. Autor:
Neemias Tempo:
12 anos da Historia dos Judeus (até o reino do Dario) Escrita entre 424-395 a.C. Palavras
Chaves:
"orar" 1.4 "trabalhar" 6.3 O último livro histórico do Velho Testamento escrito
cronologicamente. O livro de Ester tem acontecimentos que precederam
este livro em 30 anos. O
Governo de Palestina que Neemias desenvolveu continua em grande parte até
hoje em Israel. Assuntos
tratados: A
reconstrução dos muros e o governo desenvolvidos por ele preparou a
cidade e o país para o Novo Testamento. Pode
ser vista a separação racial e religiosa do povo Judeu que
existe até hoje. Por exemplo, cap. 13 ensina de ser separados do
mundo. A
mão de Deus com seu povo obediente é vista. 9.19 O
povo tenta colocar o Senhor como primeiro nas suas vidas. 12.
Ester Tema:
As Lutas Vitoriosas dos Judeus Dispersos Autor:
Mardoqueu Tempo: 12 anos. Talvez durante os 58 anos entre as duas viagens de volta à
Jerusalém que Esdras relatou. Versículo chave: 4:14 "e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este
reino?" A mão providencial de Deus vista. Veio
uns 30 anos antes de Neemias. Pois sem Ester, não teria um Neemias nem
a restauração que ele relata. Não
consta a palavra "Deus" no livro, mas a Sua mão gloriosamente
se vê. Os escritos foram tomados da biblioteca dos Assírios que não
aceitavam nem a Jeová e nem aos Judeus. A
origem da Festa de Purim (9.20-32). Ester mostra que só o que a lei de
Moisés dita pode ser observado ou o que a história conclua que é
fato. A
mão de Deus preserva Seu povo, assim segurando a linhagem da semente de
Abraão para o Messias. Não
pode fazer o erro numa maneira aceitável a Deus. Virtude,
fidelidade, perseverança no bem, e confiança em Deus são lições
deste livro. C.
Poéticos -
5 livros - Sabedoria Jó, Salmos, Provérbios,
Eclesiastes, Cantares de Salomão Essa seção descreve as experiências do Povo de
Deus. É
poesia, mas poesia hebraica, baseada nas seguintes maneiras com
exemplos: Repetição
(Sl 25.4) Contraste
(Sl 1.6) Elaboração
de idéias (Jó 11.18) Trata
de problemas práticos (Provérbios) questões morais e espirituais
(Salmos), materialismo, fatalismo, pessimismo (Eclesiastes) e
sofrimentos dos justos (Jó). 1.
Jó Tema: Fé não depende das circunstâncias externas, nem de explicações mas
no Deus onipotente e onisciente Autor:
Desconhecido, provavelmente Jó (19.23,24), Elihu (32.15,16) ou Moisés.
Tempo:
escrito entre 2.583-2.058 a.C. Jó
mencionado como pessoa histórica. Ezequiel 14.14,20. Não
é parábola, mas história real. Trata de pessoas, lugares e
acontecimentos reais. Citado em: Ez 14.14; 1 Cr 3.19; Tg 5.11 No
cânon do Velho Testamento, o primeiro livro da sabedoria é Jó com
Provérbios e Eclesiastes seguindo. Encaixa
na cronologia depois do dilúvio (Gn 10) e antes de Abraão (Gn 12)
pelas seguintes razões: Ausência
da menção da lei, do povo de Israel, tabernáculo ou templo. Referências
geográficas do livro. Sua
vida longa (igual à antes dos patriarcas) A
maneira de revelações; visões, sonhos ao gentil. Mostra
o grau de revelação do conhecimento de Deus mesmo antes das Escrituras
serem concedidas. Nos
ensinam conceitos sobre Deus, Satanás, o homem, justiça, redenção e
a ressurreição Vejamos a verdade pelo livro que Deus não se explica, se
aceita pela fé Deus
se mostra apresentando Sua sabedoria e Seu poder. Agora se vê tudo isso
em Cristo - 1 Cr 1.30; Hb 1.1-3 Passagens
importantes: 12.15; 19.25; 33.23,24 2. Salmos
- Lucas 24.44 Tema:
Vários Autores:
Davi - 73 salmos; Asafe - 12 salmos; Filhos de Coré - 11 salmos; Salomão
- 2 salmos; Moisés - 1 salmo; Etã - 1 salmo. 50 salmos estão sem
nome. Davi, "O suave em salmos de Israel" 2 Sm 23.1 Tempo:
1.000 a.C. Metade dos salmos são
orações de fé. 40 salmos são
dedicados ao louvor (Ex.: 100,103) 16 salmos são messiânicos:
2, 8, 16, 21, 22, 40, 41, 45, 68, 69, 72, 102, 109, 110, 118, 132 No Salmo 45.6
Messias é Deus No Salmo 110 Messias
é O Sacerdote, Rei e Senhor do Davi No Salmo 2 Messias
é O Filho de Deus Expressam verdades
sentidas na profundeza do coração. A poesia nos Salmos
é mais repetida, apresentada em cláusulas paralelas (Ex.: 103.10) Os Salmos foram escritos, na sua maior parte, durante os dias
bons de Israel. Só alguns foram escritos durante o cativo (Ex.: 137). Passagens
no Novo Testamento sobre os salmos: Mt. 22.43,44: At 1.16; 2.25. Assim
mostra a sua inspiração. 3.
Provérbios Propósito:
Pv l.2-7 Autor: Salomão, o sábio (1 Rs 4.29-34; 10.24), Pv 1.1, Mais poemas de Agur
(cap. 30), Lemuel (cap. 31). Foram compilados pelos escribas de Ezequias
(25.1). Tempo:
Talvez escrito durante o tempo de Ezequias 1.015-975 a.C. Um
provérbio é uma parábola condensada
Uma
parábola é um provérbio ilustrado Cap.
1-9 - Uma preparação para receber os provérbios. Exortação para
receber os que seguem. Uma introdução. Cap.
10-31 - Os preceitos de Sabedoria: os provérbios. 10-22
- paralelos 22.17-24:34
- Admoestações 25-29.27
- provérbios 30,31
- Conclusão Tudo
nos proporciona uma prova valiosa de conduta pessoal. Mostra o positivo e
o negativo. Jesus aconselhou (Mt
10.16), "prudentes como as serpentes e inofensivos como as
pombas." Os provérbios são
o adorno do Velho Testamento Salomão existiu 500 anos antes dos sete sábios da Grécia e
700 anos antes de Sócrates, Platão ou Aristóteles, então Salomão não
dependia nos escritos dos outros, mas sim de Deus. 4.
Eclesiastes Tema:
O Caminho - Felicidade Verdadeira Autor:
Salomão (1.1) Provavelmente escritos durante a sua idade avançada. Depois das construções
do templo que levou 20 anos. 1 Rs 9.10. Depois das várias
experiências de procurar alegria perene. Depois do
arrependimento de perder tempo no que não prestava. Lição: Felicidade verdadeira é no temor do Senhor e na
obediência às suas leis. Isso para o contentamento agora e segurança
para o bem eterno. 5.
Cantares de Salomão
Tema:
O Amor Mútuo de Cristo e Seu Povo. Autor:
Salomão (1:1), provavelmente durante a sua vida Jovem. Tem quatro pessoas
ou grupos de pessoas mencionadas:
Veja estas passagens em conjunto com este livro: Is 54.5-8;
62.5; Os 2.16-20; Mt 9.15; 2 Co 11.2; Ef 5.23 É
difícil marcar o começo e termino da conversação de cada um. As
pessoas principais podem ser Cristo e a Sua Igreja, Cristo e os crentes,
Deus e Cristo, etc. Têm que usar a sua imaginação e prudência para
entender tudo. O
livro é parecido com Salmos 45. D. PROFÉTICAS/PROFECIA
- Lc 24.44; 2 Pe 1.20,21 Dezessete livros, 5 maiores [Isaías, Jeremias, Lamentações
de Jeremias, Ezequiel, Daniel] e 12 menores [Oséias, Joel, Amós,
Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias,
Malaquias]. Talvez
os "menores" pregaram tanto quanto os "maiores". Só
não escreveram tanto quanto eles. Dos
menores, nove profetizaram antes do cativeiro, e três, os últimos,
depois do retorno. Os
Profetas: Professores
do povo de Deus eram de dois tipos: 1. Ordinário -
Levitas, sacerdotes, Juízes 2. Extraordinário -
Profetas Profetas antigamente eram chamados "videntes" 1 Sm
9.9. Este é um que pode ver primeiro o que deve falar, e
depois falar o que tem visto. Ser
profeta significa falar antes que acontecer. Este poder veio de Deus
pois o homem, em si, não tem este poder. O Propósito do profeta era de
falar com autoridade, em confirmar a fé, avisar de julgamento e dar
conforto e instrução Profecia
definida: "A declaração da presciência de Deus, olhando em
qualquer distância pelas causas infinitas não determinadas ou
determinadas para um efeito segura e infalível." Dr. Grew, Matthew
Henry Commentary. A
profecia mostra a divindade de Deus, Is 46.9,10. A
Seção Profética: Os
preceitos cerimoniais eram deixados de lado, na maioria dos casos, e
isso mostra como Cristo, nos Evangelhos, tem superioridade da lei
de Moisés. Prediz
os acontecimentos de Cristo, Seu reino, a Sua redenção pela graça
tanto que mostrou que a lei seria cumprida em Cristo. Então, por
Cristo ser visto como superior da lei de Moisés e pelo fato que a lei
seria cumprida em Cristo, convém que a seção profética venha entre a
Lei e os Evangelhos. 1.
Isaías Tema:
O Evangelho no Velho Testamento Tempo:
760-680 a.C. Autor:
Nome significa
"Salvação é Jeová" A chamada para o
ministério, 6.1-13 Livro:
Primeira parte, cap. 1-39 - reprovações pelo pecado do
povo; avisos de julgamento. Igual ao tratamento dos Evangelhos do Novo
Testamento: 1) Fim do pecado e 2) Salvação em Cristo. Segunda
parte, cap. 40-66 - palavras doces, confortáveis. Chamada
o "Quinto Evangelista" por causa de tantas referências ao
Cristo, Sua Pessoa (9.6), atributos (7.14; 11.1-5), sofrimentos
(53.1-12) e salvação (55.1-9). Ocupa-se de quase todas as doutrinas
cardinais na escala de teologia. Tem
mais citações no Novo Testamento de Isaías de que qualquer outro
profeta. Acompanha
o reinado do Sul (1.1) 736-711 a.C. 2.
Jeremias Tema:
Servi Ao Senhor! Tempo:
625-586 Ac Autor:
Nome significa "Exaltado por Deus" A
Chamada 1.1-10 Foi
profeta durante grande rebeldia do Povo para a idolatria, antes do
cativeiro de Judá. Chamado
o 'Profeta Chorão' por sentir tão profundamente o peso do julgamento
que Deus enviava sobre os pecados do povo. Mesmo profetizando castigo
divino, angustiou-se pelo povo. Seu
caráter e sua vida são mais conhecidos do que qualquer outro profeta. Sofonias
e Habacuque profetizaram na mesma época de Jeremias. O Livro: Enquanto
o povo obedecia, eram abençoados. Quando
o povo desobedecia, eram castigados. A maior parte do livro trata com a
desobediência do povo. A
mensagem era que só podiam ser aceitos por Deus se fossem redimidos por
Cristo que viria no Novo Testamento. É a mesma mensagem de hoje. Este
livro é muito pessoal. 3.
Lamentações de Jeremias Tema:
Os Sofrimentos de Jerusalém em 586 a.C. Tempo:
588 a.C. O Livro:
Descreve a angústia que o pecado traz, em cinco lamentações.
O crente tem, neste livro, a linguagem da sua própria confissão:
auto-humilhação e invocação para perdão. 4.
Ezequiel Tema:
A Glória de Deus em Juízo e Salvação. ("e sabereis
que Eu Sou o SENHOR" 39 vezes no livro.) Tempo:
595-574 a.C. O Autor:
Nome significa
"Deus Fortaleça" A Sua chamada 1.1-3;
2.1,2. Foi levado para a
Babilônia em 597 a.C. Exerceu o ministério
profético durante uns 22 anos (1.2; 29.17) Obadias e Jeremias
vivem, também, neste mesmo período. O Livro:
Durante o exílio em
Babilônia Muito organizado Cap. 1-24 - acusação
e condenação de Israel 25-32 - Discursos às
nações vizinhos: - castigo a
perversidade - serão destruídos
para não impedir os futuros planos 33-48 - Deus, em
misericórdia tem planos futuros para Israel. Tem formas mais ousadas e estranhas de revelações do que
qualquer outro livro profético do Velho Testamento. Por isso, difícil
são as suas interpretações. Correspondia
à última parte de 2 Crônicas. 5. Daniel
Tema:
A Soberania de Deus (2;47;4:37;6:26) Tempo:
606-534 a.C. O Autor:
Nome significa
"Deus é Meu Juiz" Este autor compara com José
Daniel viu muito longe nas profecias, até a segunda vinda de
Cristo O
Livro: Escrito 600 anos
antes de Cristo Um companheiro ao
livro de Apocalipse Foi escrito no
cativeiro de Judá, em Babilônia. Cap. 1-6.28 - Seis conflitos morais entre Daniel e seus três
companheiros. Retido ganhando cada vez. Cap.
7-12 - A mão de Deus controlando o decorrer da história 6.
Oséias Tema:
Amor Redentor Tempo:
768-720 a.C. O Autor:
Nome significa
"Libertação" ou "O Senhor Salva" Escreveu com precisão
e com provérbios (curtos mas cheios de significação) Profetizou às dez
tribos numa época muito depravada Vivia na mesma época
de Amós em Israel e de Isaías e Miquéias em Judá Judeus consideram
que ele profetizou quase 80 anos O Livro:
Escrito antes de
Ezequias e Jeremias Antes do cativeiro Sua obra era descobrir o pecado e avisar dos julgamentos de
Deus contra um povo obstinado. Há
interligação de referências com Ezequiel e Jeremias mostrando a
confraternidade entre eles e a operação do mesmo Espírito em todos.
Compara as seguintes referências: Jr 7.34; 16.9 25.10 e Ez 26.13 com Os
2.11 Como
uma mulher prostituta, quando se casa e gera filhos, ainda quer o
pecado, assim é o povo de Deus para com pecado 1.3; 2.2. Como
um esposo longânimo, apela pelo arrependimento oferecendo perdão e
misericórdia à sua esposa pecaminosa. 2.14-23. Assim
Deus apela ao Seu povo, a quem escolheu e ama. Referências
no Novo Testamento: Rm 9.25,26 (Os 1.10 2.23) 7.
Joel Tema:
Dia do Senhor (1.15;2.1,11) Tempo:
720 a.C. O Autor:
Nome significa
"O Senhor (Jeová) é Deus" Vivia,
provavelmente, no mesmo tempo de Amós em Israel (10 tribos) Profeta à Judá (2
tribos) O Livro:
Os castigos de Deus
pedem submissão do Seu povo a Ele, o Deus. Os acontecimentos
descritos podem ser interpretados literal e espiritualmente. Tudo o que Deus faz
acontecer na terra, prepara-a para o futuro dia do Senhor. Referências no Novo
Testamento: At 2.16-21; Rm 10:13 (Jl 2.28-32) Mt 24.29-31; Lc
13.24-27 (Jl 3.15,16) 8. Amós
Tema:
Julgamento do Pecado Tempo:
787 a.C. O Autor:
Nome significa
"Levar um Fardo" Trabalhava como
pastor de ovelhas 1.1 Um profeta para o reinado do norte durante o tempo do Rei
Jeroboão II e para o Reinado do sul durante o reinado de Uzias. Fala
abertamente a Palavra de Deus. O Livro: Um
clamor de justiça (5.24) O
homem tem responsabilidade de se arrepender e estabelecer a justiça
para poder viver (5:14,15). 9.
Obadias Tema:
A condenação de Edom Tempo:
585 a.C. + ou - O Autor: Nome
significa "servo ou adorador do Senhor" Foi
um profeta contra Edom (1.1, ver Gn 36.1,8). Outros profetas contra Edom
eram: Amós, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Malaquias. (Bíblia Vida). É
difícil colocar o tempo da sua profecia e dizer quais outros profetas
viveram junto com ele. Isso, de jeito nenhum, faz que esse profeta foi
menos inspirado que os outros. O Livro: O
livro mais curto do V.T. A
crueldade (1.5-7), a violência (1.10), e o orgulho (1.3) de Edom contra
Jacó trouxe a ira divina (1.15,16). As
intenções, ou as ações dos Edomitas contra o povo de Deus não
impediram a vontade de Deus de ser feita (1.4,17,18,21). O
capital do Edom nesta época era Sela, hoje chamada Petra. A destruição
profetizada veio mesmo ser completa. A destruição era tão completa
que só em 1812 foram descobertas as ruínas desta cidade. São cortadas
na rocha sólida de colorido rosa e ficaram muito tempo escondidas nas
áridas regiões ao sul do Mar Morto. (Scofield). Josafá);
2 Rs 14.8; 2 Cr 25.11-13 (sob Amazias); 2 Cr 28.17 (sob Acaz); Sl 137.7;
Lm 4.22 (queda de Jerusalém); Sl 83.1-6 (geral). Profecias: Is
11.14; 34; 63.1-6; Jr 49.7-22; Ez 25.12-14; 35; Jl 3:19; Am 1:11-12; Ml
1:2-5. (Bíblia Vida) 10. Jonas Tema: A
Misericórdia de Deus Tempo:
escrito no 8º século antes de Cristo. O Autor: O
nome significa "Pomba" Era
profeta (2 Rs 14.25) em Israel antes de ser enviado a Nínive. O
acontecimento de Jonas ser preservado no ventre da baleia (1.17- 2.10)
foi usado por Jesus como profecia em Mt 12.38-40 da sua própria morte e
ressurreição. Jonas
é um tipo de Cristo em que foi enviado, e em tipo ressuscitou dos
mortos para levar a salvação aos gentios. (Scofield). Jonas
era um profeta de Deus e deixou para nós um livro inspirado, mas ele
era um homem mesmo assim. Isso podemos ver pela insistência de não
obedecer logo Palavra de Deus, e depois as suas paixões contra as
misericórdias de Deus aos Ninivitas. (2 Co 4.7). O Livro: O
livro é uma autobiografia de Jonas. É
revelada a compaixão de Deus e o uso da Sua graça aos pagãos (3.10;
4:11) que é além do entendimento do homem. Não
é só maravilhoso que Jonas foi engolido por um peixe mas que ele ficou
vivo por três dias e três noites nas entranhas do peixe (1.17). Quando
se considera o amor e misericórdia de Deus, nada deve ser difícil
demais para se acreditar. Um
mensageiro de misericórdia no tempo de Jeroboão o segundo (798-753
a.C.) no 8º século a.C., e uns 80 anos + ou - antes do cativeiro de
Israel pela Assíria. 11.
Miquéias Tema:
Juízo e Reino Tempo:
8º século a.C. O Autor:
O nome significa
"Quem é como o SENHOR?" Morastita - veio da cidade Moresheth que fica 35 km ao
sudoeste de Jerusalém onde talvez era um agricultor. (Scofield e Bíblia
Vida) Miquéias
era um contemporâneo de Isaías (compare 1.1 com Is 1.1) e profetizou
tanto a Israel como à Judá. Miquéias
foi mencionado por Jeremias em Jr 26.18, que cita ele como alguém
enviado por Deus, e Jesus citou Miquéias em Mt 10.35,36. Nota
a semelhança entre Miquéias e Tiago (Mq 6.6-8 e Tiago 1.27) O Livro: Cap.
1-3 - Os juízos de Deus contra Israel e Judá. Cap.
4,5 - Consolo e esperança oferecidos. Profecias de Cristo e o Seu reino
espiritual (primeira vinda) e corporal (segunda vinda). Cap.
6,7 - Salvação mostrada num diálogo entre Deus e o Seu povo, completo
com o arrependimento do povo pecaminoso e a misericórdia de Deus.
Compare 7.1,9 com 7.18. Lendo
a história de Israel e Judá em 1 Reis e 2 Reis ajudaria de entender a
situação espiritual do povo a quem Miquéias profetizou. Vê-se
Cristo, seu nascimento (5.2; Mt 2.5,6), seu reino (5.4), a redenção do
Seu povo (7.18-20), e a chamada dos gentios (4.1-7) pelo livro. 12. Naum Tema: Nínive
Cairá, Judá Será Vindicada Tempo: Escrito
no 7º século a.C., os acontecimentos foram entre 666 a.C. e 612 a.C. (Scofield)
O Autor: Nome
significa ‘conforto’ ou ‘consolo’. Era
da cidade de Elcos, na Judá. Talvez é ele mencionado em Lc 3.25, mas não
há certeza disso. Se for, é o único lugar no Novo Testamento que é
mencionado.(Bíblia Vida) O Livro: Uma
seqüência do livro de Jonas, uns cem anos depois (Scofield). Talvez
seja dada esta profecia logo depois que Judá foi levada cativa por Assíria
(Matthew Henry). Nínive era o capital de Assíria (Matthew Poole). O
estilo de Naum é de poesia lírica de uma qualidade muito alta. Suas
mensagens são vivas e impetuosas. A
mensagem é que Nínive será destruída. Essa profecia era um conforto
ao povo de Deus pois os Ninivitas escravizaram o povo de Judá pelas
ameaças de agredi-los e não eram nem um pouco cortês nesse desejo
(3.19). Para que o povo de Deus, sob o reinado de Ezequias, não
perdessem o ânimo completamente, veio à profecia de Naum (2.1-2). Cap.
1, é um Salmo Cap.
2,3 são proféticos 13.
Habacuque Tema:
Da Dúvida à Fé Tempo:
Escrito no 7º século a.C. O Autor:
O nome significa
"abraço" É provável que era
um levita e um músico (3.19) (Scofield) O Livro: Com
os acontecimentos negritos ao redor do povo de Deus, e o contínuo
castigo de Deus pelos seus pecados, Habacuque quase dúvida da justiça
de Deus (1.12-13). Mas Deus afirma a sua soberania e a inutilidade das
forças de homem maligno (2.6-19) e por isso, cale-se diante dele toda a
terra (2.20). Habacuque vendo, então, a grandeza de Deus, renova a sua
fé e confiança na justiça do SENHOR (3.17-19). O
versículo chave é 2.4 citado em Rm 1.17; Gl 3.11 e Hb 10.38. 14.
Sofonias Tema:
O Dia do SENHOR Tempo: Escrito no 7º século a.C. O conteúdo do livro foi escrito
provavelmente antes de 621 a.C. O Autor: O
nome de Sofonias significa "O Senhor Esconde" Sofonias
era filho do filho do filho do filho de Ezequias (tetraneto 1.1). O Livro:
"o dia do Senhor" é usado mais vezes nestes três capítulos
do que qualquer outro profeta nos seus livros - Scofield - (sete vezes
`dia do SENHOR', doze vezes `aquele dia') Strongs. Assíria
já ocupou Israel no norte desde 721 a.C., e agora, uns 40 anos antes de
Babilônia entrar em Judá, Sofonias profetiza aquela invasão
(1.1-2:3). Ele fala dos juízos de Deus sobre as nações vizinhas
(2.3-15; Quereteus v. 5, Filisteus v. 5, Moabitas v. 7-11, Etíopes v.
12, Assirianos v. 13, Ninivitas v. 13-15), e sobre a cidade de Jerusalém
(3.1-12). Sofonias
pede arrependimento, de buscar ao SENHOR (2;3) que é o único caminho
de ver a misericórdia de Deus. Sim, Deus tem até preparado um
remanescente que servirá Ele na santidade (3.12,13). Isso mostra o Seu
desejo de ter o homem O temendo e O obedecendo em amor, com uma vida
santa e separada. Pode
ver a profecia da abertura do Evangelho para os gentios (3.9-11). O
resto do livro (3.14-20) é uma profecia da segunda vinda de Cristo
quando vem estabelecer o Seu reino milinel. 15.
Ageu Tema:
Reconstrução do Templo Tempo:
Escrito no 6º século. O conteúdo aconteceu em 520 a.C. O Autor:
O nome de Ageu
significa "festivo" Viveu no mesmo tempo
de Zacarias (Ed 5.1,2) O Livro:
Uma profecia aos de Judá logo após o início do cativeiro
por Babilônia (1.1). É uma mensagem muito detalhada dando o ano, o mês
e o dia de cada casa (1.1,15; 2.1,10,20). Nos dois capítulos, aparece
vinte cinco vezes os termos "veio à palavra do SENHOR" e
"assim diz o SENHOR dos Exércitos", que para o povo recém
cativo, deveria ser uma palavra de ânimo. Deus,
pelo profeta, estimula o povo de ver o porque da sua tristeza que era em
não colocar Ele em primeiro lugar. Foram incitados a voltar e colocar
Ele em preeminência e refazer o templo destruído (1.2-11; Mt. 6.33).
Então os lideres junto com o povo "obedecerem à voz do
SENHOR" e "fizeram a obra na casa do SENHOR dos Exércitos,
seu Deus" (1.12-15). Para
o povo obedecer ao Senhor colocando Ele em primeiro lugar, Ele promete bênçãos
materiais (2.18,19) e políticas (2.20-23), mesmo que as obras das mãos
não sejam para Ele grande coisa (2.10-17). Isso nos ensina que o que
Deus deseja é nosso coração, adoração e louvor, até mais do que
nossas obras. 16.
Zacarias Tema:
A Vinda do Senhor Tempo:
escrito no 6º século a.C. (520 a.C.) O Autor:
O nome significa
"O Senhor se lembra" Contemporâneo de Ageu (1.1; Ag 1.1) As
mensagens de Zacarias estendem da época da reconstrução do templo até
o milênio (14:9-11). O Livro: O
Dario mencionado por Zacarias era Dario I Hystaspis, rei da Persa (morto
em 486 a.C.) que foi entre o reinado de Ciro e Artaxerxes (Esdras 4.1-7)
neto de Ciro. Este Dario não é o mesmo mencionado por Daniel (Dn 9.1),
este era Dario, o medo, um dos primeiros reis sobre Babilônia depois da
batalha que derrubou Belsazar, rei dos caldeus (Dn 5.29-31). Este Dario
também não é o mesmo Dario, o persa, mencionado por Neemias (Ne
12.22) que foi o último rei persa derrubado por Alexandre, o Grande, em
330 a.C. (Zondervan Pictorial Dictionary) Nenhum
livro de profecia tem tantas profecias sobre Cristo, a nação de Israel
em tão poucos capítulos quanto o livro de Zacarias. (Scofield) Cristo:
vindo (3.8-10; 8.19-21; 9.9,10; 13.7), sendo rejeitado pelos Judeus
(11.10-12). Deus castigando os Judeus por rejeitar Cristo (14.1,2),
chamando os Gentios (8.20-23; 12.10; 3.8,9; 6.12,13) e a época da Sua
operação pela igreja (14.3).(Matthew Poole) 17.
Malaquias Tema:
Corrupção Eclesiástica e Pecado do Povo Condenado Tempo:
escrito no 5º século a.C. (400 a.C.) O Autor:
Nome significa "meu mensageiro" ou "meu
anjo" Não
há muito para saber sobre Malaquias além do que este livro diz. Malaquias
usa uma forma de fazer uma pergunta como se fosse vindo do povo e dando
uma resposta como método de declarar verdades (1.1; 2.14,17; 3.8, 13) e
de formular uma conversa entre os destinatários e remetentes (1.6-9;
2.10-17; 3.2, 7-8) formas que depois foram adotados comumente entre os
Judeus. O Livro: É
provável que tenha sido escrito poucos anos depois de Neemias (Scofield)
pois ele e Neemias falam dos mesmos assuntos acontecendo entre a vida
casada dos Judeus (Ne 13.23,28; Ml 2.11), e os dízimos guardados pelo
povo para si mesmos (Ne 13.10,11; Ml 3.8) (Poole). A
última palavra do Velho Testamento é "maldição". Sem as
profecias cumpridas, maldição seria o melhor que qualquer um poderia
esperar. Os sacerdotes eram corruptos (1.6-2:9) e o povo também
(2.10-4:3). Deus é soberano (1.6, 14; 2.5; 4.4) e justo (1.3,4,14;
2.2,3,9,12) mas gracioso também (1.2; 2.4,5; 3.6,10; 4.2,5,6). O Novo
Testamento começa já com Jesus Cristo que levaria esta maldição em
Si mesmo para os que confiam nEle (Jo 3.16; Gl 3.13). O
fim da era profética foi aqui, e por 400 anos nenhum profeta veio. Isto
fez com que todos olhassem mais intensamente para o preparador do
caminho diante do Messias que foi o João Batista (3.1; 4:5,6; Mt
11.10-15; 17.11-13). A
Bíblia O Período Entre os Testamentos e
O Novo Testamento Terminamos o
Velho Testamento com a palavra "maldição". Sem as profecias
cumpridas, maldição seria o melhor que poderíamos esperar. Até aqui
Cristo foi prometido, mas não visto. A Esperança era prevista, mas não
obtida. Por quase
quatrocentos anos, Deus não chamou nenhum profeta para dizer "assim
diz o Senhor". Em todo este tempo nenhum escritor inspirado
apareceu. Por isso este tempo é chamado "Os Anos Silenciosos"
ou "O Período Negro".
O período
intertestamentário, 397 - 6 a.C., provocou muitas mudanças no mundo em
geral e entre os Judeus em particular. Se pudermos entender, um pouco, o
que aconteceu neste período que a Bíblia não nos revela, poderemos
compreender melhor o povo que existiu no Novo Testamento e o porquê de
muitas palavras de Jesus no Novo Testamento.
I. O Período
Intertestamentário
Podemos dividir esta
seção, neste período, entre os acontecimentos políticos e religiosos
ou os externos ou os internos. A. Externo (Político)
Os povos que
controlavam o mundo sempre deixaram traços da sua civilização entre o
povo que conquistavam. Arquitetura, língua, educação, maneiras de
comer e vestir, formas e estilos de governo, etc., são só algumas das
maneiras que uma nação influenciava uma outra. 1. Controle
Mundial a. Babilônia
Os Babilônicos
levaram o reinado do Sul, Israel, cativo em 587 a.C. b. Medo-Persa
Os Medo-Persas
tomaram o controle do mundo dos Babilônicos em 537 a.C. c. Grego
Os gregos tomaram o
controle do mundo dos Medo- Persas em 333 a.C. Alexandre o Grande,
que era o "bode que tinha um chifre insigne entre os olhos" de
Daniel 8.1-7, conquistou o mundo antigo. Pelo domínio grego, a
linguagem e civilização grega foram espalhadas em todo a parte do
mundo conhecido naquele tempo. Este controle do mundo continuou através
dos seus quatro generais que dividiram o poder na morte de Alexandre, o
Grande, em 323 a.C., até que os Romanos vieram em 63 a.C. d. Romano
Os Romanos
estabeleceram o Império Romano em 27 a.C. com Octavianus, tomando o
poder sobre o nome de Augustos. Quando começa o Novo Testamento, os
Romanos estão reinando sobre Jerusalém e o mundo. 2. Controle de
Jerusalém Apesar das nações
que conquistaram o mundo, Jerusalém foi dominada por outras nações em
tempos curtos, mas significativos. Os que exerceram controle sobre
Jerusalém e os anos que estes dominaram são: a. Período Pérsico:
536 -333 a.C.
b. Período
Grego: 333 - 323 a.C.
c. Período Egípcio:
323 - 204 a.C.
d. Período Sírio:
204 - 165 a.C.
e. Período dos
Macabeus: 165 a.C. - 63 a.C.
f. Período
Romano: 63 a.C. - Novo Testamento B. Interno
(Religioso) Muitas coisas
citadas no Novo Testamento, não são mencionadas no Velho Testamento.
Desde que o Velho Testamento não fala nada destas coisas, e o Novo
Testamento as menciona, devemos entender que foi durante o período
intertestamentário que estas foram introduzidas. Por causa do tempo
tumultuoso em que Jerusalém viveu nestes quatrocentos anos varias
seitas, instituições e práticas entre os judeus foram desenvolvidas.
A história humana nos relata muitos fatos que pode nos ajudar entender
várias referências de Jesus e os Apóstolos à estas seitas, instituições
e à estes grupos. 1. Sinagoga
Durante o cativeiro,
os judeus foram espalhados por todos os cantos. Eles continuaram seus
costumes, apesar de quem os dominava. Por Jerusalém ser longe, foi
desenvolvido um lugar de reuniões aonde quer que os judeus existissem.
Quando os judeus voltaram para Israel, continuaram com estas maneiras de
se reunirem. Estruturas começaram a ser erguidas, mesmo no cativeiro,
onde os judeus podiam se reunir e ouvir da lei. Pelo decorrer do tempo
estas assembléias religiosas tinham uma finalidade estabelecida e ofícios
distintos. Esta reunião religiosa, junto com a estrutura, é conhecida
como sinagoga. 2. Escribas
Com o cativeiro, os
sacerdotes não foram sempre espalhados na forma de instruir todos os
judeus na maneira que desejavam. Os escribas eram profissionais no Velho
Testamento cujo trabalho era de colocar, por escrito, o que os profetas
disseram. No tempo do exílio (cativeiro) estes começaram a ser
chamados para "interpretar" o que a Lei dizia. Eles eram
formados na linguagem original do Velho Testamento, então o povo pedia
que estes não só lessem a Lei, mas que as ensinassem também. Os
Escribas, gradualmente, perderam o aspecto de serem profissionais de
escrever e passaram a ser mais como uma classe religiosa, ou seita, com
autoridade para interpretar a Lei. Para o Judeu, os Escribas tinham
autoridade da Lei Oral. 3. Fariseus
No cativeiro, os
Judeus não tinham um líder político só para eles. Eles eram sobre o
domínio dos outros. Mas muitas vezes, os líderes das nações que
dominavam o mundo deram autoridade limitada aos que tinham uma forma de
autoridade entre os Judeus. Os sacerdotes tinham autoridade pela Lei
Escrita, e estes sacerdotes, muitas vezes, eram colocados em posições
oficiais pela nação que os dominavam. Nessa posição de autoridade,
os sacerdotes ficaram conhecidos como Fariseus. Os Fariseus começaram a
ser vistos como tendo autoridade religiosa e política entre os judeus.
Quando o Novo Testamento se inicia, temos esta seita, Fariseu, já
existindo. 4. Saduceus
Entre a seita dos
Fariseus nasceu a seita dos Saduceus. Os Saduceus eram um ramo menos rígido
entre os Fariseus. Os pensamentos dos Saduceus eram mais liberais que os
Fariseus, mas as suas ações eram muito mais rígidas. A Lei Escrita
era a sua autoridade. 5. Herodianos
Os Herodianos (Mt
22.16; Mc 3.6; 12.13) eram um grupo entre os Judeus que era mais político
do que religioso. Tinham o objetivo de ajudar o governo de Roma a
prosseguir e favorecer os judeus. 6. Zelotes
Os Zelotes eram
nacionalistas puros. Estão mencionados em Lucas 6.15 e Atos 1.13. A
palavra "zelador", nestes casos, é o mesmo de Zelote. O pouco
de tempo que os Judeus, com os Macabeus, exerceram controle de si mesmos
foram suficientes para inflamar uma atitude de nacionalistas. Quiseram
uma nação Judaica e lutaram para isso. Podemos aproveitar
mais um fato para nos ajudar a entender o Novo Testamento. Seria a Mishna
e o Talmude A Mishna é a Lei
Oral dos Judeus que foi passada de geração a geração, verbalmente,
de pai para filho. Quando esta foi colocada por escrito, tomou o nome
"Talmude". A lei Oral foi colocada na forma escrita pelo
Rabino Jehuda no fim do segundo século depois de Cristo. O Talmude consistia
em duas partes: a) A Mishna, ou Lei Oral e b) a Gemara, ou comentários
sobre a Mishna. No tempo de Cristo,
a Lei Oral era ainda oral e não escrita na forma do Talmude. Era esta
Lei Oral, que Jesus apontava quando no Sermão da Montanha falava:
"Ouvistes que foi dito" (Mt 5). Quando Jesus mencionava o
Velho Testamento, usava: "Está escrito" (Mt 4.4, 7, 10) e não
"foi dito". Veja também Jesus referindo-se à Lei Oral em Mt
15.1-9; 23.16-18 23 (Baxter). INTRODUÇÃO AO NOVO TESTAMENTO O Novo Testamento
é o Velho Testamento revelado bem como o Velho Testamento é o Novo
Testamento escondido. Conhecer o Velho Testamento ajuda o aluno, da Bíblia,
a entender muitas alusões e referências feitas no Novo Testamento
(Veja Lucas 24.27-45 e as comparações do livro de Levítico com
Hebreus). O primeiro versículo do Novo Testamento refere-se a Cristo na
sua relação com o Velho Testamento. O Velho Testamento mostra a
necessidade humana, o Novo Testamento mostra o suprimento divino. No
Velho Testamento, o coração humano está visto, no Novo Testamento, o
coração de Deus é visto suprindo, em Cristo Jesus, todas as
necessidades humanas. Há uma idéia que
domina no Novo Testamento. Essa idéia é "cumprir". Mt 1.22,
"Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da
parte do Senhor, pelo profeta, que diz"; e, assim, mais onze vezes
Mateus mostra como Cristo cumpriu o Velho Testamento (Mt 2.15,17, 23;
4.14; 8.17; 12.17; 13.35; 21.4; 26.56; 27.9, 35). Os outros evangelistas
também concordam com Mateus neste aspecto. As primeiras palavras do
ministério público de Cristo contém "cumprir" (Mt 3.15; Mc
1.15; Lc 4.21 e, em João 1.41, 45 a palavra é "achamos").
Nisso podemos ver que o Novo Testamento é a "resposta" do
Velho Testamento. No Novo Testamento,
Cristo é revelado diferentemente do que no Velho Testamento. O Novo
Testamento não usa tipos nem símbolos, mas mostra Cristo, a pessoa
atual.
O Novo Testamento
consiste de vinte e sete livros, divididos em: quatro livros da vida de
Cristo, um livro histórico, vinte e uma epístolas apostólicas e um
livro profético. Cristo veio
inicialmente aos Judeus (Mt 10.5-6; Jo 1.11; nascido sob a lei, Gl 4.4;
Rm 15.8) e as doutrinas sobre a graça, baseadas na vida de Cristo, são
tratadas profundamente e desenvolvidas só nas epístolas. I. Os Evangelhos
Mateus, Marcos,
Lucas, João
Introdução:
Os quatro evangelhos
não têm a intenção de dar uma biografia completa de Cristo. O propósito
deles é o de mostrar Cristo, "para que creiais que Jesus é o
Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu
nome".(Jo 20.31) Mesmo que os quatro
se complementassem, um ao outro, mostrando partes da vida de Cristo que
o outro não relatou, os quatro testemunham, juntamente, em pelo menos
dez áreas, assim revelando a ênfase dos escritos dos evangelhos que é
a vida de Cristo e a Sua obra salvadora completa para o homem pecador.
Estas dez áreas são:
Cada evangelista
narra a vida, deste Filho de Deus, de uma maneira diferente assim
complementando um ao outro. Três, dos quatro, são parecidos e juntos
fazem como um resumo da vida de Cristo. Mateus, Marcos e Lucas, por este
resumo, são chamadas os evangelhos sinópticos. Os sinópticos
diferem, do Evangelho de João, nas seguintes maneiras:
Mateus mostra Cristo
como Rei, o soberano que veio ordenar e reinar. Marcos mostra
Cristo como Servo, aquele que veio servir e sofrer. Lucas mostra
Cristo como Filho de Homem, o homem que veio repartir e
compadecer-se. João mostra Cristo como Filho de Deus, aquele que
veio revelar e redimir. Assim, os quatro relatam os tipos mostrados em
Ezequiel 1.10 e João em Apocalipse 4.6-8 ilustrando os quatro animais
"no meio do trono, e ao redor do trono" com a semelhança de
leão (Mateus - rei), bezerro (Marcos – servo), rosto como de homem
(Lucas - filho de homem) e semelhante a uma águia voando (João - filho
de Deus). A. Mateus
Tema:
Cristo, O Rei "como a
semelhança de leão", Ap 4.6-8. Tempo:
50 d.C. Autor:
Mateus, também chamado Levi (compare Mt 9.9 com Mc 2.13; Lc 5.27).
Mateus era um publicano, um servidor público, um empregado do governo.
Israel, nesta época, era dominada pelos Romanos. Mateus era, então, um
Judeu que trabalhava para uma nação gentia. Seu trabalho era receber
os impostos do povo na "alfândega" ou "recebedoria"
(Mt 2.14; Mc 2.14; Lc 5.27). Por Mateus trabalhar para os Romanos ele
era desprezado pelos judeus ortodoxos que ensinavam a separação explícita
dos gentios. Geralmente os publicanos estão associados com as pessoas
de baixa moral (Mt 9.10; 21.31). O Livro:
O livro de Mateus
mostra Cristo como rei. Sua genealogia é traçada desde o Rei Davi; e o
lugar do Seu nascimento, Belém, o lar de Davi, é enfatizado. Sete
vezes, neste Evangelho, Cristo é chamado de "o filho de Davi"
(1.1; 9.27; 12.23; 15.22; 20.30; 21.9; 22.42). Só em Mateus Cristo fala
do "trono da sua glória" (19.28; 25.31). Além disto, apenas
neste Evangelho Jerusalém é chamada de "cidade santa" (4.5)
e de "a cidade do grande Rei" (5.35). Sendo o Evangelho do
Rei, Mateus também é o Evangelho do reino; a palavra "reino"
aprece mais de cinqüenta vezes e a expressão "o reino dos céus",
que não foi usada em nenhum outro lugar no N.T., aparece aqui cerca de
trinta vezes. (Scofield) Mateus, mais do que
qualquer dos escritores dos Evangelhos identifica acontecimentos e
pronunciamentos na vida do nosso Senhor com predições do V.T., como,
por exemplo, 1.22; 2.15, 17, 23; 4.14; 12.17; 13.14; 21.4; 26.54, 56;
27.9, 35. (Scofield) Conquanto que Mateus
mostra Cristo como Rei, Ele é primeiramente o Rei espiritual do Seu
povo. O povo Judeu, junto com os discípulos, esperava o Messias que
vinha derrubar os reinos em oposição e estabelecer o Seu reino na
terra. Como isso não veio a acontecer (Mt 12.18-21), muitos deixaram-nO
(Mt 26.56). Antes que alguém possa entrar no Seu reino na terra, Cristo
deve reinar no seu coração. Mateus relata a vida
de Cristo sem os detalhes que Marcos e Lucas dão. (Baxter): Estão agrupados os
preparativos para o Seu ministério: Cap. 1 – 4.12 -
Genealogia, nascimento, Batismo e Tentação Estão agrupados as
obras e ações de Cristo no Seu ministério na Galiléia: Cap. 5, 6, 7 - Os
Ensinamentos de Cristo Cap. 8, 9,10 - Os
milagres de Cristo Cap. 11 - 18 - As
reações ao ministério de Cristo. Estão agrupados
também o Seu curto ministério em Judéia: Cap. 19 - 25 - Sua
Apresentação - Rei Cap. 26, 27 - Sua
Crucificação - O Malfeitor Cap. 28 - Sua
Ressurreição - O Salvador Para ver a base
que os detalhes dos outros três Evangelistas apoiavam, leia Mateus várias
vezes. Assim terá uma visão geral da vida de Cristo. B. Marcos
Tema:
Cristo, O Servo "com a semelhança
de bezerro", Ap 4.6-8. Tempo:
68 d.C. Autor
João Marcos O nome de Marcos, João
Marcos ou João (em relação a Marcos) aparece só nove vezes na Bíblia
e nenhuma destas nos evangelhos (At 12.12, 25; 13.13; 15.37, 39; Cl
4.10; 2 Tm 4.11; Fl 24; 1 Pe 5.13). Na a primeira vez
que Marcos aparece na Bíblia aprendemos que o nome de sua mãe era
Maria. É bem provável que sua mãe fosse Judia e quem deu o nome de João,
e o pai, que não conhecemos talvez fosse Romano devido ao nome de
Marcos que deu a seu filho. João Marcos era
sobrinho de Barnabé (Cl 4.10), chamando "meu filho" por Pedro
(1 Pe 5.13) e era cooperador a Paulo (Fl 24) e assim, muito útil para o
ministério dele (2Tm 4.11). Contudo, Marcos foi uma pedra no caminho
entre Paulo e Barnabé por começar uma viagem missionária com Paulo e
Barnabé, mas não a completando, saindo logo depois de começar (At
12.25; 13.13; 15.37-41). Quando Paulo estava na prisão referiu-se a
Marcos (Cl 4.10) que estava ainda no ministério (a tradição diz que
ele era muito ativo no Egito, organizando uma igreja em Alexandrina -
Baxter). A primeira falha de ter deixado os missionários, no começo do
ministério de Paulo e Barnabé era uma falha que Paulo evidentemente
tinha perdoado, pois é dito uns vinte anos depois que ele achava Marcos
útil para o ministério. A tradição diz que
Marcos foi um mártir no Egito. Ele foi arrastado pela rua, jogado e
deixado ferido numa prisão e depois queimado vivo (Baxter). Livro:
Que Marcos mostra
Cristo, o servo, é evidente no livro que relata na maior parte - as ações
de Cristo. Como não é importante saber a genealogia de um servo,
Marcos não tem registro da linhagem de Cristo nem nenhuma menção do
nascimento ou dos primeiros anos dele. Como não é importante o que um
servo diz e sim o que o servo faz, os discursos e as parábolas de
Cristo não estão relatados com tanto destaque quanto os milagres que
ele se preocupou em fazer. Em comparação com o livro de Mateus, Marcos
é o mais curto dos quatro evangelistas. Mas se comparar só os relatórios
que Cristo fez, Marcos inclui duas vez mais que Mateus. Tudo indicando
que Marcos mostra Cristo, o Servo. Marcos é
considerado como o fotógrafo dos evangelistas. Ele relata com mais
destaque os detalhes dos nomes (3.17; 10.46; 15.21), horários (1.35;
6.35; 11.19; 15.25), números (2.3; 5.13; 6.7, 40; 14.30, 72), lugares
(2.13; 11.4; 12.41; 15.39; 16.5) e muitos acontecimentos 1.13; 2.3,4;
4.36-38; 6.48, 53-56; 9.36; 10.17,32; 12.42; 16.4). Se não fosse por
Marcos, muitos detalhes que dão vida aos acontecimentos de Cristo,
seriam deixado só à imaginação. Para dar mais um exemplo, compare o
relatório de Marcos da Transfiguração de Cristo como o relatório dos
outros evangelistas (Mc 9.2-13; Mt 17:1-8; Lc 9.28-36). Para ter uma lição
em como servir estude o exemplo de Cristo em Marcos. Sua posição com
Deus, e o Seu trabalho como Salvador não foi em nada prejudicado na
atitude d’Ele ser um Servo mas foi vista a grandeza da Sua posição
com Deus ao se humilhar para servir e a importância de obediência no
Seu trabalho. Todos os que querem adorar o Senhor Deus em espírito e em
verdade tomem nota da vida de Cristo, o Servo. C. Lucas
Tema:
Cristo, O Homem "rosto como de
homem", Ap 4.6-8. Tempo:
60 A.D. Autor:
Lucas é o escritor
do Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Apóstolos (1.1-5; At
1.1-4). Lucas era médico (Cl 4.14). Talvez por isso há mais referências
às curas no livro de Lucas do que em Mateus ou Marcos ((4.18, 23; 5.17)
e as descrições de doenças (5.12,18; 7.2; 13.11)). Lucas foi
companheiro de Paulo em muitas das suas viagens (note em Atos o pronome
"nós" quando fala de quem estava com Paulo. Parece que Lucas
era um companheiro muito fiel a Paulo, pois no fim da vida de Paulo ele
diz que "só Lucas está comigo" (2 Tm 4.9-11). O Livro:
Em Mateus temos
agrupados os acontecimentos de Cristo, O Rei; em Marcos temos as fotos
das ações de Cristo, O Servo; em Lucas temos a história linda de
Cristo, O Homem. Lucas foi endereçado
a Teófilo, um romano de importância e um convertido ao Senhor Jesus
Cristo "para que conheças a certeza das coisas de que já estás
informado" (1.1-5). Ver também Atos 1.1-4. A genealogia é traçada
até Adão, seno o objetivo de Lucas mostrar Cristo, O Homem. A
narrativa de Lucas sobre o nascimento e a infância do Senhor é do
ponto de vista da mãe virgem (Scofield) e nos dá mais detalhes da sua
vida de criança e menino que os outros Evangélicos (Baxter). Este livro é o mais
longo dos quatro Evangelhos em relação ao número de versículos. O
que sabemos da infância de Cristo devemos a este livro. Lucas também
diferencia dos outros sinópticos em que só neste livro tem as parábolas
do Bom Samaritano (10.25-37), do homem rico e louco (12.13-21), da
figueira infrutífera (13.6-9), da ovelha perdida, da moeda perdida e do
filho pródigo (15,3-32), da viúva persistente (18,1-8), do fariseu e o
publicano (18,9-14), e a parábola das minas (19,11-27). Também só
aqui tem a missão dos Setenta relatada (10,1-24). Imagine que falta de
conhecimento da vida de Cristo teríamos se não fosse por Lucas. Note, também, os
acontecimentos que Lucas relata sobre a sensibilidade de Cristo em
repreender Marta (10.38-42), curar uma enferma (13.10-16), um hidrópico
(14.1-6), dos dez leprosos (17.11-19), a conversão de Zaqueu (19.1-10)
e o choro por Jerusalém (19.41-44); tudo isso só temos porque Lucas
nos relatou mostrando assim a atenção de Cristo pela humanidade e a
humanidade perdida à qual Ele veio salvar. O nascimento, vida
de criança, menino e de homem (1.5-4.13) Ministério em Galiléia
(4.14-9:50) A jornada à Jerusalém
(9.51-19:44) Crucificação e Vitória
(19.45-24.53) D. João
Tema:
Cristo - O Filho de Deus ou Cristo em Sua Divindade "uma águia
voando", Ap 4.6-8. Tempo:
cerca de 85 - 90 d.C. Autor:
Sabemos que o pai de
João era Zebedeu (Mt 4.21) e era seu irmão Tiago (Mt 26.37; Mc 14.33;
Lc 5.10). João fazia parte do
circulo dos três discípulos íntimos de Cristo. Os outros eram Pedro e
Tiago. Cristo não amava mais estes três, mas estes três estiveram
presentes durante ocasiões especiais de Cristo: Transfiguração (Mt
17.1-9), oração no jardim antes da traição e da crucificação (Mt
26.36-46). Os três foram chamados por Paulo "colunas" da
igreja (Gl 2.9). A João, um dos
poucos discípulos presente na sua morte, Cristo confiou o cuidado de
sua mãe (Jo 19.26,27) e ele é apresentado no seu evangelho como o discípulo
"a quem Jesus amava" (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20-24). Além deste
evangelho, João é autor dos outros três livros que levem o seu nome
(1, 2, 3 João) e Apocalipse. O Livro:
A razão de este
livro ser escrito é "para que creias que Jesus é o Cristo, o
Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (Jô
20.21) e esta idéia se repete pelo livro várias vezes. Os versículos
chaves, 1.11,12 também fornecem a estrutura do livro, como João faz no
livro de Apocalipse em Ap 1.19. O Evangelho de João pode ser dividido
em 1) "Os seus não o receberam", 2) "Mas, a todos quanto
o receberam", 3) "Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus" . D. João
Tema:
Cristo - O Filho de Deus ou Cristo em Sua Divindade "uma águia
voando", Ap 4.6-8. Tempo:
cerca de 85 - 90 d.C. Autor:
Sabemos que o pai de
João era Zebedeu (Mt 4.21) e era seu irmão Tiago (Mt 26.37; Mc 14.33;
Lc 5.10). João fazia parte do
circulo dos três discípulos íntimos de Cristo. Os outros eram Pedro e
Tiago. Cristo não amava mais estes três, mas estes três estiveram
presentes durante ocasiões especiais de Cristo: Transfiguração (Mt
17.1-9), oração no jardim antes da traição e da crucificação (Mt
26.36-46). Os três foram chamados por Paulo "colunas" da
igreja (Gl 2.9). A João, um dos
poucos discípulos presente na sua morte, Cristo confiou o cuidado de
sua mãe (Jo 19.26,27) e ele é apresentado no seu evangelho como o discípulo
"a quem Jesus amava" (13.23; 19.26; 20.2; 21.7, 20-24). Além deste
evangelho, João é autor dos outros três livros que levem o seu nome
(1, 2, 3 João) e Apocalipse. O Livro:
A razão de este
livro ser escrito é "para que creias que Jesus é o Cristo, o
Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." (Jô
20.21) e esta idéia se repete pelo livro várias vezes. Os versículos
chaves, 1.11,12 também fornecem a estrutura do livro, como João faz no
livro de Apocalipse em Ap 1.19. O Evangelho de João pode ser dividido
em 1) "Os seus não o receberam", 2) "Mas, a todos quanto
o receberam", 3) "Deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus" . Este livro não faz
parte dos evangelhos sinópticos. Os sinópticos mostram os fatos da
vida exterior de Cristo, em João temos a vida íntima de Cristo. Os sinópticos
mostram a sua vida humana, João mostra a sua vida divina. Os discursos
públicos de Cristo estão relacionados em maior parte pelos sinópticos,
João relata os discursos pessoais de Cristo. O ministério na Galiléia
é mostrado nos sinópticos, mas em João o ministério na Judéia se vê.
Os sinópticos importam fatos, João doutrina. Os sinópticos apresentam
Cristo pelo que ele diz e faz, João o interpreta pelo quem
ele é. (Baxter) Para se concentrar
no quem Cristo é João só conta oito dos milagres de Cristo
(Mateus e Lucas mostram vinte, Marcos dezoito) e só uma parábola
(10.6). Das parábolas Mateus relata dezesseis, Marcos cinco e Lucas
vinte. Em contrapartida, João nos relata os discursos de Cristo que os
sinópticos não revelam com tanto destaque (Pedro e Natanael, a:35-51;
Nicodemos, 3.1-15; mulher Samaritana, 4.4-38; o homem nascido cego,
9.35-41; Marta e Maria, 11; os onze discípulos, 13-16; Maria Madalena,
20.1-18 e o Apostolo Pedro, 21.15-23) tudo para nos mostrar doutrina. As palavras usadas
mais neste livro que nos dos sinópticos são: "crer",
"vida" e os títulos "Filho" e "Filho de
Deus" , estes mostrando o tema do livro de Cristo - O Filho de
Deus. Outras palavras características de João são
"verdadeiro", verdade",. "amor",
"testemunho" e "mundo" (gr. kosmos). Apenas
João registra as grandes declarações "Eu sou" de Cristo
(6.35 "pão da vida"; 8.12 "a luz do mundo"; 10.7
"porta das ovelhas", 11 "o bom Pastor"; 11.25
"a ressurreição e a vida"; 14.6 "cominho, verdade e a
vida"; 15 "videira verdadeira") e apresenta as declarações
de Cristo introduzidas pelo solene "Em verdade, em verdade"
(1.51; 5.19,24,25, etc.). (Scofield). Conclusão: Mateus O Prometido
está - veja as Suas qualificações Marcos Assim Ele
trabalhou - veja o Seu poder Lucas Assim Ele era
- veja a Sua natureza João Assim Ele é -
veja a Sua divindade II. O Histórico
Atos
1. Atos
Tema:
As Ações dos Apóstolos Tempo:
Terminado em 63 A.D. em Roma Autor:
Lucas (Lucas 1.3; Atos 1.1) Lucas, com o
evangelho que mostra a vida detalhada de Cristo e com este livro que
mostra a historia da igreja que Cristo estabeleceu, é o autor que
escreveu mais das ações no Novo Testamento do que qualquer outro indivíduo.
Lucas escreve não só
para informar o leitor com a organização dos acontecimentos, mas também
para exortar o leitor pelos exemplos dos apóstolos. Livro:
O livro de Atos é
uma historia de um dos primeiros historiadores inspirados nos primeiros
anos da época cristã. Mais do que trinta anos são tratados neste
livro, desde a ascensão de Cristo à prisão de Paulo em Roma. Atos é uma ponte
que estenda dos Evangelhos até as Epistolas. Os Evangelhos relata o
tratamento do evangelho diante dos judeus, as Epistolas trata do
evangelhos diante dos gentios. Atos relata como o reino de Deus começou
com os judeus e os acontecimentos da rejeição destes do mesmo e a
abertura total do evangelho para com os gentios (Atos 1.8; 28.28). Aqui se tem o começo
e os princípios que as primeiras igrejas e seus missionários seguiam.
É um manual completa de teoria (doutrina) e pratica para a igreja
verdadeira obedecer a comissão dada por Cristo em Mateus 28.19,20. A evangelização
dos judeus e depois para os gentios, a pessoa e obra do Espirito Santo,
a perseguição que seguiu os que quiseram obedecer Cristo está para a
nossa edificação no livro de Atos. Capítulos 1 - 12: A missão da igreja
com destaque ao Pedro, Jerusalém o centro de operações aos
israelitas. Este seção termina com Pedro livre de prisão. A igreja
evangeliza "Jerusalém, Judéia e Samaria" Capítulos 13 - 28: A missão da igreja
com destaque ao Paulo; Antioquia é o centro de operações ao mundo
inteiro. Este seção termina com Paulo na prisão. A igreja evangeliza
os "confins da terra". Versículo chave é
Atos 1.8 que envolve o dever divina, o equipamento espiritual e a comissão
geográfica da missão da igreja. Para entender como a
mensagem do Velho Testamento entrelaça com o Novo Testamento, leia a
mensagem de Pedro em Atos 2.14-40. III. As Epístolas
Romanos, 1 e 2
Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2
Tessalonicenses, I e 2 Timóteo, Tito, Filemom, Hebreus, Tiago, I e 2
Pedro, I e 2 e 3 João, Judas e Apocalipse
Introdução As Epístolas,
diferente que os Evangelhos ou que Atos, nos dão na maior parte,
doutrina. Os Evangelhos relatem a pessoa de Cristo aqui na terra. Atos
nos relata os acontecimentos durante os trinta anos depois de Cristo. As
Epístolas, especialmente as Paulinas e as Gerais, tratam de doutrina
para todos desde o fim de Atos até a segunda vinda de Cristo, quer
dizer, os desde o tempo de Atos e nós hoje. Os Evangelhos e Atos são escritos para nós, mas as Epístolas são sobre nós. As Epístolas nos dão
a maneira doutrinária de aplicar os primeiros cinco livros do Novo
Testamento às nossas vidas. Pelo livro dos Atos
dos Apóstolos, podemos ver o número de igrejas em expansão em varias
áreas. Foi pela palavra oral dos apóstolos que as pessoas foram
ajuntadas em grupos conforme o modelo deixado por Cristo, a Cabeça da
Igreja. Pelos sinais dos apóstolos, as suas posições e mensagens
foram aceitas. Agora com igrejas formadas, a necessidade de ter algo
permanente foi necessário. As Epístolas preenchem esta necessidade
dando em forma escrita os ensinamentos inspirados que estas igrejas
creram para entrar em Cristo e o que era necessário para continuar
sendo conformes à imagem de Cristo. O que foi escrito por Paulo e os
seus colegas serviu bem esta necessidade naquele primeiro século e por
ser inspirado nos sirva de igual modo hoje mesmo sendo uns vinte séculos
depois. As vinte e duas epístolas
podem ser classificadas em quatro categorias: I. As Epístolas
às Igrejas Romanos, 1 e 2 Coríntios,
Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses II. As Epístolas
Pastorais 1 e 2 Timóteo,
Tito, Filemom III. As Epístolas
Gerais e Pessoais
Hebreus, Tiago, 1 e
2 Pedro, 1, 2 e 2 João, Judas IV. Epístola
Profética Apocalipse A. As Epístolas
às Igrejas Romanos, I e 2
Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, I e 2
Tessalonicenses
A ordem destas Epístolas
na nossa Bíblia é a mesma ordem que todos os manuscritos velhos
achados em qualquer parte do mundo têm. A ordem cronológica seria
diferente que a ordem que elas aparecem na Bíblia. A ordem cronológica
que refere a data aproximada que elas foram escritas seria nesta ordem (Baxter):
1. Romanos
Tema:
A Justificação pela Fé Tempo:
escrito em Corinto, 58 d.C. (16.1,2) Autor: O
Evangelho tem sido pregado por um meio século quando Paulo escreveu
este livro e muitas igrejas foram organizadas até este tempo. Era
inevitável que duvidas e perguntas surgiam por causa da pregação de
graça e a plena justificação de qualquer pessoa pela fé em Cristo.
Perguntas sobre a lei de Moisés, o concerto de Deus com Abraão, a
aceitação dos gentios diante de Deus, e as ramificações da pregação
da graça de Deus foram levantadas. Paulo, por causa do seu treinamento
como um Fariseu e por causa da sua rígida mas delicada consciência foi
especialmente preparado para esta tarefa (Fl 3.4-6). Ensinamento:
O primeiro livro
entre as Epístolas talvez porque "é a exposição mais completa
do N.T. sobre as verdades centrais do Cristianismo." (Scofield). A igreja em Roma
parece de ser feita de membros tanto Judeu (2.17-29) quanto Gentio
(11.14-32). Então podemos aprender como o Evangelho é interpretado
tanto aos Judeus quanto aos Gentios. Parece que Paulo está escrevendo
esta carta à uma igreja que ele, até aquele momento, nunca tinha
visitado (1.10-15). Nota como Paulo
trata do problema do pecado. Ele mostra como por Cristo o pecador pode
ser justificado diante de Deus (3.21-5:11) e depois ele mostra como o
pecador pode viver para a glória de Deus mesmo tendo o pecado tão
perto dele quanto a sua carne (7.7-8:39). O segredo de viver a vida
cristã mesmo tendo o pecado na carne é visto no fato que em Romanos
capitulo oito o Espírito de Deus é mencionado não menos do que
dezoito vezes. Antes deste capitulo o Espírito de Deus é mencionado só
uma vez (1.4). Isso nos mostra que por Cristo o pecador tem a redenção
(3.21-26), mas é pelo Espírito que ele pode viver para agradar Deus
(8.11). Cuidando de doutrina
pode levantar muitas duvidas na mente de quem estudo ou de quem recebe
tal estudo. Por isso os capítulos 6-8 respondem às dificuldades que
uma mente normal pode ter com doutrina. Paulo ressalta a soberania de
Deus nas Suas ações pela graça. Os capítulos 12-26
impõem a todos os cristãos a obrigação de terem vidas consagradas no
serviço a Ele que os tem mostrado misericórdia. A vida do crente deve
refletir o que diz a sua boca. O livro de Romanos
pode ser dividido em três partes (Baxter): I. Doutrinal: Como o
Evangelho salva o pecador - Cap. 1-8 II. Nacional: Como o
Evangelho aplica à Israel - Cap. 9-11 II. Prático: Como o
Evangelho aplica à nossa vida - Cap. 12-26 2. 1 Coríntios
Tema:
Conduta Cristã Tempo:
57 d.C. Autor:
Paulo veio à Corinto primeiro de Atenas (Atos 18.1,11) e permaneceu aí
por dezoito meses quando a igreja em Corinto foi organizada. De Corinto
Paulo foi à Éfeso (Atos 18.18,19) e desta cidade, depois uns dois ou
três anos de ministério aí (Atos 19.1,10), Paulo escreve esta
primeira carta à Corinto. (Matthew Poole) Ensinamento:
Desde que as Epístolas cuidem de doutrina temos uma variedade de
assuntos neste livro. Nos primeiros seis capítulos ele mostra a burrice
de gloriar em homem algum. Cap. 1.18-31 - Salvação
é pela cruz, não pelo homem Cap. 2 - Sabedoria
vem do Espírito de Deus e não do homem Cap. 3,4 - Homens
chamados por Deus são mero despenseiros Cap. 5,6 - Homens
que aceitam a glória do homem vão permitir pecados piores. Nos capítulos
restantes Paulo trata os problemas que estavam perseguindo os irmãos da
igreja em Coríntio. Parece que a igreja tinha pedido de Paulo uma ajuda
na solução de vários problemas (7.1). Estes problemas eram
cuidado um por um nas seguintes capítulos: Cap. 7 - Casamento e
o celibato Cap. 8-10 - O comer
de carne; liberdade cristã Cap. 11 - O lugar
das mulheres na igreja; a ceia do Senhor Cap. 12-14 - Os dons
espirituais Cap. 15 - A
ressurreição dos santos Cap. 16 - Um resumo
(Baxter) 3. 2 Coríntios
Tema:
A Autoridade de Paulo Defendida Amorosamente Tempo:
57 A.D. Autor: Paulo
está escrevendo esta segunda carta aos em Corinto dentro de um ano
depois a primeira carta. Muitos falsos profetas e ensinadores invadiram
Corinto depois de Paulo estabelecê-los numa igreja. Para sustentar as
suas crenças falsas, estes profetas falsos tinham de primeira
desacreditar a autoridade apostólica de Paulo diante do povo pois foram
os ensinamentos dele de doutrinas, quais eram barreiras para a igreja
aceitar as crenças " novas" . Paulo, na defesa da sua
autoridade apostólica, nos dá uma espécie de autobiografia. Não há
outro livro de Paulo que nos evidencia tanto a sua profunda emoção de
agonia de espírito em lutar para a verdade entre o povo de Deus. Ensinamento:
O livro de Romanos,
quanto todas as Epistolas, tratava de doutrina. As cartas aos Coríntios
tem a doutrina ensinada para reprovar os crentes de uma prática
perigosa. Em Romanos a doutrina era didática, em Coríntios, é dada
incidentemente com a censura. Desanimo, doença física,
oposição doutrinário e perseguição traz para Paulo uma necessidade
de olhar ao "Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação"
(1.3 - o versículo chave) para atravessar esta época do seu ministério.
Podemos ver a sinceridade que o Evangelho deve ser ministrada (1.12-24),
e o cuidado que um pastor/missionário deve ter para ministrar ao povo
de Deus. Relatando a sua vida
aos de Corinto, podemos aprender com Paulo que mesmo que temos
"aflição", "angústia", "lutas",
"trabalhos", "perseguições",
"tristezas", e "fraquezas" (palavras comuns nesta
carta) podemos conhecer o "conforto", "regozijo",
"triunfo" e a "alegria" e "graça"
(palavras também muito comum nesta carta) de Deus na mesma medida e até
sobre medida das aflições que possamos ter (12.7-10). Cristo: O Centro da Teologia Paulina
2 Cor 5.14-17 Não é somente o
Cristo da história em quem devemos focalizar a atenção na adoração
divina. Tudo isso é preciosa mas incompleta, pois só concerne o que
podemos ver ou traçar pelos acontecimentos dEle. É Cristo da
ressurreição que nos dá o ímpeto da adoração verdadeira. Na
ressurreição, Cristo está com poder, vitória, com glória. Adorar
Cristo ressurgido leva fé e é pela fé que agradamos o Pai (Hb 11.6).
Tendo esta fé no Cristo ressuscito é que somos feitos novas criaturas.
O livro pode ser organizado nesta maneira: Cap. 1-5 Motivo e
mensagem do Ministério de Paulo Cap. 6-9 Apelo
Espiritual e Material para apoio ao Ministério Cap. 10-13 Resposta
aos Falsos Profetas Neste livro achamos
a oração apostólica mais famosa na cristianismo; "A graça do
Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo
seja com todos vós. Amém." (13.14) 4. Gálatas
Tema:
A Liberdade Cristã Tempo:
57-58 A.D. de Corinto Autor: Paulo
visitou Galácia (que hoje conhece como sendo Ásia Menor ou Turquia) na
sua primeira viagem missionária (At 13.51; 14.8,20 sendo que Icônio,
Listra e Derbe faziam parte do sul da Galácia), em sua segunda viagem
(At 16.1-5) e em sua terceira viagem (At 18.23). As igrejas em Galácia
eram muito hospitaleiras a Paulo recebendo o até "como um anjo de
Deus, como Jesus Cristo mesmo" (4.14,15). Mas, num tempo depois
quando ele visitou aí outra vez parece que eles mudaram de opinião
(4.16). O que causou esta mudança de pensamento dos Gálatas para Paulo
é o assunto do livro. Ensinamento: Depois
de Paulo passar em Galácia, na primeira vez, pregou o Evangelho de
Cristo que foi bem recebido. Entre a primeira visita e antes da segunda,
veio Judeus dizendo que os Gentios, para serem salvos ou para
continuarem salvos tinham que observar a lei de Moisés. Muitos dos
crentes caíram nessa armadilha que Paulo chama "outro
evangelho" (1.6). Paulo mostra,
minuciosamente, que a salvação é somente por Cristo. Por Ele o
pecador é justificado (3.6-9), adotado (4.4-7), renovados (4.6; 6:15),
e herdeiros de Deus (3.15-18). Gálatas é o livro
para entender bem o propósito da lei (mostrar Cristo o Salvador dos
pecados – 3.19-25), as limitações da lei (impossível de justificar
alguém – 2.16; só condena o pecador – 3.10-12) e o fim da lei
(escravidão – 4.21-31) Os crentes que
voltem a seguir a lei não estão dependendo mais na graça de Deus para
servir Deus livremente (5.4), mas na sua própria carne que leva para
escravidão (5.1). 5. Efésios
Tema:
A Comunhão com Cristo Tempo:
63 d. C. Autor:
Parece que Paulo escreveu este livro enquanto era encarcerado em Roma
quando também escreveu para Filemom e aos Colossenses e foi entregue
por Tíquico (6.21,22; Cl 4.7). Ensinamento: O
livro de Efésios divide em duas partes: Cap. 1-3 - O Que
Temos em Cristo Cap. 4-6 - Como
Andar Como Cristão Na primeira parte
Paulo desenvolve com detalhes a riqueza que temos em Cristo (1.3-14), a
nossa condição com Cristo (2.1-10) e a grandeza da salvação de
Cristo para com os gentios (3.1-13). Na segunda parte
Paulo mostra como o andar em Cristo deve ser na igreja (4.1-16), com a
sociedade moral (4.17- 5.2), com a sociedade pecaminosa (5.3-21), diante
os de relacionamentos especiais (5.22-6:9) e como andar espiritualmente
preparado (6.10-20). Por um tempo Timóteo
ficou em Eféso "para advertires a alguns, que não ensinem outra
doutrina" (1Tim 1.3-5). 6. Filipenses
Tema:
A Experiência Cristã Tempo:
Roma (prisão) em 64 d.C Autor: Paulo
visitou Filipos na sua segunda viagem missionaria, e isso por causa de
uma visão, "em que se apresentou um homem da Macedônia, e lhe
rogou, dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos." (At 16.6-10).
Filipos é a primeira cidade, uma colônia, na Macedônia de quando
entra por ela da Ásia (At 16.12). Hoje, esta região faz parte da Grécia,
Bulgária, Albânia e Iugoslávia. Foi em Filipos que Lídia
foi convertida e também o carcereiro (At 16.14,15,30-34) junto com
outros irmão (v.40). Paulo, nesta carta,
fala muito pessoal. O pronome da primeira pessoa, "eu" está
bem empregado nesta carta dirigida à igreja em Filipos, a qual Paulo
amava profundamente (Bíblia Vida). A razão da carta
ser escrita não é doutrinária, nem para corrigir qualquer problema na
igreja. Os Filipenses tinham enviado uma oferta à Paulo, outra vez, e
ele quis acusar o recebimento (1.5;4.10,14-16,18). O Autor, mesmo
escrevendo da prisão, mostra muita alegria com o povo de Filipos junto
"os bispos e diáconos" e o "regozijo" que ele tem
pela graça de Deus. Ensinamento:
Mesmo que esta carta
não seja necessariamente doutrinária, podemos aprender muito nela. Os que obedecem a
Palavra de Deus não são isentos de problemas nesta vida (1.12-16;
2.25-27; 3.8; 4.12). Só a graça de Deus tem o poder de regozijar junto
os problemas (1.18-21; 2.28-30; 4.13). Os Filipenses eram
obedientes para com Paulo e participaram com ele "da minha graça,
tanto nas minhas prisões (e aflições 4.14) como na minha defesa e
confirmação do evangelho" (1.7) pelas ofertas e orações. Mesmo
assim, precisavam de exortações para serem firmes ainda na fé (1.27;
2.3-8,14; 3.2; 4.6). Isso nos ensina que a carne está sempre fraca e não
podemos confiar nela mesmo depois que houvermos obedecido o Senhor no
Espírito. Há bênçãos
especiais para o povo que emprega bem as suas vidas e bens no serviço
à Deus. Servir o Senhor é mais difícil do que só falar
de Deus. Talvez por isso existem bênçãos especiais (4.9,19). Paulo está
confiante que , mesmo aparentemente, o céu seja negro com aflições,
Deus está por cima das nuvens e dirigindo tudo para sua glória
(1.16-18,28; 3.7-11, 18-21; 4.19). 7. Colossenses
Tema:
A Plenitude de Cristo Tempo:
63 d.C. Autor: Paulo
estava na prisão (4.18) em Roma quando escreveu esta epístola (também
escreveu Filipenses e Efésios do mesmo lugar). Não podemos achar
nenhuma vez que Paulo visitou esta cidade. Esta igreja, talvez, foi
organizada por Epafras (1.7) um companheiro de Paulo (Fl 23). Ensinamento: O
erro contra o qual Paulo advertiu os Colossenses mais tarde
desenvolveu-se em uma heresia chamada Gnosticismo (do gr. gnosis,
significando conhecimento). Esta falsa doutrina dava a Cristo uma
posição subordinada à verdadeira Divindade, e desvalorizava a
singularidade e perfeição de Sua obra redentora. Ela insistia que
entre um Deus santo e esta terra havia uma hoste de seres, anjos, etc.,
que formavam uma ponte, da qual Cristo era um membro. Este sistema incluía
a adoração de anjos (2.18) e um falso ascetismo (2.20-22). Para todos
estes erros, o apóstolo tinha um só remédio, um conhecimento(epignosis,
isto é, pleno conhecimentos, 1.9-10; 3.10) da plenitude de Deus
em Jesus Cristo. Sua resposta devastadora a estas falsas doutrinas está
em 1.19 e 2.9, na qual o Senhor está revelado como a plenitude física
da divindade. A palavra "plenitude" (gr. pleroma) é a
mesma palavra que o Gnosticismo usava para toda a hoste de seres
intermediários entre Deus e o homem. O Senhor encarnado, crucificado,
ressuscitado e que subiu ao céu é o único Mediador entre Deus e os
homens (1 Tm 2.5). - Scofield 8. 1
Tessalonicenses
Tema:
Mantenha-se Puro pois Cristo Volta Tempo:
em 52,53 d.C de Corinto Autor:
Na segunda viagem missionária Paulo visitou a Tessalônica (At17.1-10)
onde Deus abençoou sobre maneira (1 Ts 1.5,9,10). Em três semanas vários
Judeus "e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não
poucas mulheres principais" (At 17.4) creram, e ajuntaram-se com
Paulo e Silas. Por causa da perseguição que parece sempre acompanha a
verdade (At 17.5-8; 1 Ts 2.15), Paulo e Silas foram enviados de noite
para Beréia logo depois. Paulo, junto com
Silvano e Timóteo, escrevem à igreja dos Tessalonicenses (v.1), sendo
esta a primeira carta escrito por Paulo às igrejas. Ensinamento: A
segunda vinda de Cristo está mencionada em cada capítulo (1.10; 2.19;
3.13; 4.13-18; 5.2,4,23). A volta de Cristo é mencionada para animar os
irmãos amados em Tessalônica a continuarem servindo o Senhor na face
das aflições provocados pelos inimigos do Evangelho (2.14-16) e pelas
tentações que vem de Satanás (3.5) usando a fraqueza da nossa carne
(4.5). Paulo, com amor e
pela inspiração, instrui os Tessalonicenses que, mesmo que somos
seguros em Cristo, somos ordenados à tribulações (3.3), e nunca
devemos deixar nos de sermos vencidos pelo pecado. Podemos vencer o
pecado pela uma vida que progride cada vez mais no andar que agrada a
Deus (4.1-12). Paulo relembra os irmãos que eles são diferentes dos
demais no mundo e por isso vão agir de maneira melhor (5.4-11). Paulo
encerra a sua carta dando umas regras que podem ajudar qualquer crente
serio a andar mais abençoado na fé (5.12-23) não esquecendo que a força
de obedecer vem mesmo de Deus (5.24). 9. II
Tessalonicenses
Tema:
Mantenha-se Ocupado até Cristo Voltar Tempo:
em 53 d.C. de Corinto Autor: Paulo
está escrevendo outra vez à igreja dos Tessalonicenses junto com
Silvano e Timóteo (1.1) talvez só alguns meses depois da primeira (Bíblia,
Editora Vida). É evidente que a possibilidade de uma carta falsa foi
passada às igrejas dizendo que Cristo já veio a segunda vez e as
tribulações que estão tendo já é porque ficaram atrás como não
estivessem salvos. Paulo escreve para acalmá-los (2.1-3). Não pensa
que as suas tribulações indicam já os sete anos da tribulação pois
essa será introduzida só com acontecimentos específicos primeiro
(2.3-12; I Tess 4.13-5:10). Ensinamento: A
segunda vinda está mencionada em cada capitulo nesta carta tanto quanto
na primeira (1.7-10; 2.1-4; 3.5). Enquanto a segunda vinda não venha a
igreja está ensinada a sofrer tentação (1.4-6) pois na segunda vinda,
os ímpios "padecerão eterna perdição" (1.9) por qual razão
os santos devem viver "dignos da sua vocação, e cumpra todo o
desejo da sua bondade, e a obra da fé com poder" (1.11). Também, enquanto
esperam por Cristo, não devem ser movidos "facilmente" do
entendimento que foi ensinado por Paulo (2.2-5) pois Deus, pelo Espírito
Santo, "detém" até o tempo certo para Satanás ser
manifestado e o Espírito Santo ser tirado (2.6,7). Para não serem
movidos diante das circunstâncias diversas que acompanharão a segunda
vinda, Paulo anima os irmãos de continuarem firmes nos fatos que ele
tem os ensinado (2.13-17) que realmente trará consolo aos corações. Enquanto Cristo não
vir, os irmãos devem pacientemente esperar Cristo orando (3.1) e
obedecendo o que Paulo tinha os mandado (3.4) tendo uma vida separada e
pura (3.6-7) e ocupada com trabalho digno (3.7-12). Há os que pensam
que se Cristo voltará porque nos ocupar em algo, pois tudo não vai
ficar para sempre mesmo. A estes Paulo mostra que ocupação é honrosa
e uma boa cura para não andar desordenadamente ou vivendo enquanto
esperam Cristo. Se alguém não quer se preocupar a obedecer Cristo
nesta vida usando a segunda vinda de Cristo como desculpa, este deve ser
cortado da comunhão da igreja (3.14-15) mas não deve, por isso, ser
tratado como um inimigo (3.15). Mas em tudo, procurai a paz (3.16). B. As Epistolas
Pastorais 1 Timóteo, 2 Timóteo, Tito e Filemom Estas epístolas se
chamam pastorais por serem endereçadas aos pastores. Como o livro de
Atos veio entre os Evangelhos e os livros de doutrina das epístolas às
igrejas estes quatro livros vem entre os livros de doutrina e a natureza
das epístolas gerais. 1. 1 Timóteo
Tema:
O Comportamento na Igreja Tempo:
63 A.D. Autor:
Paulo, o apóstolo, escreveu esta carta a Timóteo, seu filho na fé
(1.1,2). Escreve a Timóteo dando-lhe instruções particulares para se
comportar como ministrante do Evangelho na igreja em Éfeso. Ensinamento: Os
ensinamentos dados são de particular interesse pois se envolvem
detalhes sobre o governo da igreja e o comportamento pastoral "para
que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus
vivo, a coluna e firmeza da verdade." (3.15) A vida pastoral deve
ser de fé e de boa consciência (1.19), de oração (2.1-4), piedade
(4.7-10; 6.11), um bom exemplo (4.12), de estudo (4.13-16; 6.13) e do
ministério (1.18,19; 4.14-16; 6.20). Um pastor não deve aceitar acusação
contra um outro sem provas claras (5.19) mas pastores pecaminosos devem
ser corrigidos e isso publicamente (5.20). Sobre o governo da
igreja vem os assuntos da posição de mulher (2:9-15), os deveres dos
bispos e dos diáconos (3.1-13), a reação necessária diante de
heresias (4.1-8), o andar com os velhos na fé (5.1:1,2), as viúvas
(5.3-16), o cuidado financeiro dos pastores (5.17,18; 6.8-10), a relação
dos que são empregados com seus empregadores - escravos (6.1,2) e a
posição dos ricos na sociedade e na igreja (6.17-19). Estes cuidados à
Timóteo, em particular, e a igreja em geral são necessários pois a
tendência da carne leva alguns de "desviar-se" de uma boa
consciência (1.6), de rejeitar a fé (1.19; 6.21) seguindo Satanás
(5.15) para serem traspassados com muitas dores (6.10). 2. II Timóteo
Tema:
A Vida Pastoral em Aflição Tempo:
64 d. C. Autor:
Paulo, o Apostolo ao Timóteo, "meu amado filho" (1.2) Esta
carta foi escrito depois de 1 Timóteo e de Tito sendo Paulo preso já
"sendo oferecido" (4.6 - Bíblia Vida). Foi escrita
provavelmente em Roma (1.16,17) e sendo assim foi cronologicamente a última
carta de Paulo - Scofield. Ensinamento: A
2 Timóteo é como a 1 Timóteo, só que enfatiza mais apressadamente os
ensinamentos que foram dados em 1 Timóteo. 1 Timóteo fala da
vida pastoral sendo de uma boa consciência (1.19). 2 Timóteo fala de não
entrar em contendas (2.14) e de apresentar-se aprovado (2.15). 1Timóteo fala da
vida pastoral sendo de oração (2.1-4). 2 Timóteo fala que
nos últimos tempos virão dias piores e assim é preciso orar ainda
mais (3:1-13). 1 Timóteo fala da
vida pastoral sendo de piedade (4:7-10). 2 Timóteo fala da
necessidade de militar para a obediência até a morte (2.3-13); de
evitar falatórios (2.16-18) e de fugir das paixões da mocidade (2.22).
1 Timóteo fala da
vida pastoral sendo um bom exemplo (4.12). 2 Timóteo fala que
não convém contender (2.24-26) e que se deve ser sóbrio em tudo
(4.5). 1 Timóteo fala da
vida pastoral sendo de estudo e de confiar a Palavra aos outros
(4.13-16). 2 Timóteo fala de
manejar bem a Palavra (2.15), de lembrar o que aprendeu para ser forte
no dia mau (3.13-17) e de pregar a Palavra (4.1-4). 1 Timóteo fala da
vida pastoral sendo do ministério (1.18,19; 4.14-16; 6.20). 2 Timóteo fala que
despertes para o ministério (1.6-10), que fortifiques na graça (2.1,2)
e que cumpres o teu ministério (4:5). O que em I Timóteo
era de "desviar se" (I Tm 1:6) em II Timóteo estes já
"apartaram" da obra ( 2 Tm 1.15) e já encontrava Paulo sem
assistência (4.16). 3. Tito
Tema:
A Ordem na Igreja Tempo:
64 d.C. Autor:
O apostolo Paulo escreveu esta carta entre a 1 Timóteo e a 2 Timóteo
sendo então a penúltima escrita da sua vida. Escreveu a Tito seu filho
na fé (1.4) quem tinha deixado em Creta para fazer o trabalho de um
missionário (1.5) colocar em ordem as coisas faltando (os irmãos
fracos e corruptos) e de estabelecer pastores em cada cidade. Tito talvez era irmão
de Lucas, o evangelista (Bíblia Vida) e é mencionado em Gálatas 2
quem talvez foi convertido naquele tempo da confusão sobre a circuncisão
(48 d.C.). Tito foi um consolo ao Paulo (2 Co 7.6,7) e tinha uma vida
exemplar. Tendo assim uma vida exemplar foi encarregado de cuidar das
ofertas feitas para os santos em Jerusalém (2 Co 8.6,16). Ensinamento: A
carta a Tito é comparada às de 1e 2 Timóteo e achamos alguns dos
mesmos ensinamentos. Por Creta ter má fama de mentira, cruéis e preguiçosos
((1.12) os ensinamentos do livro vem ao encontro de colocar ordem neste
tipo de vida dentro da igreja (1.9-16). Vem os ensinamentos
para corrigir os problemas sérios nas igrejas em Creta e assim sendo é
um manual prático para o crente hoje saber tratar a lei do homem (3.1)
os vizinhos (3.2) e os servos (2.9-10). O alvo é para viver como devem:
trabalhadores do bem (3.14). Há duas passagens
maravilhosas que destaca as belezas do Evangelho (2.11-15; 3.3-7). 4. Filemom
Tema:
Amor Acima de Direito Tempo:
63 d. C. no mesmo tempo de Colossenses (Col. 4:7-17; Fil. 2,23,24) Autor: Este
livro foi escrito pelo Apóstolo Paulo (v.19) em prisão tendo Timóteo
junto com ele (v.1) a Filemon para interceder a respeito de Onésimo,
recém convertido pelo ministério de Paulo mesmo na prisão (v.10). Filemom é
considerado uma epístola pastoral por ele ser um ancião com
responsabilidades pastorais tendo uma igreja "em tua casa"
(1.2). (Baxter) Neste livro temos um
exemplo das verdades que Gálatas e Colossenses ensinam sobre a
unidade que há em Cristo - Gl 5.6; Cl 3.11. Por isso este escravo deve
ser aceito "como irmão amado" (v. 16) (Baxter). Ensinamento: O
nome Onésimo significa "proveitoso" - Scofield Podemos aprender
aqui que o passado de um novo crente não deve ser lembrado a não ser
para edificação ou exortação no bem. Há ocasião de
sofrer dano físico ou financeiro para ter paz entre irmãos (v. 18). Há uma
impressionante analogia da história da redenção - Bíblia Vida. C. As Epistolas
Gerais e Pessoais
Hebreus, Tiago, 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João,
Judas Paulo e Barnabé
foram aos gentios (todas as epístolas até aqui) e Tiago, Pedro e João
foram aos judeus (todas as epístolas daqui para frente (Gl 2.9). Estes Epístolas
Gerais e Pessoais são distintivamente aos Judeus e não mencionam a
certeza da salvação quanto as epístolas às igrejas (Romanos - 2
Tessalonicenses) ou as pastorais (1 Timóteo - Filemon) que são
escritas aos salvos, Gentio e/ou Judeu (Baxter). A falta dos Judeus de
se manterem firme às promessas é tratada como se fosse a aceitação
por Deus, era de inteira responsabilidade do homem, que numa certa
maneira é. Cristo é apresentado como o meio de ser aperfeiçoado
diante de Deus (Hb 10.8-18) junto a necessidade de continuar obediente
nEle nem na ordem do Velho Testamento pois a fé é morta sem as obras
(Tg 2.21-26). O Evangelho
apresentado nestas Epístolas é o mesmo apresentado nas anteriores só
com a diferença do ponto de vista dado. As anteriores são dadas aos
Gentios e explicado como os Gentios podem entender, estas aos Judeus e
explicado como os Judeus podem identificar. 1. Hebreus
Tema:
Cristo é Superior de Moisés e da Lei Tempo:
62 d.C. (Matthew Henry) Autor: Paulo
é aceito como o autor na maior parte dos manuscritos antigos (Poole). Há
características comuns de Paulo (2 Ts 3.17,18; Hb 13.25). Obs.: Anote
quais epístolas terminem com tal saudação. Paulo escreve às
tribos dispersas que confiam em Cristo como Salvador. São chamados
"Hebreus" pois este foi um título de Deus (Ex 3.18) e de Abraão
o progenitor dos judeus (Gn 14.13). Foi escrito num
tempo que os Judeus crentes eram tentados a voltarem à lei e estavam
vacilando na sua fé. Ensinamento: Paulo
mostra aos Hebreus que eles não ficaram menos Judeus por crerem em
Cristo pois tudo que Moisés representava era para mostrar Cristo como o
meio a ser aperfeiçoado. Cristo é a verdade que os tipos e símbolos
apontavam. Paulo mostra que os
tipos e símbolos da lei eram fracos para purificar a consciência ou
trazer alguém a Deus. Cristo é quem é firme e imutável até o fim. Para mostrar Cristo
superior à lei e os tipos e símbolos da lei Paulo sistematicamente
mostra Cristo superior. Cap. 1 - A Divindade
de Cristo Cap. 2 - A
Humanidade de Cristo Cap. 3 – 4.13 -
Profeta superior de Moisés Cap. 4.14-5:9 -
Sacerdote superior de Arão Cap. 5.10-7:28 - Rei
e Sacerdote superior de Melquisedeque Cap. 8 - Aliança
melhor que a de Moisés Cap. 9-10.18 -
Cristo é além dos sacrifícios, ordenanças e administrações de Leví
Cap. 10.19-13.20 -
Os deveres devem ser levados a sério para glorificar Deus em Cristo Cap. 13:20,21 - Oração solene para terem força obedecer Cap. 13:22-25 -
Saudação usual de Paulo Para entender melhor
este livro compara ele com o Levítico no Velho Testamento. 2. Tiago
Tema:
A Manifestação da Fé Verdadeira Tempo:
61 d.C. A data exata é difícil determinar. Uns dizem que foi o
primeiro de todos os escritos do N.T. e outros o colocam pouco antes de
Hebreus. Autor:
Tiago - Há três Tiago no N.T.: Lucas 6.14-16. Tiago, filho de Zebedeu
e irmão de João (morto em Atos 13.2); Tiago, filho de Alfeu; Tiago irmão
de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3) também chamado, Tiago, o menor (Mc 14.40).
O escritor desta epístola é o irmão de Jesus, de grande estatura na
primeira igreja em Jerusalém (Gl 2.9). Os historiadores do primeiro século
escrevem que Tiago foi um mártir no ano 62 d. C. (Baxter, pg. 283,285).
Tiago está
escrevendo "às doze tribos que andam dispersas" (1.1) que
eram "irmãos" e ensinou estes como cumprir a lei e serem
Judeus completos. Levou tempo para amadurecimento nos Judeus, uma vez
que eram Cristãos, a deixarem os traços da obediência da lei como uma
obra e viverem só na graça. Tiago os exorta, não de deixar a lei e
fazer nada, mas de completar a lei cumprindo o espírito da lei que é
aquela obediência que traz louvor a Deus e não opera o aperfeiçoamento
do homem diante de Deus. Ensinamento: Como
Paulo, na maior parte das vezes, escreveu às pessoas que deram maior ênfases
às obras do que a fé, Tiago escreve às pessoas que dão mais ênfase
à fé que as obras. Os escritos dos dois mostram o ensinamento necessário
para equilibrar a obediência de cada um. Paulo ensinou fé como o meio
à salvação. Tiago ensina que as obras são produtos daquela fé
salvadora (Matthew Henry). A fé justifica o pecador; as obras
justificam a fé (Baxter). As obras boas de uma
fé certa são vistas: Cap. 1 - Reação
positiva às provações
Cap.
3 - A importância de uma língua santa Cap. 4-5.6 -
Santidade nas emoções Cap. 5.7-20 - O fim
está vindo, portanto obedeça já! 3. 1 Pedro
Tema:
Sofrimento e Glória Tempo:
60 d.C. Logo a ira do imperador Nero será realidade contra os crentes,
judeu e gentio. Autor:
Pedro, o Apóstolo, esta escrevendo aos "estrangeiros
dispersos", os judeus dispersos desde que os Assírios e Babilônios
tomaram controle (Assíria 721 a.C. Israel, norte; Babilônia 586 a.C.
Judá, sul). Pedro "confirma teus irmãos" que passarão aflição
dando os explicações e exortações que fiquem firmes nas verdades de
Deus (Lc 22.31,32). Ensinamento:
Cap. 1-2.10 A
ESPERANÇA VIVA - O Que É. Esperança Viva 1.3
e a nossa reação com ela Palavra Viva 1.23 e
a nossa reação com ela Pedra Viva 2.4 e a
nossa relação com ela Cap. 2.11-4:10 A
VIDA DE PEREGRINO E FORASTEIRO - Como Viver Ela Cidadãos 2.12-17 Empregados 2.18-25 Casados 3.1-7 Diante dos outros e
sofrimentos 3.8-4.6 Com os outros
crentes 4.7-11 Porque? 4:11 - A Glória
de Deus. Cap. 4.12-5.8 A
ARDENTE PROVA - Como Vencer 4.13 - a glória vem
depois da tribulação 5.1-4 - Pastores,
sejam fieis 5.5-7 - Jovens,
sejam puros 5.7 - Ele tem
cuidado de vós 5.8,9 - Lembrança:
Seja Fiel 5.10-14 Saudação 4. 2 Pedro
Tema:
Lembre Bem para não Cair Tempo:
66 d.C. Autor: O
Apóstolo Pedro está escrevendo esta segunda epístola uns seis anos
depois da primeira. Pedro está sabendo que logo virá a sua morte
(1.14) que aconteceu mesmo uns dois anos depois em 66 d.C. (Baxter) Ensinamento: Pedro
ensina aos crentes que é necessário lembrar o que tem aprendido para não
cair da fé e ser achado seguindo outras doutrinas que estavam sendo e
que serão expostas. A primeira epístola anima os irmão a serem fiéis
quando tem aflições físicas, essa segunda quando tiver aflições
espirituais. Lembre-se da verdade
(1.12-15; 2:4-9; 3.1,2,5-9) pois o perigo é presente. Não sejam
esquecidas (1.12-15) e não sejam enganados (2.1-3,12-22; 3.3,4). O tempo do último
juízo virá mesmo (3.9,10). Não sejam enganados pela heresia a ser
infiel à doutrina verdadeira (3.17). .Em vez de esquecer-se da verdade,
seja ocupado: obedecendo enquanto
espera o cumprimento das promessas (3.11, 12-14) aprendendo ainda
mais da verdade (1.2,3-7; 3.18) na afirmação da fé
(1.10-11) na lembrança do que
já a tem passado (2.4-9; 3.5-9,15,16) Pedro continua dando
esperança aos crentes mesmo na presença da aflição. Serve isso para
o nosso dia tanto quanto o seu. A esperança vem na firmeza do
conhecimento da verdade (1.2; 3.18) e na obediência da verdade (1.5-8;
3.11,12). 5. 1 João
Tema:
O Gozo de Filho (1.4) Tempo:
90 d. C. Autor: João,
o amado apóstolo, é o autor. Compara 1 João 5.13 com João 20.31 e
estes com João 21.20 (João 13.25). João, no tempo em
que foi escrita esta carta, é o último apóstolo ainda vivendo, e de
idade avançada. Lembre-se época em
que o mundo está vivendo pois há muita heresia espalhado, mestres
falsos, e aflições por fora. João escreve, já velho, para tirar a
confusão das mentes dos crentes, confortar e firmar todos no andar
verdadeiro. Ensinamento: Comunhão
com Deus é baseada em FATOS (1.1-3,5,7; 2.24; 3.10, 19-24;
4.14):
Comunhão com Deus
é baseada num ANDAR PURO: (1.5-10; 3.7; 5.17-21) Por Cristo –
2.1,2; 5.5,6,20 Pela Perdão – 1.9
Pela Obediência –
4.2-5 Comunhão com Deus
é baseada no AMOR VERDADEIRO: Com os Outros –
2.7-11 (João 12.34,35; 15.12); 3.11,12,18; 4.7-12 Com Deus (não o
mundo) – 2.15-17; 4.16-21 Verifique se você
pode achar as correntes de verdade existente no livro:
6. 2 João
Tema:
Continuar na Verdade Tempo:
90 a. C. Autor:
João, O Ancião Ensinamento: Há
uma relação entre o amor e a verdade nesta segunda epístola geral de
João. "As idéias principais da epístola são o amor, a verdade e
a obediência, que em parte se complementam entre si. A obediência sem
amor é servil; o amor sem obediência é irreal; nenhum dos dois
elementos pode florescer fora do ambiente da verdade." (Bíblia
Vida) O livro pode ser
dividido em duas partes:
Veja
na primeira parte em cada versículo menciona o equilíbrio necessário
para andar na vida Cristã. Lembra muito de João 4.24, "em espírito
e em verdade." Na segunda parte há
um equilíbrio entre a preservação de deus dos Santos e a perseverança
dos santos. Há uma necessidade dos santos de "Olhai por vós
mesmos, para que não percamos o que temos ganho" (v. 8). Mas a
capacidade de perseverar na fé vem mesmo de Deus (Fp 2.13) Quem nos
preserva (Jo 10.28-29). Se há os que não perseveram na fé, segundo 2
Jo 9, este não tem a Deus. É uma grande
verdade que há muitos que aparecem e até agem como "crentes"
que só tem uma experiência religiosa ou outra substituição da
verdade de salvação só em Cristo (Mt 7.15-29). Há muita especulação
de quem é "a senhora eleita". Alguns dizem que é a igreja, e
os filhos são as igrejas que foram organizadas por ela. Outros dizem
que é uma senhora na casa da qual a igreja reúne. Mas pode ser só uma
mãe cristã a quem João está escrevendo. Cada leitor precisa chegar
à sua própria conclusão. Sendo uma epistola à uma mãe cristã
parece o mais conveniente. 7. 3 João
Tema:
Praticando a Verdade Tempo:
90 a. C. + ou - Autor:
João, O Presbítero Ensinamento: Há
três homens mencionados nesta epístola que podem nos exortar muito: Gaio - (At 19.29;
20.4; Rm 16.23; 1 Co 1.14) um nome comum no mundo Romano tanto quanto
José é um nome comum na América latina hoje. Por isso, não sabemos
com exatidão se este Caio em 3 João é o mesmo que Paulo e Lucas
mencionaram. De Gaio, podemos
saber que é amado pelo João (v. 1), "andas na verdade" (v.
2), cuidava dos "estranhos" (v. 5) [que eram servos do Senhor,
viajando e pregando (v. 7), que depois deram testemunho nas igrejas do
"seu amor" (v. 6)], e era preocupado com o mal que estava
andando na igreja ao ponto de precisar de ser animado de focalizar
continuamente o seu esforço à sua obediência e deixar os que
praticavam o mal receber de Deus o fruto das suas ações (v. 11). De Gaio aprendemos
que praticar a verdade pode ser cansativo (v. 2), e que servindo o
Senhor em amor com tudo que tem alegra muito os servos de Deus. Devemos
proceder "fielmente em tudo o que fazes" (v. 5) fazendo
tudo pelo "seu Nome" (v. 7). Amando o Senhor com o que temos,
e sendo fiel nisso pelo seu Nome, tornamos ser "cooperadores da
verdade" (v. 8). Diótrefes - não
mencionado por nome em nenhuma outro lugar. Deste homem podemos saber
que ele "procura ter entre eles o primado" (v. 9), proferiu
contra João "palavras maliciosas" (v. 10) e não quis
participar no cuidado dos "estranhos" (v. 5) que eram
"irmãos (v. 10), e até quis proibir os outros de cuidar dos irmãos
lançando estes "fora da igreja" (v. 10). Das ações deste
homem na igreja podemos aprender que entre a igreja pode existir os que
amam mais a si (incrédulos - "não tem visto a Deus" v. 11;
Mt 7.23). Quando existe estes devemos aprender de não seguir "o
mal, mas o bem" (v. 11). Não desvie de fazer o bem por causa
dos que fazem o mal. Deus cuidará destes. Demétrio - Um homem
do mesmo nome é mencionado também em Atos 19.24, 38. Não sabemos se
é o mesmo ou não. Se foi o mesmo podemos dar graças a Deus pela a sua
salvação pois agora este anda segunda "a mesma verdade" (v.
12). Podemos aprender de Demétrio que mesmo as nossas obras na igreja não
destaquem tanto quanto os outros o praticar da verdade nos marca como um
verdadeiro testemunho e este testemunho alegra os outros que estão si
esforçando de praticar a verdade. Sempre convém praticar a verdade.
8. Judas
Tema: Batalhando
pela Fé Tempo: 65-68
a. D. (?) - Huckabee Autor:
Judas foi um nome muito comum no Novo Testamento: (1) Judas Iscariotes.
(2) Judas, "não o Iscariotes" João 14.22, talvez o mesmo de
Lebeu Mt 10.3 (Tadeu e Judas sendo um nome por igual) que foi um apóstolo
e irmão de Tiago, Lc 6.16; At 1.13. (3) Judas o irmão de Jesus, Mt
13.55; Mc 6.3. (4) Judas, o galileu, At 5.37. (5) Judas de Damasco, At
9.11. (6) Judas, chamado Barsabás, At 15.22,27. É muito provável que
o autor deste livro é o terceiro na lista. Jesus tinha outro irmãos,
mas ele foi o primogênito Sl 68.9; Mt 13.55; Mc 6.3 Ensinamento: Há
muito comum entre a escritura de Pedro, especialmente ( Pedro 2) e este
de Judas. Pedro fala que "haverá também falsos doutores, que
introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor
que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição" (2
Pd 2.1). Judas fala destes "homens ímpios, que convertem em
dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor
nosso, Jesus Cristo." (V.4). Retrato do
falso: v. 4 desprezam a graça
de Deus e negam a Deus na pessoa de Jesus Cristo v. 8 contaminam a
sua carne e rejeitam qualquer superioridade v. 10 dizem mal do
que não sabem e usam o que sabem para proveito do pecado v.11-13 tem aparência
sem efeito v. 16 operam as
obras da carne (Gl 5.19-21) v. 18 crentes na
confissão mas sem o Espírito Como Deus
cuida dos falsos:
v. 5 destruiu os que
não creram no deserto (Moisés) v. 6 reservou na
escuridão e em prisões eternos até ao juízo os anjos que caíram v. 7 deu os de
Sodoma e Gomorra para sofrerem a pena do fogo eterno (Gn 19.24-25) Nossa reação
diante dos falsos: v. 3
batalhar pela fé
na vida: v 21 vive a verdade v. 9 não entra na
carne v. 22 não esquece
da compaixão batalhar pela fé
esperando que o Senhor faz a justiça: v. 9 O Senhor te
repreenda v. 14,15 Deus fará
juízo contra todos os ímpios v. 24,25 Deus é
poderoso Portanto:
mantenha-se firme na fé e não siga os que serão destruídos por Deus.
Temos a palavra de Deus e não há razão de desviarmos da verdade por
qual vem a severidade do juízo de Deus. D. A Epístola
Profética Apocalipse
1. Apocalipse
Tema:
A Revelação de Jesus Cristo ou Cristo Tomando o que É dEle Tempo:
95 d. C. Autor:
João, O Teólogo (titulo e 1.4) escreveu este enquanto estava exilado
na ilha de Patmos (1.9) Este é o mesmo que
escreveu o Evangelho de João e as três epistolas (1, 2 e 3 João). Ele
escreveu às sete igrejas na Ásia (1.4,11) Ensinamento:
O resumo do livro
(1.7) mostra:
alguns
em arrependimento - Rm 11:26; Zac 12:10
O
plano do livro se vê em 1:19: 1. As que tens visto
(passado) capítulo 1 2. As que são
(presente) capítulos 2,3 3. As que depois hão
de acontecer (futuro) capítulos 4-22 Os sinais e visões
que têm no livro são símbolos que expressam realidades e verdades
reais. O Tempo presente
2.1-3:22 O Arrebatamento –
4.1 A Tribulação –
4.2-18.24 A Segunda Vinda
-19.1-21 O Milênio -20.1-6 A Guerra de Gog e
Magogue – 20.7-10 O Julgamento Final -
20.11-15 O Porvir Eterno -
21,22 |
Descrição
dos Livros
Alguns termos importantes e seus significados,
Você Sabia que a Biblia?,
Comprovando a veracidade do Novo Testamento,
A Septuaginta,
Língua e manuscritos do Novo Testamento,
Traduções da Bíblia para o português,
Os Manuscritos do Mar Morto,
Introdução da Bíblia.